TJPA - 0802423-75.2022.8.14.0061
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Desembargador Jose Torquato Araujo de Alencar
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Polo Passivo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Assistente Desinteressado Amicus Curiae
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
30/10/2023 14:00
Conclusos para decisão
-
30/10/2023 14:00
Recebidos os autos
-
30/10/2023 14:00
Juntada de despacho
-
08/12/2022 19:58
Remetidos os Autos (por julgamento definitivo do recurso) para Baixa ou Devolução de Processo
-
08/12/2022 19:58
Baixa Definitiva
-
08/12/2022 00:12
Decorrido prazo de BANCO FICSA S/A. em 07/12/2022 23:59.
-
01/12/2022 10:22
Juntada de Petição de petição
-
17/11/2022 00:22
Publicado Sentença em 16/11/2022.
-
17/11/2022 00:22
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 17/11/2022
-
14/11/2022 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL N. 0802423-75.2022.8.14.0061 APELANTE: BENEDITA SENA FREITAS ADVOGADO: SANDRO ACÁSSIO CORREIA OAB/PA n° 30727A APELADO: BANCO FICSA S/A (BANCO C6 CONSIGNADO S.A.) ADVOGADO: AINDA NÃO HÁ RELATOR: JUIZ CONVOCADO JOSÉ TORQUATO ARAÚJO DE ALENCAR DECISÃO MONOCRÁTICA APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA – EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO – ADVOCACIA PREDATÓRIA – NÃO CONFIGURAÇÃO – AJUIZAMENTO DE DEMANDA COM O MÍNIMO DE LASTRO PROBATÓRIO – ANULAÇÃO DA SENTENÇA – RETORNO DOS AUTOS PARA REGULAR PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DO FEITO - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM DECISÃO MONOCRÁTICA.
RELATÓRIO Tratam os presentes de recurso de APELAÇÃO CÍVEL, interposto por BENEDITA SENA FREITAS inconformada com a sentença proferida pelo juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial de Tucuruí, que indeferiu a petição inicial.
Em suas razões recursais (ID. 11026318), a apelante aduz que a única irregularidade levantada pelo juízo diz respeito a quantidade de ações movidas pelo causídico, ocorre que, tal fundamento seria de cunho exclusivamente ético profissional, não havendo qualquer irregularidade processual ou de representação que dê causa ao indeferimento da exordial.
Aduz que é inadmissível que o direito de ação da parte autora seja tolhido pelo descontentamento do juízo singular em relação à quantidade de processos protocolados por seu causídico na comarca em que reside, motivo pelo qual requereu o conhecimento e provimento do recurso de apelação cível, para que seja cassada a sentença que extinguiu o feito sem devido processo legal.
Devidamente intimada, a parte apelada não apresentou suas contrarrazões recursais (ID. 11026328) Vieram-me os autos conclusos. É o relatório.
Decido.
Defiro os benefícios da justiça gratuita.
O recurso é cabível (art. 1009 do CPC), tempestivo, preparo dispensado, tendo sido juntadas as peças necessárias, pelo que, preenchidos os pressupostos de admissibilidade, conheço do presente apelo.
Cinge-se a controvérsia recursal à análise da sentença que extinguiu o feito sem resolução de mérito pela suposta prática de advocacia predatória pelo causídico da parte autora.
Com efeito, compete ao relator dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária à Jurisprudência dominante desta e.
Corte ou de Cortes Superiores, conforme redação do art. 133, inciso XII, alínea "d" do Regimento Interno do TJPA.
Após minuciosa análise dos autos, constato que a parte autora demostrou, por meio de documentos juntados (ID. 11026313), que sofre diversos descontos que alega ilegais feitos pela instituição financeira, constituindo, em tese, suposto ilícito perpetrado pelo banco apelado, havendo, em consequência, interesse processual em ver a resolução da demanda ajuizada.
