TJMA - 0804070-73.2020.8.10.0001
1ª instância - 3ª Vara da Fazenda Publica de Sao Luis
Polo Ativo
Polo Passivo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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02/06/2025 15:56
Arquivado Definitivamente
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02/06/2025 15:55
Juntada de termo de juntada
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15/05/2025 11:55
Juntada de Informações prestadas
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15/05/2025 11:33
Juntada de termo de juntada
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12/05/2025 16:24
Juntada de petição
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10/05/2025 00:14
Publicado Intimação em 07/05/2025.
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10/05/2025 00:14
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 06/05/2025
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05/05/2025 08:57
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
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05/05/2025 08:56
Ato ordinatório praticado
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05/05/2025 08:48
Juntada de Informações prestadas
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24/04/2025 16:56
Remetidos os autos da Contadoria ao 3ª Vara da Fazenda Pública de São Luís.
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24/04/2025 16:56
Realizado Cálculo de Tributos
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28/03/2025 00:14
Decorrido prazo de MARIA VITORIA DOS SANTOS em 27/03/2025 23:59.
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27/03/2025 00:17
Publicado Despacho (expediente) em 24/03/2025.
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25/03/2025 12:48
Recebidos os Autos pela Contadoria
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25/03/2025 12:47
Ato ordinatório praticado
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22/03/2025 11:10
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 21/03/2025
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20/03/2025 08:49
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
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19/03/2025 10:11
Determinado o arquivamento
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17/03/2025 09:19
Conclusos para decisão
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26/02/2025 22:13
Juntada de Certidão
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24/02/2025 22:22
Juntada de petição
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03/02/2025 01:50
Publicado Intimação em 03/02/2025.
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01/02/2025 00:55
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 31/01/2025
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30/01/2025 12:03
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
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30/01/2025 12:01
Ato ordinatório praticado
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09/12/2024 16:58
Juntada de petição
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19/11/2024 11:30
Expedição de Comunicação eletrônica.
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19/11/2024 11:28
Juntada de termo de juntada
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09/11/2024 11:35
Determinado o bloqueio/penhora on line
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13/08/2024 16:08
Conclusos para despacho
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12/08/2024 10:26
Juntada de Certidão
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05/07/2024 10:02
Juntada de Informações prestadas
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04/07/2024 10:39
Juntada de Certidão
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25/06/2024 16:25
Juntada de petição
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06/05/2024 07:25
Expedição de Comunicação eletrônica.
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23/04/2024 17:23
Juntada de Ofício
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23/04/2024 09:46
Expedição de Comunicação eletrônica.
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22/04/2024 20:18
Juntada de Ofício
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22/04/2024 12:34
Desentranhado o documento
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22/04/2024 12:34
Cancelada a movimentação processual Juntada de Ofício
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16/04/2024 09:10
Transitado em Julgado em 03/04/2024
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28/02/2024 15:39
Juntada de petição
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22/02/2024 11:24
Juntada de petição
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07/02/2024 00:13
Publicado Intimação em 07/02/2024.
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07/02/2024 00:13
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 06/02/2024
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05/02/2024 06:57
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
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05/02/2024 06:56
Expedição de Comunicação eletrônica.
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27/01/2024 21:35
Homologado cálculo de contadoria
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14/08/2023 14:12
Conclusos para decisão
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04/07/2023 15:52
Juntada de petição
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23/06/2023 15:20
Juntada de petição
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16/06/2023 23:46
Publicado Intimação em 16/06/2023.
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16/06/2023 23:46
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 15/06/2023
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15/06/2023 00:00
Intimação
PROCESSO Nº. 0804070-73.2020.8.10.0001 AUTOR: MARIA VITORIA DOS SANTOS Advogado/Autoridade do(a) EXEQUENTE: PAULO ROBERTO COSTA MIRANDA - MA765-A RÉU(S): ESTADO DO MARANHAO DESPACHO Compulsando os autos, observo que o Agravo de Instrumento interposto pelo Estado do Maranhão foi julgado pela 4ª CC do TJMA, a qual negou provimento ao recurso e manteve a decisão agravada em todos os seus termos.
