TJCE - 3001183-08.2024.8.06.0151
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) 6ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Polo Passivo
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
25/06/2025 00:00
Intimação
Comarca de Quixadá Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Quixadá INTIMAÇÃO VIA DIÁRIO ELETRÔNICO PROCESSO: 3001183-08.2024.8.06.0151 CLASSE: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)POLO ATIVO: MARCOS ANTONIO DA SILVA GOMES REPRESENTANTES POLO ATIVO: MARCOS ANTONIO DA SILVA GOMES - CE27085-A POLO PASSIVO:ANTONIO FLAVIO JACOME HOLANDA REPRESENTANTES POLO PASSIVO: RICARDO ALEXANDRE PINHEIRO COSTA - CE15547-A Destinatários:RICARDO ALEXANDRE PINHEIRO COSTA - CE15547-A FINALIDADE: Intimar o promovido acerca do ato ordinatório proferido nos autos do processo em epígrafe. Prazo: 05 dias.
OBSERVAÇÃO: Quando da resposta a este expediente, deve ser selecionada a intimação a que ela se refere no campo "Marque os expedientes que pretende responder com esta petição", sob pena de o sistema não vincular a petição de resposta à intimação, com o consequente lançamento de decurso de prazo.
Para maiores informações, favor consultar o Manual do PJe para Advogados e Procuradores em http://portal.trf1.jus.br/portaltrf1/processual/processo-judicial-eletronico/pje/tutoriais.
QUIXADÁ, 24 de junho de 2025. (assinado digitalmente) Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Quixadá -
19/06/2025 12:21
Remetidos os Autos (por julgamento definitivo do recurso) para juízo de origem
-
19/06/2025 12:21
Juntada de Certidão
-
19/06/2025 12:21
Transitado em Julgado em 19/06/2025
-
19/06/2025 01:05
Decorrido prazo de RICARDO ALEXANDRE PINHEIRO COSTA em 18/06/2025 23:59.
-
28/05/2025 00:00
Publicado Intimação em 28/05/2025. Documento: 20026323
-
27/05/2025 00:00
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 27/05/2025 Documento: 20026323
-
26/05/2025 08:15
Expedida/certificada a comunicação eletrôinica Documento: 20026323
-
24/05/2025 01:09
Decorrido prazo de MARCOS ANTONIO DA SILVA GOMES em 23/05/2025 23:59.
-
02/05/2025 00:00
Publicado Decisão em 02/05/2025. Documento: 19893640
-
01/05/2025 00:00
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 01/05/2025 Documento: 19893640
-
01/05/2025 00:00
Intimação
EMENTA.
DIREITO DO CONSUMIDOR.
RECURSO INOMINADO.
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C COM PEDIDO INDENIZATÓRIO POR DANO MORAL.
DIREITO DE VIZINHANÇA.
INTERVENÇÃO DE VIZINHO NA PROPRIEDADE.
DESTRUIÇÃO PARCIAL DE MURO.
RÉU REVEL.
COMPROVAÇÃO DAS ALEGAÇÕES INICIAIS.
PROVA SUFICIENTE PARA O JUÍZO DE CERTEZA.
PROVA DOCUMENTAL ROBUSTA.
TESE RECURSAL DESPROVIDA DE SUPEDÂNEO.
DANO MORAL ARBITRADO NA ORIGEM.
RAZOÁVEL E PROPORCIONAL.
RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE.
FONAJE. 102.
RECURSO NÃO CONHECIDO.
CONDENAÇÃO DA RECORRENTE NAS CUSTAS E HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS FIXADOS EM 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, MAS COM A COBRANÇA E EXIGIBILIDADE SUSPENSAS (CPC 98 § 3.º).
I.
CASO EM EXAME 1.
Recurso inominado do réu objetivando reforma da sentença que acolheu o pedido autoral por dano moral e material, relativo a direito de vizinhança II.
QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2.
A questão em discussão consiste em saber se há abalo moral e material demonstrado nos autos.
III.
RAZÕES DE DECIDIR 3.
Alegações iniciais comprovadas.
Destruição parcial de muro. 4.
Dano moral arbitrado na origem.
Razoável e proporcional.
IV.
DISPOSITIVO E TESE 5.
Recurso do réu não conhecido.
Tese de julgamento: "Autor que demonstrou com prova suas assertivas iniciais.
Réu revel que não conseguiu comprovar sua tese recursal." Dispositivos relevantes citados: CPC/15, art. 373, 932. Jurisprudência relevante citada na Decisão: Enunciado Fonaje 102 Dispensado o relatório na forma do art. 46 da Lei 9099/95.
DECISÃO MONOCRÁTICA 1.
A parte autora comprovou com extensa prova documental (id. 19594897 e seguintes) suas alegações, interferência do vizinho em sua propriedade através de vídeos e fotos, onde houve derrubada de parte de seu muro pelo promovido, o que ultrapassa seu ônus processual, art. 373, I, CPC.
Sobreveio ainda efeito material da revelia, pois quando citado o réu, este deixou de se manifestar nos autos. 2.
Em recurso o réu apresentou a seguinte tese. "A situação que ocorre no Conjunto Villa Baquit, que atinge a casa do promovido e dos demais vizinhos, foram ocasionadas pelo autor que fechou a passagem de água das chuvas (fluvial) que se acumulam em praticamente todas as casas do conjunto e a vazão dessas ocorriam por uma passagem que passava por baixo da casa do autor que por sua vez e por seu arbítrio, fechou/intupiu a passagem de agua prejudicando todos os moradores do conjunto.
