TJPB - 0804492-82.2024.8.15.2001
1ª instância - 5ª Vara Civel de Joao Pessoa
Polo Ativo
Polo Passivo
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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                                            15/02/2025 02:17 Decorrido prazo de BANCO DO BRASIL S.A. em 13/02/2025 23:59. 
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                                            31/01/2025 20:30 Juntada de Petição de petição 
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                                            23/01/2025 04:48 Publicado Decisão em 23/01/2025. 
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                                            23/01/2025 04:48 Disponibilizado no DJ Eletrônico em 22/01/2025 
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                                            22/01/2025 00:00 Intimação Poder Judiciário da Paraíba 5ª Vara Cível da Capital PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0804492-82.2024.8.15.2001 DECISÃO
 
 Vistos.
 
 No dia 3 de dezembro de 2024, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou uma decisão significativa no âmbito do Recurso Especial nº 2.162.222 – PE, determinando a suspensão de todos os processos em trâmite na Justiça nacional que envolvem a definição de qual parte é responsável pelo ônus da prova em relação à irregularidade de saques em contas individualizadas do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP).
 
 Portanto, a controvérsia está em saber a qual das partes compete o ônus de provar que os lançamentos a débito nas contas individualizadas do PASEP correspondem a pagamentos ao correntista.
 
 Este julgamento refere-se ao Tema Repetitivo nº 1300, afetando diretamente milhares de processos judiciais em curso no país, nos quais cidadãos disputam contra o Banco do Brasil S.A., instituição reconhecida como responsável pela atualização monetária e aplicação de juros sobre os saldos dessas contas.
 
 Desse modo, determino que os autos fiquem suspensos em cartório, por força da mencionada decisão do Egrégio Superior de Justiça.
 
 Cumpra-se.
 
 Juiz(a) de Direito
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                                            13/01/2025 13:18 Processo Suspenso por Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas 13 
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                                            10/01/2025 10:43 Conclusos para decisão 
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                                            10/12/2024 15:32 Juntada de Petição de réplica 
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                                            06/11/2024 08:41 Expedição de Outros documentos. 
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                                            06/11/2024 08:41 Ato ordinatório praticado 
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                                            04/11/2024 10:02 Juntada de Petição de contestação 
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                                            15/10/2024 08:58 Expedição de Outros documentos. 
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                                            18/07/2024 23:10 Juntada de Petição de petição 
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                                            05/07/2024 12:08 Expedição de Outros documentos. 
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                                            29/05/2024 13:02 Concedida a Assistência Judiciária Gratuita a ABRAHAO MARTINS SILVA - CPF: *32.***.*22-20 (AUTOR). 
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                                            29/05/2024 12:11 Conclusos para despacho 
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                                            08/03/2024 22:07 Juntada de Petição de petição 
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                                            23/02/2024 00:08 Publicado Despacho em 23/02/2024. 
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                                            23/02/2024 00:08 Disponibilizado no DJ Eletrônico em 22/02/2024 
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                                            22/02/2024 00:00 Intimação Poder Judiciário da Paraíba 5ª Vara Cível da Capital PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0804492-82.2024.8.15.2001 DESPACHO Vistos, etc.
 
 Pugna o promovente a concessão do benefício da gratuidade judiciária.
 
 No entanto, para o deferimento de tal pretensão, necessária a comprovação da hipossuficiência econômica alegada.
 
 O nosso Egrégio Tribunal de Justiça já consolidou posição de que a declaração de hipossuficiência tem caráter relativo.
 
 Vejamos: Processo nº: 0803759-86.2016.8.15.0000Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO ,(202)Assuntos: [Assistência Judiciária Gratuita]AGRAVANTE: CLORISVALDO FERREIRA DE OLIVEIRA AGRAVADO: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
 
 AÇÃO DE COBRANÇA.
 
 REQUERIMENTO DE GRATUIDADE JUDICIÁRIA.
 
 PRESUNÇÃO RELATIVA DA DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA.
 
 INDEFERIMENTO.
 
 FUNDAMENTO DE QUE O REQUERENTE RECEBE REMUNERAÇÃO QUE PERMITE O PAGAMENTO DAS CUSTAS.
 
 MOTIVAÇÃO QUE, POR SI SÓ, NÃO ELIDE A PRESUNÇÃO DA DECLARAÇÃO DE POBREZA.
 
 REFORMA DA DECISÃO.
 