Desse modo, dando-se prosseguimento ao feito, encaminhem-se os autos à Contadoria Judicial deste Fórum para apuração do quantum, levando em consideração a metodologia de cálculos homologada nos autos do Processo nº 14.440/2000, observando-se lapso temporal, o termo inicial 01 de fevereiro de 1998, ou, caso a exequente tenha ingressado no serviço público após a data definida para o início dos cálculos, estes deverão ter por início a data em que ela efetivamente ingressou no serviço público, e termo final 24 de novembro de 2004, no entanto, caso ela tenha entrado em exercício no cargo após esta data final, não deverão ser realizados quaisquer cálculos, devendo este fato ser certificado para os fins de direito.
Juntados os cálculos, digam as partes em 5 (cinco) dias.
Após, conclusos.
Publique-se.
Cumpra-se.
São Luís (MA), Quinta-feira, 15 de Setembro de 2022.
Juiz Itaércio Paulino da Silva Titular da 3ª Vara da Fazenda Pública -
14/06/2023 12:05
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
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14/06/2023 12:05
Expedição de Comunicação eletrônica.
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01/06/2023 11:21
Remetidos os autos da Contadoria ao 3ª Vara da Fazenda Pública de São Luís.
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01/06/2023 11:21
Juntada de Certidão
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19/09/2022 08:22
Recebidos os Autos pela Contadoria
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16/09/2022 20:26
Proferido despacho de mero expediente
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01/06/2022 11:32
Juntada de termo
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01/06/2022 07:30
Conclusos para despacho
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23/05/2022 17:59
Juntada de petição
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16/05/2022 15:49
Juntada de petição
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16/05/2022 01:10
Publicado Intimação em 16/05/2022.
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14/05/2022 00:24
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 13/05/2022
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13/05/2022 00:00
Intimação
PROCESSO Nº. 0804070-73.2020.8.10.0001 AUTOR: MARIA VITORIA DOS SANTOS Advogado/Autoridade do(a) EXEQUENTE: PAULO ROBERTO COSTA MIRANDA - MA765-A RÉU(S): ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.***.***/0001-60) SENTENÇA Trata-se de EXECUÇÃO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA ajuizada por MARIA VITORIA DOS SANTOS, em desfavor do ESTADO DO MARANHÃO, ambos qualificados nos autos, objetivando receber os valores decorrentes da sentença prolatada no processo nº 6542/2005-SINTSEP, que tramitou perante 2ª Vara da Fazenda Pública.
Em síntese, pretende receber os valores pretéritos no montante a ser executado de R$ 30.248,83 (trinta mil, duzentos e quarenta e oito reais e oitenta e tres centavos).
Despacho (ID 28758930), determinando-se a intimação do executado/Estado do Maranhão para impugnar a execução.
Devidamente intimado, o executado/impugnante, alega a prescrição executória; liquidação por cálculo não interrompe a prescrição; ilegitimidade ativa, vez o exequente não integrou a lista de liquidação da sentença no processo coletivo; adesão a Lei Estadual nº 9.664/2012, incorporou as diferenças de URV e excesso de execução.
Intimada para se manifestar acerca da impugnação, o(a) exequente, alegou a não ocorrência da prescrição; homologação dos cálculos; que integra a listagens dos funcionários pois são mais de 10.000; que não renunciou as suas verbas pois não aderiu o plano de cargos e salários.
Vieram conclusos. É o que cabe relatar.
Decido.
Com efeito, a impugnação à execução contra a Fazenda Pública possui previsão no art. 535 do Código de Processo Civil, e tem entre suas possibilidades a alegação de inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação, ou de excesso de execução, conforme preceituam os incisos III e IV.
Na espécie, verifico que a impugnação é tempestiva, não houve manifestação da exequente quanto a impugnação apresentada pelo executado.
Pois bem.
A alegação constante na presente impugnação é primeiramente pautada na afirmação da prescrição da execução.
Pelo que se percebe, o processo principal condenou o executado a uma obrigação de fazer, correspondente a implantar o percentual de URV apurado após liquidação de sentença e a outra em pagar quantia certa correspondente as diferenças da remuneração.
Muito bem.
Pelo comando do acórdão, o processo executivo tem três etapas, sendo a primeira: a realização da liquidação mediante cálculo do contador; a segunda, de obrigação de fazer, correspondente a implantação do percentual apurado e a terceira, obrigação de pagar quantia certa, correspondente aos valores pretéritos.
A fase de liquidação para apuração do percentual de URV teve início através do substituto processual SINTSEP.
Com efeito, após a homologação, o(a) exequente ingressou com a execução de obrigação de fazer e pagar quantia certa.
Não procede o argumento de que o prazo final para apresentação da execução de fazer e pagar quantia certa findou em 04/11/2013, porque o prazo prescricional somente inicia após a homologação dos cálculos.
