TJAL - 0717758-19.2020.8.02.0001
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Juiz Thiago Augusto Lopes de Morais
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Polo Passivo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
07/08/2025 00:00
Intimação
DESPACHO Nº 0717758-19.2020.8.02.0001 - Recurso Inominado Cível - Maceió - Recorrente: Estado de Alagoas - Recorrido: JAIRO MANOEL DOS SANTOS FILHO - 'Despacho À Secretaria, para que certifique o trânsito em julgado e, posteriormente, providencie a baixa dos autos ao Juízo de origem.
Maceió, datado e assinado eletronicamente.
Ana Florinda Mendonça da Silva Dantas Juíza Presidente' - Des.
Presidente da Turma Recursal Unifcada -
24/04/2025 16:36
Juntada de Documento
-
12/03/2025 00:00
Intimação
DESPACHO Nº 0717758-19.2020.8.02.0001 - Recurso Inominado Cível - Maceió - Recorrente: Estado de Alagoas - Recorrido: JAIRO MANOEL DOS SANTOS FILHO - 'D E C I S Ã O Inicialmente, convém salientar que o Recurso Extraordinário somente é cabível nas hipóteses estabelecidas no art. 102, inciso III, alíneas a, b, c e d da Constituição Federal, que abaixo transcrevo: Art. 102.
Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: [...] III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Nesse contexto, ressalte-se que a decisão proferida nas Turmas Recursais somente poderá ser reexaminada através de Embargos Declaratórios ou por meio de Recurso Extraordinário.
As decisões das Turmas Recursais, portanto, constituem a última instância ordinária, nos termos do Enunciado nº 63 do FONAJE, que assim orienta: Contra decisões das Turmas Recursais são cabíveis somente os embargos declaratórios e o Recurso Extraordinário.
O Superior Tribunal de Justiça, através da Súmula nº 203, consolidou o entendimento de não ser cabível o Recurso Especial contra decisão dos Colégios Recursais dos Juizados Especiais: Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais.
Demonstrado o cabimento do recurso, passo a análise dos requisitos de admissibilidade.
Primeiramente, verifica-se que o presente recurso foi interposto dentro do prazo legal e que o mesmo é dispensado do recolhimento de preparo.
Superados esses requisitos de admissibilidade passo ao exame dos demais pressupostos.
Compulsando os autos, constata-se que a recorrente interpôs o presente recurso, com fulcro no art. 102, III, a, da CF e arts. 1.029 e seguintes do CPC, haja vista seu inconformismo com as decisões proferidas, afirmando que houve ofensa aos arts. 23, II, 198 e 109, I, da Constituição Federal.
Prevê o art. 102, III, a, da Constituição Federal a possibilidade de interposição de Recurso Extraordinário quando houver ofensa a dispositivo constitucional.
Ressalta-se, todavia, que não se trata de qualquer contrariedade mas, de ofensa direta à norma constitucional.
Cabe, no caso, o ensinamento dos professores Fredie Didier Jr e Leonardo José Carneiro da Cunha: A contrariedade, nesse caso, deve ser direta e frontal, não cabendo recurso extraordinário, por ofensa indireta ou reflexa.
O próprio texto constitucional tem de ter sido ferido, diretamente, sem que haja lei federal de permeio.
Em outras palavras, se, para demonstrar a contrariedade a dispositivo constitucional, é preciso, antes, demonstrar ofensa à norma infraconstitucional, então foi essa que se contrariou, e não aquela. (Didier Jr., Fredie; Cunha, Leonardo José Carneiro da.
Curso de Direito Processual Civil: Meios de impugnação às decisões judiciais e processo nos tribunais.
Salvador: JusPODIVM, 2006, vol. 3).
Analisando os autos, verifica-se que o tema abordado no Recurso Extraordinário já está pacificado no Supremo Tribunal Federal.