 DEFERIMENTO DA JUSTIÇA GRATUITA.
 
 PROVIMENTO. 1. “Conquanto para concessão da gratuidade da justiça baste mera declaração do interessado acerca de sua hipossuficiência, é certo que referido documento reveste-se de presunção relativa de veracidade, suscetível de ser elidida pelo julgador que entenda haver fundadas razões para crer que o requerente não se encontra no estado de miserabilidade declarado.” (AgRg no AREsp 330.007/AL, Rel.
 
 Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 14/04/2015, DJe 23/04/2015) 2. “Para o deferimento da gratuidade de justiça, não pode o juiz se balizar apenas na remuneração auferida, no patrimônio imobiliário, na contratação de advogado particular pelo requerente (gratuidade de justiça difere de assistência judiciária), ou seja, apenas nas suas receitas.
 
 Imprescindível fazer o cotejo das condições econômico-financeiras com as despesas correntes utilizadas para preservar o sustento próprio e o da família.” (AgRg no AREsp 257.029/RS, Rel.
 
 Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/02/2013, DJe 15/02/2013) (0803759-86.2016.8.15.0000, Rel.
 
 Des.
 
 Romero Marcelo da Fonseca Oliveira, AGRAVO DE INSTRUMENTO, 4ª Câmara Cível, juntado em 15/12/2016).
 
 AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0806049-40.2017.815.0000.
 
 ORIGEM: 2ª Vara Cível da Comarca da Capital.
 
 RELATOR: Des.
 
 Romero Marcelo da Fonseca Oliveira.
 
 AGRAVANTE: Rafael Maia Muniz da Cunha.
 
 ADVOGADO: Rafael Maia Muniz da Cunha (OAB/PB 22.475) e Maria de Fátima Maia de Vasconcelos (OAB/PB 13.582).
 
 AGRAVADO: Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S.A.
 
 EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
 
 AÇÃO DE COBRANÇA.
 
 PRETENSÃO DE OBTENÇÃO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA.
 
 DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA FINANCEIRA.
 
 PRESUNÇÃO RELATIVA.
 
 CUSTAS A SEREM PAGAS EM DUAS PARCELAS. ÍNFIMO VALOR.
 
 ESTADO DE POBREZA NÃO CARACTERIZADO.
 
 CAPACIDADE DE ARCAR COM O PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS.
 
 PROVIMENTO NEGADO.
 
 Em que pese a declaração de hipossuficiência econômico-financeira ser bastante para a concessão da gratuidade judiciária, tal afirmação é dotada de presunção relativa de veracidade, suscetível de ser afastada quando o juiz tiver razões para crer que o requerente não se encontra em estado de miserabilidade.
 
 Precedentes do Superior Tribunal de Justiça.
 
 Assim, ausente a prova da necessidade dos auspícios da justiça gratuita, poderíamos extinguir o presente feito, todavia, considerando, o princípio de acesso à Justiça, entendo, por bem, conceder mais um prazo, precisamente de 10 dias úteis, para efeito de que a parte autora junto documentos que possam permitir uma análise mais acurada sobre o pedido de justiça gratuita, inclusive, sua condição de miserabilidade e/ou mesmo se o pagamento das custas importará em comprometimento de suas condições econômico-financeiras com as despesas correntes, mensais, utilizadas para preservar o sustento próprio e da família.
 
 Razão pela qual, INTIME-SE o autor para, em 10 (dez) dias úteis, colacionar ao feito, cópia da última declaração do IR, cópia de seu contracheque mais atual ou cópia da carteira de Trabalho, ou ainda, qualquer outro documento que possibilite a análise da concessão do benefício, sob pena de indeferimento do pedido.
 
 Ressalta-se, por oportuno que, no caso de indeferimento poderá a parte requerer o recolhimento das custas de forma parcelada ou, ainda, a sua redução, conforme termos dispostos no do art. 98, §6º do CPC.
 
 João Pessoa, data e assinatura digitais.
 
 ONALDO ROCHA DE QUEIROGA Juiz de Direito
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                                            30/01/2024 11:17 Proferido despacho de mero expediente 
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                                            29/01/2024 17:15 Distribuído por sorteio 
Detalhes
                                            Situação
                                            Ativo                                        
                                            Ajuizamento
                                            29/01/2024                                        
                                            Ultima Atualização
                                            22/01/2025                                        
                                            Valor da Causa
                                            R$ 0,00                                        
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