Acerca do tema, transcrevo a seguinte ementa do STJ: “PROCESSUAL CIVIL.
OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA.
NECESSIDADE.
ELEMENTOS.
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA.
INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL.
REEXAME DE PROVAS.
SÚMULA 7/STJ. 1.
Impossível o conhecimento do Recurso Especial em que se pretende modificar o entendimento do TJRS - no sentido de que a recorrida necessitava realizar apenas cálculos aritméticos -, pois acarreta reexame de fatos e provas, inviável ante o óbice da Súmula 7 do STJ. 2. É pacífico no STJ que o não fornecimento de elementos para liquidar a sentença em poder do devedor resulta em interrupção do prazo prescricional da pretensão executória. 3.
Não se conhece de Recurso Especial em relação à violação ao art. 535 do CPC quando a parte não aponta, de forma clara, o vício em que teria incorrido o acórdão impugnado.
Aplicação, por analogia, da Súmula 284/STF. 4.
Agravo Regimental não provido. (STJ - AgRg no REsp: 1432278 RS 2014/0017965-5, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 09/09/2014, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 10/10/2014).” Sobre a matéria, o Tribunal de Justiça proferiu decisão do Agravo de Instrumento, entendendo que a liquidação da sentença se faça mediante cálculo do contador judicial, decisão essa prolatada em .
Nesta senda, não há que se falar em simples cálculos aritméticos e a prescrição somente poderá ser contada após a homologação dos cálculos.
A homologação do cálculo correspondente a liquidação, que habilita o autor da ação a promover a execução individual da sentença.
Dessa forma não há como acolher a tese de prescrição da execução.
Quanto a alegação de pertencimento a outro sindicato, não se verifica qualquer relação de trabalho com atividade típica de saúde.
O fato de está lotado na Secretaria de Saúde não quer dizer a obrigação de vinculado ao SINDSAUDEMA (O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem e Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde do Estado do Maranhão), pelo qu se vê a requerente é auxiliar de serviços gerais.
DA AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DOS ELEMENTOS PARA A LIQUIDAÇÃO DO PERCENTUAL DEVIDO.
NECESSIDADE DE INDICAÇÃO DAS DATAS DOS PAGAMENTOS EM 1993/1994 MÉTODO DE CÁLCULO UTILIZADO PARA APURAÇAO DO PERCENTUAL.
Interessante observar que o executado/Estado do Maranhão afirmou no tópico anterior ao tratar da prescrição com fundamento de que seria simples cálculos, agora faz vários questionamentos sobre a forma de cálculo utilizado.
Agora, sim, pode-se afirmar que essa questão está preclusa quando da realização dos cálculos para apuração do índice do URV.
O Lugar de discussão deste tema seria na fase de liquidação de sentença para apuração do quantum devido.
Aqui, estamos na fase seguinte, ou seja, de pagar quantia certa.
Quanto as demais questões/alegações, serão apreciadas/enfrentadas em um único tópico a seguir.
No que tange a adesão do(a) exequente ao novo Plano de Cargos e Salários, vou entrar no tema da limitação temporal sobre a implantação dos percentuais na remuneração. É que, de acordo com precedentes do STJ e do STF, este último firmado em sede de "repercussão geral", é possível a limitação temporal das diferenças remuneratórias decorrentes da equivocada conversão de cruzeiro real para URV em razão de posterior reestruturação remuneratória dos servidores, conforme adiante se vê: "AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
JUÍZO DE RETRATAÇÃO.
NOVO CPC ART. 1.030, II.
URV.
CONVERSÃO DE VENCIMENTOS.
SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. ÍNDICE DE 11,98%.
LIMITAÇÃO TEMPORAL.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA PELO STF (RE 561.836/RN).
JUÍZO DE RETRATAÇÃO.
ART. 1.030, INCISO II, DO NOVO CPC.
AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE PROVIDO.
I - O novo Código de Processo Civil dispõe em seu art. 1.030 que: "Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: (Redação dada pela Lei n.º 13.256, de 2016) [...] II - encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos; [...]" II - A jurisprudência desta Corte, "[...] segundo a qual não incide limitação temporal quanto ao direito decorrente das perdas salariais resultantes da conversão em URV, diverge do entendimento firmado pela Suprema Corte, no julgamento definitivo do RE 561.836/RN, sob o regime de repercussão geral, consoante o qual o término da incorporação dos 11,98%, ou do índice obtido em cada caso, na remuneração deve ocorrer no momento em que a carreira do servidor passa por uma restruturação remuneratória, porquanto não há direito à percepção ad aeternum de parcela de remuneração por servidor público' [...]" (REsp n. 867.201/RN, Sexta Turma, Rel.