Aproprias filmagens e fotos juntadas pelo autor demonstram o local onde o mesmo fechou (fotos e vídeos ID nº 86665740 e seguintes) Inicialmente vale frisar que essas casas foram construídas em regime de conjunto, então as casas são conjuntas, quando os transeuntes e moradores vão dobrar para a Villa é uma descida, as casas na parte de cima são mais altas, então todas essas casas tinha estruturas de escoamento de água de telhado , por que elas são em regime de casa de conjunto, a água dos telados cai em um corredor, nesse corredor tem uns ralos que a água desce para parte externa da rua, fluxo normal, só que como são casas em conjuntos e o vizinho/promovido fez uma obra na casa de baixo e entupiu essa passagem de agua, então estar acumulando água na casa do promovido/condenado, é um palmo e meio de água no final do corredor por que a casa é mais alta e o escoamento de água da telha é pra baixo, consequentemente está entrando água na casa da outra casa vizinha a casa da parte autora, conforme declaração da vizinha do imóvel (casa) anterior a do autor juntada em conjunto com esse recurso, por que acumula água ela sobe para a altura de parede e escoa para dentro da cozinha, por que o vizinho da casa de baixo tirou a galeria de água pluvial que tinha no canto da casa, que era no pé do muro da casa da declarante/vizinha por ser em regime de conjunto" 3.
As alegações apresentadas apontam que o conserto do autor em sua residência prejudicou todos vizinhos.
A tese não foi comprovada nos autos, seja porque o réu foi revel seja porque das provas colacionadas não se consegue extrair as alegações recursais do recorrente. É a hipótese onde não se consegue desconstituir o direito autoral, art. 373, II, CPC. 4.
De fato a situação narrada e comprovada é capaz de se constituir em abalo indenizável por atacar emaranhado de variáveis que compõe o acervo dos direitos da personalidade.
O erro causou constrangimentos em local inclusive inviolável, a residência autoral, ficando preenchidos os requisitos da responsabilidade civil. 5.
No caso, se me afigura legítimo o patamar em que fixada a indenização, R$ 2.000,00 (id. 19594921), pois se revela, razoável, adequada e proporcional às circunstâncias do fato, capaz de ressarcir a parte autora dos danos sofridos e punir a ré, de forma a evitar sua reiteração na prática ilícita. 6.
Saliente-se que, nos casos desse jaez, está dentro das atribuições do relator não conhecer do recurso por decisão monocrática, quando o recurso manifestamente improcedente, conforme entendimento do Enunciado 102 do FONAJE: "O relator, nas Turmas Recursais Cíveis, em decisão monocrática, poderá negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em desacordo com Súmula ou jurisprudência dominante das Turmas Recursais ou da Turma de Uniformização ou ainda de Tribunal Superior, cabendo recurso interno para a Turma Recursal, no prazo de cinco dias (Alterado no XXXVI Encontro - Belém/PA)", aplicando-se, por empréstimo, a regra prevista no art. 932, III, primeira parte, do CPC: " Art. 932.
Incumbe ao relator: III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; " 7.
Ante o exposto, tendo em conta a manifesta improcedência do recurso, NÃO CONHEÇO do recurso inominado, mantendo a sentença que o faço nos termos do art. 932, III, primeira parte, do CPC e Enunciado 102/FONAJE. 8.
Condeno a parte recorrente nos honorários sucumbenciais que fixo em 10% sobre o valor da causa, na forma do art. 55 da Lei 9.099/95, mas com a cobrança e exigibilidade suspensas em virtude da gratuidade da justiça ora deferida (art. 98, § 3.º, CPC). Intimem. Fortaleza/Ce, na data cadastrada do sistema. Juiz Antônio Cristiano de Carvalho Magalhães Relator -
30/04/2025 22:42
Expedida/certificada a comunicação eletrôinica Documento: 19893640
-
30/04/2025 22:42
Expedida/certificada a intimação eletrônica
-
30/04/2025 22:42
Não conhecido o recurso de Recurso inominado de ANTONIO FLAVIO JACOME HOLANDA - CPF: *34.***.*32-87 (RECORRIDO)
-
21/04/2025 11:36
Conclusos para decisão
-
21/04/2025 11:36
Cancelada a movimentação processual Conclusos para despacho
-
15/04/2025 16:49
Recebidos os autos
-
15/04/2025 16:49
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
15/04/2025
Ultima Atualização
30/04/2025
Valor da Causa
R$ 0,00
Detalhes
Documentos
Decisão • Arquivo
Decisão • Arquivo
Decisão • Arquivo
Sentença • Arquivo
Decisão • Arquivo
Decisão • Arquivo
Despacho • Arquivo
Decisão • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 3000035-78.2022.8.06.0135
Hilda Maria de Araujo Braz
Banco Bradesco S.A.
Advogado: Mara Susy Bandeira Almeida
1ª instância - TJCE
Ajuizamento: 18/06/2024 13:23
Processo nº 3000614-81.2024.8.06.0094
Azul Linhas Aereas Brasileiras S.A.
Roberto da Silva Duarte
Advogado: Flavio Igel
2ª instância - TJCE
Ajuizamento: 30/05/2025 10:13
Processo nº 3000614-81.2024.8.06.0094
Ramon Alves da Silva
Azul Linhas Aereas Brasileiras S.A.
Advogado: Calebe Mauricio de Oliveira Almeida
1ª instância - TJCE
Ajuizamento: 10/06/2024 18:22
Processo nº 0012016-35.2012.8.06.0062
Victor Leandro Silva Lopes (Rep. por SUA...
Municipio de Cascavel
Advogado: Antonio Haroldo Guerra Lobo
1ª instância - TJCE
Ajuizamento: 08/05/2012 00:00
Processo nº 3001654-78.2022.8.06.0091
Augusto Cezar Ferreira da Silva
Fundo de Investimento em Direitos Credit...
Advogado: Andre Muszkat
1ª instância - TJCE
Ajuizamento: 20/09/2022 17:16