Nesse contexto, o Supremo Tribunal Federal se posicionou de forma clara ao estabelecer a repercussão geral da questão, concluindo que a responsabilidade dos entes federativos pelo fornecimento de medicamentos, próteses ou tratamento, sejam estes incorporados ou não à lista do SUS, é solidária.
No presente caso, o Acórdão proferido por esta Turma manteve a sentença de primeiro grau que determinou o fornecimento do tratamento solicitado pelo Estado, em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal.
Posto isto, com base no art. 1.030, I, a, do CPC, INADMITO o Recurso Extraordinário, negando-lhe seguimento.
Publique-se e intimem-se as partes.
Maceió, assinado e datado digitalmente.
Ana Florinda Mendonça da Silva Dantas Juíza Presidente' - Des.
Presidente da Turma Recursal Unifcada - Rodoviária -
26/09/2022 17:08
Certidão sem Prazo
-
09/09/2022 14:00
Arquivado Definitivamente
-
09/09/2022 13:52
Expedição de
-
12/07/2022 18:34
Ciente
-
12/07/2022 13:15
Juntada de Documento
-
30/06/2022 00:30
Juntada de Petição de
-
25/06/2022 06:08
Expedição de
-
25/06/2022 06:08
Expedição de
-
14/06/2022 18:30
Autos entregues em carga ao
-
14/06/2022 18:30
Confirmada
-
25/05/2022 14:51
Certidão sem Prazo
-
25/05/2022 14:31
Mérito
-
24/05/2022 16:52
Não Conhecimento de recurso
-
24/05/2022 15:05
Expedição de
-
23/05/2022 19:06
Expedição de
-
23/05/2022 14:00
Julgado
-
09/05/2022 15:13
Expedição de
-
03/05/2022 14:14
Inclusão em pauta
-
03/05/2022 13:29
Despacho
-
23/03/2022 14:21
Despacho
-
18/03/2022 09:56
Atribuição de competência
-
15/03/2022 16:40
Expedição de
-
10/03/2022 18:00
Expedição de
-
10/03/2022 14:00
Retirado de pauta
-
25/02/2022 19:14
Expedição de
-
02/02/2022 16:18
Inclusão em pauta
-
01/02/2022 15:12
Despacho
-
12/01/2022 17:45
Conclusos
-
12/01/2022 17:44
Ciente
-
01/12/2021 18:00
Juntada de Documento
-
01/12/2021 00:06
Expedição de
-
19/11/2021 05:31
Confirmada
-
18/11/2021 18:16
Ato ordinatório praticado
-
01/10/2021 11:14
Incidente Cadastrado
-
01/10/2021 11:13
Incidente Cadastrado
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
01/10/2021
Ultima Atualização
11/03/2025
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
DECISÃO • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 0746826-09.2023.8.02.0001
Colegio Santa Ursula LTDA
Julio Cesar de Melo
Advogado: Arthur de Melo Toledo
1ª instância - TJAL
Ajuizamento: 31/10/2023 11:45
Processo nº 0800279-48.2025.8.02.0000
Estado de Alagoas
Neuvalber Jose da Silva
Advogado: Luis Fernando Demartine Souza
2ª instância - TJAL
Ajuizamento: 17/01/2025 14:25
Processo nº 0707229-67.2022.8.02.0001
Companhia de Abastecimento Dzagua e Sane...
Jose Claudio da Silva
Advogado: Valquiria de Moura Castro Ferreira
1ª instância - TJAL
Ajuizamento: 09/03/2022 17:45
Processo nº 0800277-78.2025.8.02.0000
Estado de Alagoas
Weliton dos Santos Souza
Advogado: Luis Fernando Demartine Souza
2ª instância - TJAL
Ajuizamento: 17/01/2025 12:37
Processo nº 0701049-62.2024.8.02.0034
Condominio Residencial Recanto das Rosas
Joao Paulo Veira
Advogado: Antonio Luiz de Hollanda Rocha
1ª instância - TJAL
Ajuizamento: 08/08/2024 10:36