Min.
Antonio Saldanha Palheiro, DJe de 18/11/2016).
De acordo com o art. 1.030, II, do Novo CPC, em juízo de retratação, dou parcial provimento ao agravo regimental interposto pelo Estado do Rio Grande do Norte para dar parcial provimento ao recurso especial interposto pelos servidores, em menor extensão do que o anterior julgamento, de forma a ajustar o v. acórdão recorrido ao entendimento do eg.
STF proferido no RE n. 561.836/RN. (AgRg no REsp 880.812/RN, Rel.
Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 13/06/2017, DJe 01/08/2017)".
Como mencionado no acenado aresto, o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no RE 561836, com repercussão geral reconhecida, no sentido de que “o término da incorporação dos 11,98%, ou do índice obtido em cada caso, na remuneração deve ocorrer no momento em que a carreira do servidor passa por uma restruturação remuneratória, porquanto não há direito à percepção ad aeternum de parcela de remuneração por servidor público” (RE 561836, Rel.
Min.
LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 26/09/2013, DJe 10-02-2014).
Sobre o tema, embora em primeiro momento adotasse posicionamento diverso, o STJ acabou aderindo à jurisprudência do STF, firmando de forma pacífica, idêntico entendimento.
Assim, deve ser reconhecido que nas ações da presente espécie o prazo prescricional se inicia com a entrada em vigor de norma que reestrutura a carreira, ou seja, com a instituição de um novo regime jurídico remuneratório, devendo ser limitado, inclusive, a existência de possíveis diferenças salariais.
In casu, verifico que houve a reestruturação remuneratória dos servidores Estaduais através das Lei Estadual nº 9.664/2012 – forçoso reconhecer que a limitação do recebimento se fez com mencionado diploma legal.
De igual modo, o pleito autoral de implantação de percentual de reajuste na remuneração do servidor pereceu no exato momento da reestruturação da carreira do servidor estadual concretizada, em 2012, conforme precedente do STF, verbis: (...)“o termo ad quem (final) da incorporação dos 11,98%, ou do índice obtido em cada caso, na remuneração do agente público deve ocorrer no momento em que a sua carreira passar por uma restruturação remuneratória, porquanto não há direito à percepção ad aeternum de parcela de remuneração por servidor público” (RE 561836-ED, Rel.
Min.
LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 18/12/2015, DJe 22-02-2016).
Sobre a temática colocada, importante consignar que o Tribunal de Justiça do Maranhão, revendo seu posicionamento, passou a adotar, recentemente, entendimento idêntico ao do STF e STJ no que diz respeito à limitação temporal da recomposição das perdas salariais decorrentes da equivocada conversão de cruzeiro real em URV, pelo que vejamos: APELAÇÃO CÍVEL.
SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.
PROFESSOR.
CONVERSÃO DOS VENCIMENTOS DE CRUZEIRO REAL PARA URV.
REESTRUTURAÇÃO REMUNERATÓRIA DA CARREIRA.LIMITAÇÃO TEMPORAL.
PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO.
APELO PROVIDO.
I.
O Supremo Tribunal Federal já consolidou entendimento segundo o qual é cabível a limitação temporal do pagamento de parcelas oriundas da conversão da moeda em URV, quando há recomposição nos vencimentos decorrentes de reestruturação financeira da carreira dos servidores.
II.
A carreira do magistério estadual passou por reestruturação por meio da promulgação de dois planos de cargos, carreiras e vencimentos dos professores da rede estadual de ensino, quais sejam: Lei n.° 6.110, de 15/08/1994 (que dispõe sobre o estatuto do magistério de 1º e 2º graus), e Lei n.° 9.860, de 01/07/2013 (que dispõe sobre o estatuto e o plano de carreiras, cargos e remuneração dos integrantes do subgrupo magistério da educação básica).
III.
No caso em apreço, a Lei n.° 6.110/94, que promoveu a primeira reestruturação da carreira da apelado, deve ser tida com termo final de incidência do percentual decorrente da conversão da URV.
IV.
Tendo em vista que a ação somente foi proposta em 2017, seu direito foi atingido pelo lapso prescricional de cinco anos previsto no art. 1° do Decreto-Lei 20.910/32.