Nesta esteira é a jurisprudência desta Corte: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO COM RESERVA DE MARGEM CONSIGNÁVEL (RMC) E INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM RESTITUIÇÃO DE VALORES EM DOBRO E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO – ADVOCACIA PREDATÓRIA – NÃO CONFIGURAÇÃO – AJUIZAMENTO DE DEMANDA COM O MÍNIMO DE LASTRO PROBATÓRIO – ÔNUS DO BANCO DE DEMONSTRAR A REGULARIDADE DA CONTRATAÇÃO E DA COBRANÇA – ERROR IN JUDICANDO – ANULAÇÃO DA SENTENÇA – RETORNO DOS AUTOS PARA REGULAR PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DO FEITO - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1-Analisando detidamente os autos, observa-se que a parte autora demostrou, por meio de documentos juntados, a ativação da reserva de margem consignável e os referidos descontos ilegais feitos pela instituição financeira, não tendo nesse particular, o banco se desincumbido de comprovar o ônus que lhe competia, previsto no art. 373, inciso II do CPC, isto é, a expressa autorização da parte requerente ou sequer juntado algum contrato firmado entre as partes. 2-Nesse sentido, em que pese seja de conhecimento desta Relatora a atuação do “ad (11314780, 11314780, Rel.
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 2ª Turma de Direito Privado, Julgado em 2022-09-27, publicado em 2022-10-04) APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO COM RESERVA DE MARGEM CONSIGNÁVEL (RMC) E INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM RESTITUIÇÃO DE VALORES EM DOBRO E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO – ADVOCACIA PREDATÓRIA – NÃO CONFIGURAÇÃO – AJUIZAMENTO DE DEMANDA COM O MÍNIMO DE LASTRO PROBATÓRIO – ÔNUS DO BANCO DE DEMONSTRAR A REGULARIDADE DA CONTRATAÇÃO E DA COBRANÇA – ERROR IN JUDICANDO – ANULAÇÃO DA SENTENÇA – RETORNO DOS AUTOS PARA REGULAR PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DO FEITO - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1-Analisando detidamente os autos, observa-se que a parte autora demostrou, por meio de documentos juntados (ID Nº. 9375762), a ativação da reserva de margem consignável e os referidos descontos ilegais feitos pela instituição financeira, não tendo nesse particular, o banco se desincumbido de comprovar o ônus que lhe competia, previsto no art. 373, inciso II do CPC, isto é, a expressa autorização da parte requerente ou sequer juntado algum contrato firmado entre as partes. (10503861, 10503861, Rel.
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 2ª Turma de Direito Privado, Julgado em 2022-07-26, publicado em 2022-08-03) Isto posto, CONHEÇO DO RECURSO e DOU-LHE PROVIMENTO, a fim de anular a sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Tucuruí/PA, desconstituindo também, por conseguinte, a aplicação de multa por litigância de má-fé, determinando o retorno dos autos à origem para regular prosseguimento do feito.
P.R.I. e C.
Belém (PA), datado e assinado digitalmente.
JOSÉ TORQUATO ARAÚJO DE ALENCAR Juiz Convocado - Relator -
11/11/2022 22:58
Expedição de Outros documentos.
-
11/11/2022 14:46
Provimento por decisão monocrática
-
08/11/2022 13:13
Conclusos para decisão
-
08/11/2022 13:13
Cancelada a movimentação processual
-
15/09/2022 10:33
Cancelada a movimentação processual
-
13/09/2022 09:55
Recebidos os autos
-
13/09/2022 09:55
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
13/09/2022
Ultima Atualização
20/10/2023
Valor da Causa
R$ 0,00
Detalhes
Documentos
Decisão • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Sentença • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Despacho • Arquivo
Sentença • Arquivo
Sentença • Arquivo
Decisão • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Sentença • Arquivo
Sentença • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 0800281-53.2022.8.14.0076
Evencio Jose Moreira dos Santos
Advogado: Abielma Souza Lima Machado
1ª instância - TJPA
Ajuizamento: 16/03/2022 23:23
Processo nº 0800335-19.2022.8.14.0076
Evencio Jose Moreira dos Santos
Banco Pan S/A.
Advogado: Wilson Sales Belchior
1ª instância - TJPA
Ajuizamento: 22/03/2022 01:52
Processo nº 0800321-35.2022.8.14.0076
Manoel Vitor Pereira
Advogado: Abielma Souza Lima Machado
1ª instância - TJPA
Ajuizamento: 21/03/2022 23:47
Processo nº 0800321-35.2022.8.14.0076
Manoel Vitor Pereira
Banco Itau Bmg Consignado S.A.
Advogado: Nelson Monteiro de Carvalho Neto
2ª instância - TJPA
Ajuizamento: 27/10/2023 23:12
Processo nº 0800444-33.2022.8.14.0076
Jose Rodrigues dos Santos
Banco Bradesco S.A.
Advogado: Wilson Sales Belchior
1ª instância - TJPA
Ajuizamento: 29/03/2022 04:54