V.
Apelo provido.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0805988-20.2017.8.10.0001 – 6ª CC TJMA – Des.
Relator.
JOSÉ JORGE FIGUEIREDO DOS ANJOS.
Data do Julgamento 28.05.2019.
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL.
SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.
PROFESSOR.
CONVERSÃO DOS VENCIMENTOS DE CRUZEIRO REAL PARA URV.
REESTRUTURAÇÃO REMUNERATÓRIA DA CARREIRA.
LIMITAÇÃO TEMPORAL.
POSSIBILIDADE.
OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO.
I.
O Supremo Tribunal Federal já consolidou entendimento segundo o qual é cabível a limitação temporal do pagamento de parcelas oriundas da conversão da moeda em URV, quando há recomposição nos vencimentos decorrentes de reestruturação financeira da carreira dos servidores.
II.
Tanto a jurisprudência dos Tribunais Superiores com desta Egrégia Corte de Justiça são pacíficas no sentido de reconhecer a possibilidade de limitação temporal em razão de posterior reestruturação remuneratória dos servidores, o que, no caso em tela, ocorreu com o advento da Lei n.°Lei nº 6.110, de 15.08.1994.
III.
Como a presente ação somente foi ajuizada em fevereiro de 2017, resta claro que seu direito foi atingido pelo lapso prescricional de cinco anos previsto no art. 1° do Decreto-Lei 20.910/32.
IV.
Não existindo argumentos novos aptos a infirmar os fundamentos da decisão agravada, o agravo interno merece ser desprovido.
AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL N.º0805988-20.2017.8.10.0001. 6ª CC do TJMA; Des.
Relator.
JOSÉ JORGE FIGUEIREDO DOS ANJOS.
Data do Julgamento 19.12.2019.
EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO.
SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL.
PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL -" AFASTADA.
INCORPORAÇÃO DO PERCENTUAL DE 11,98% NA REMUNERAÇÃO EM DECORRÊNCIA DA ERRÔNEA CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV.
PRESCRIÇÃO RECONHECIDA EM SENTENÇA-" MANUTENÇÃO.
APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA.
UNANIMIDADE.
I - Preliminar de nulidade da sentença por violação ao devido processo legal que deve ser afastada, eis que o objetivo do julgamento liminar de improcedência é o encerramento de demandas repetitivas, tendo como fundamento os princípios da economia processual e a celeridade, por possibilitar o encerramento definitivo da demanda mesmo antes da complementação da relação processual, como previsto no artigo 332 do Código de Processo Civil.
Na hipótese, verifica-se que a demanda é repetitiva, bem como o tema a ser examinado trata apenas de matéria de direito, o que dispensa a fase de instrução processual.
Preliminar rejeitada.
II O Supremo Tribunal Federal posicionou-se em sede de julgamento do Recurso Extraordinário nº 561.836/RN com repercussão geral, fixando limitação temporal para pagamento de perda salarial decorrente da conversão em URV, visto que não há percepção ad eternum de parcelas de remuneração por servidor público, sendo o termo ad quem para pleitear eventual pagamento das diferenças remuneratórias a data de vigência da lei que reestruturou os vencimentos da carreira.
III - In casu, verifica-se que as leis municipais que reestruturaram a carreira dos servidores são de dezembro de 2010 para servidores da educação e maio de 2011, para os demais servidores públicos.
A apelante ingressou com a exordial em 29/08/2017, quando já decorrido o prazo prescricional, eis que servidora do Poder Executivo Municipal tinha até o ano de 2016 para buscar o amparo legal.
IV - Nesse contexto, a prescrição deve ser reconhecida, mantendo-se a sentença por seus próprios termos e fundamentos.
V - Apelação conhecida e desprovida.
Unanimidade.
ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Senhores Desembargadores da Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por votação unânime, em rejeitar a preliminar suscitada, conhecer e negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Desembargador Relator.
Participaram do julgamento os Senhores Desembargadores José Barros de Sousa, Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe (Presidente) e Kleber Costa Carvalho (convocado).
Funcionou pela Procuradoria-Geral de Justiça a Dra.
Sâmara Ascar Sauaia.
Sala das Sessões da Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em 28 de janeiro de 2019".
CIVIL.
PROCESSO CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
OMISSÃO NO ACÓRDÃO.
RECOMPOSIÇÃO SALARIAL.
URV.
PROFESSORES DA REDE ESTADUAL.
REESTRUTURAÇÃO NA CARREIRA.
ABSORÇÃO DE PERDAS SALARIAIS.
ENTENDIMENTO DO STF.
ACÓRDÃO MODIFICADO.
EMBARGOS PROVIDOS.
I - O artigo 1.022, inciso II do Código de Processo Civil, estabelece que cabem Embargos de Declaração para suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz ou Tribunal de ofício ou a requerimento; II - Em casos anteriores, seguindo precedentes deste Tribunal de Justiça do Maranhão adotei a tese de ser devida a recomposição salarial, mesmo para cargos que obtiveram reajustes posteriores à conversão monetária, não acatando a compensação ou limitação temporal por leis que reajustaram a remuneração dos servidores.
Todavia, o Supremo Tribunal Federal deu nova interpretação sobre a possível compensação com limitação temporal ao direito de recomposição dos vencimentos.
III - Na espécie, a inicial afirma que a apelada é servidora vinculado ao Poder Executivo, do cargo do magistério, requerendo a recomposição em suas remunerações, de percentual a ser apurado em liquidação de sentença.
Por outro lado, o Estado do Maranhão, ora apelante, demonstra que houve a reestruturação de cargos e vencimentos da carreira do magistério estadual pelas Leis nº 6.110/94 e 9.860/13, absorvendo-se qualquer perda pretérita.
IV - Desse modo, não há outro caminho que não o de modificar o entendimento adotado no Acórdão embargado para conceder os efeitos infringentes aos presentes embargos e, por consequência reformar a sentença, julgando improcedentes os pleitos autorais.
Embargos providos. (Embargos de Declaração na Apelação nº 0854681-69.2016.8.10.0001, 5ª Câmara Cível do TJMA, Rel.
José de Ribamar Castro.
DJe 25.04.2019).
PROCESSO CIVIL.
AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL.
URV.
SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.
PROFESSOR.
LEI DE REESTRUTURAÇÃO DO CARGO E REMUNERAÇÃO.
LIMITAÇÃO TEMPORAL.
RECURSO IMPROVIDO. 1.
A jurisprudência dos Tribunais Superiores entende que é possível a limitação temporal das diferenças remuneratórias decorrentes da equivocada conversão do salário em URV em razão de posterior reestruturação remuneratória dos servidores (EDcl no REsp 1229353/MG, Rel.
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 02.02.2017, DJe 08.02.2017). 2.
No caso, houve a reestruturação da carreira do magistério estadual por meio da promulgação de dois planos de cargos, carreiras e vencimentos dos professores da rede estadual de ensino, instituídos mediante as Leis nos 6.110, de 15.08.1994 (que dispõe sobre o estatuto do magistério de 1º e 2º graus), e 9.860, de 01.07.2013 (que dispõe sobre o estatuto e o plano de carreiras, cargos e remuneração dos integrantes do subgrupo magistério da educação básica), sendo a ação somente foi ajuizada em 2017. 3.
A lei que reestrutura o cargo não precisa fazer menção expressa à incorporação das diferenças relativas à conversão em URV na reestruturação do cargo, bastando a existência da lei estabelecendo novo regime remuneratório, com valores expressos em reais para que se enquadre nos termos jurisprudenciais. 4.
Recurso improvido. (Agravo Interno na Apelação Cível nº 0808048-43.2017.8.10.0040, 1ª Câmara Cível do TJMA, Rel.
Kleber Costa Carvalho.
DJe 19.03.2019).
AGRAVO INTERNO.
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
URV.
SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.
PROFESSOR.
REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO.
LIMITAÇÃO TEMPORAL.
OCORRÊNCIA.
IMPLANTAÇÃO DE ÍNDICE DE REAJUSTE.
IMPROCEDÊNCIA.
DIFERENÇAS RETROATIVAS.
PRESCRIÇÃO.
RECURSO IMPROVIDO. 1.
A jurisprudência dos Tribunais Superiores entende que é possível a limitação temporal das diferenças remuneratórias decorrentes da equivocada conversão de cruzeiro real para URV em razão de posterior reestruturação remuneratória dos servidores.
Precedentes do STF (firmado em sede de repercussão geral) e do STJ. 2.
A carreira do magistério estadual foi reestruturada por meio das Leis nos 6.110, de 15/08/1994, e 9.860, de 01/07/2013, com modificação dos cargos, classes e vencimentos dos professores da rede estadual de ensino. 3.
Considerando que a primeira reestruturação da carreira, cargo e remuneração, deu-se em 15 de agosto de 1994 (Lei nº 6.110), forçoso reconhecer a prescrição quinquenal das diferenças decorrentes da conversão dos vencimentos de cruzeiros reais para URV(Súmula 85/STJ), haja vista que a ação somente foi proposta após o decurso do prazo de 5 anos (30/04/2014). 4.
Nessa mesma data (15/08/1994), extinguiu-se o direito de implantação de percentual de reajuste na remuneração atual dos servidores, por ser o termo final para incorporação do índice eventualmente devido. 5.
Recurso improvido.
ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por votação unânime, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Participaram do julgamento os Senhores Desembargadores Kleber Costa Carvalho e Ângela Maria Moraes Salazar, bem como o Juiz de Direito Mário Prazeres Neto, convocado.
Funcionou pela Procuradoria Geral de Justiça a Dra.
Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro.
São Luís (MA), 1º de março de 2019.
Desembargador Kleber Costa Carvalho Relator (…) Com efeito, na decisão ora recorrida consignei que o Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no RE 561836, com repercussão geral reconhecida, no sentido de que “o término da incorporação dos 11,98%, ou do índice obtido em cada caso, na remuneração deve ocorrer no momento em que a carreira do servidor passa por uma restruturação remuneratória, porquanto não há direito à percepção ad aeternum de parcela de remuneração por servidor público” (RE 561836, Rel.
Min.
LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 26/09/2013, DJe 10-02-2014).
Embora adotasse compreensão diversa, o STJ acabou curvando-se à jurisprudência da Suprema Corte, passando a assentar, de forma pacífica, idêntico entendimento.
Veja-se: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
JUÍZO DE RETRATAÇÃO.
NOVO CPC ART. 1.030, II.
URV.
CONVERSÃO DE VENCIMENTOS.
SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. ÍNDICE DE 11,98%.
LIMITAÇÃO TEMPORAL.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA PELO STF (RE 561.836/RN).
JUÍZO DE RETRATAÇÃO.
ART. 1.030, INCISO II, DO NOVO CPC.
AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE PROVIDO. (...) Na espécie, deve-se ressalvar, portanto, com base na recente jurisprudência do STF e do STJ, a possibilidade de limitação temporal, de modo que o termo ad quem da incorporação será a data de implantação da reestruturação remuneratória (RE 580927-ED, Rel.
Min.
ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 17/02/2017, DJe 14-03-2017; RE 561836-ED, Rel.
Min.
LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 18/12/2015, DJe 22-02-2016; REsp 1703978/SP, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/12/2017, DJe 19/12/2017; REsp 1653048/SP, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/03/2017, DJe 18/04/2017).
In casu, verifico que houve a reestruturação da carreira do magistério estadual por meio da promulgação de dois planos de cargos, carreiras e vencimentos dos professores da rede estadual de ensino, instituídos mediante as Leis nos 6.110, de 15/08/1994 (que dispõe sobre o estatuto do magistério de 1º e 2º graus), e 9.860, de 01/07/2013 (que dispõe sobre o estatuto e o plano de carreiras, cargos e remuneração dos integrantes do subgrupo magistério da educação básica).
Nesse sentido, considerando que a primeira reestruturação da carreira deu-se em 15 de agosto de 1994, forçoso reconhecer a prescrição quinquenal das diferenças decorrentes da conversão dos vencimentos de cruzeiros reais para URV(Súmula 85/STJ), haja vista que a ação somente foi proposta após o decurso do prazo de 5 anos (16/06/2016).
Em verdade, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,“‘o prazo prescricional começa a correr com a entrada em vigor de norma que reestrutura a carreira, com a instituição de um novo regime jurídico remuneratório, limitando a existência de possíveis diferenças salariais’ (AgRg no REsp 1.424.052/SC, Rel.
Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 20/03/2014, DJe 26/03/2014)” (AgInt no REsp 1559028/SP, Rel.
Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/08/2017, DJe 28/08/2017).
Os autores (apelados), portanto, não tem direito ao recebimento dos valores retroativos decorrentes da equivocada conversão de cruzeiro real para URV – que se deu por meio da Lei Federal nº 8.880, de 2705/1994 –, porquanto sua pretensão encontra-se fulminada pela prescrição quinquenal.
Improcedente também o pleito autoral de implantação de percentual de reajuste – a ser apurado em liquidação de sentença – na remuneração atual dos servidores (recorridos), uma vez que seu direito pereceu no exato momento da reestruturação da carreira do magistério estadual concretizada, em 15/08/1994, pela Lei nº 6.110.
Com efeito, “o termo ad quem (final) da incorporação dos 11,98%, ou do índice obtido em cada caso, na remuneração do agente público deve ocorrer no momento em que a sua carreira passar por uma restruturação remuneratória, porquanto não há direito à percepção ad aeternum de parcela de remuneração por servidor público” (RE 561836-ED, Rel.
Min.
LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 18/12/2015, DJe 22-02-2016) 2.
O Município de Mata Roma reestruturou o cargo, carreira e remuneração dos professores municipais por meio da Lei Municipal no 390/2009, passando a ser o limitador temporal para contagem do prazo prescricional para cobranças das diferenças decorrentes da conversão equivocada do salário em URV. 3.
Considerando que a reestruturação da carreira, cargo e remuneração deu-se em 16 de setembro de 2009, forçoso reconhecer a prescrição quinquenal das diferenças decorrentes da conversão dos vencimentos de cruzeiros reais para URV(Súmula 85 do STJ), pois a ação somente foi proposta após o decurso do prazo de 5 anos (06/01/2016). 4.
Ainda diante da referida lei municipal, extingue-se o direito da parte de ter implantado em seus vencimentos o percentual de 11,98%, devendo ser julgado improcedente liminarmente tal pedido (art. 332, inc.
II, CPC), haja vista a existência de julgamento de recurso em sede de repercussão geral. 5.
Recurso improvido. (APC 52626/2017, Rel.
Des.
Kleber Costa Carvalho, Primeira Câmara Cível, julgado em 01/02/2018) (grifei) Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo interno. É como voto.
Por derradeiro, impende destacar que o requerente receberá a diferença salarial da URV desde a data do ajuizamento da ação, obedecido o prazo prescricional, até o advento da Lei Estadual nº 9.664/2012, conforme se observa do histórico funcional da requerente.
Observa-se também que a requerente pertence a Secretaria de Saúde e o percentual apurado de diferença de URV é 2,72%, conforme certidão de ID nº 29320666.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a impugnação à execução, para fixar COMO DATA INICIAL para receber a diferença salarial de URV a data do ajuizamento da ação, obedecido o prazo prescricional retroativo, e data final o advento da Lei Estadual nº 9.664/2012.
Encaminhe-se os autos à contadoria judicial para realização dos cálculos de URV conforme data aqui estipulada.
Como o exequente foi sucumbente em maior parte, fixo honorários de advogado em favor do Estado do Maranhão no percentual de 10% sobre o valor do excesso, suspendendo a execução em face da assistência judiciária.
Observo ainda que os cálculos juntados aos autos não se refere a presente autora da ação, assim sendo, retornem os autos para atualização apontar o excesso ao valor na apresentação da execução.
Sentença não sujeita a remessa necessária.
Publique-se.
Registre-se.
Intimem-se.
Cumpra-se.
São Luís (MA), Quarta-feira, 27 de Abril de 2022.
Juiz Itaércio Paulino da Silva Titular da 3ª Vara da Fazenda Pública -
12/05/2022 08:48
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
12/05/2022 08:47
Expedição de Comunicação eletrônica.
-
27/04/2022 17:49
Julgada parcialmente procedente a impugnação à execução de
-
16/09/2021 08:56
Conclusos para decisão
-
02/09/2021 14:32
Remetidos os autos da Contadoria ao 3ª Vara da Fazenda Pública de São Luís.
-
02/09/2021 14:32
Realizado Cálculo de Liquidação
-
05/10/2020 16:06
Recebidos os Autos pela Contadoria
-
02/10/2020 13:57
Juntada de petição
-
16/09/2020 00:12
Publicado Despacho (expediente) em 15/09/2020.
-
16/09/2020 00:12
Disponibilizado no DJ Eletrônico em #(data)
-
11/09/2020 13:03
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
04/09/2020 16:27
Proferido despacho de mero expediente
-
19/03/2020 11:42
Conclusos para decisão
-
19/03/2020 11:42
Juntada de Certidão
-
17/03/2020 16:30
Juntada de petição
-
11/03/2020 12:48
Expedição de Comunicação eletrônica.
-
04/03/2020 15:18
Outras Decisões
-
05/02/2020 10:26
Conclusos para despacho
-
05/02/2020 10:26
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
05/02/2020
Ultima Atualização
15/06/2023
Valor da Causa
R$ 0,00
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