TJRO - 7007653-41.2020.8.22.0002
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Gabinete Des. Sansao Batista Saldanha
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Passivo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
11/03/2021 12:05
Remetidos os Autos (por julgamento definitivo do recurso) para origem
-
11/03/2021 12:02
Expedição de Certidão.
-
18/02/2021 15:47
Expedição de Certidão.
-
12/02/2021 00:00
Intimação
Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia Coordenadoria Cível da Central de Processos Eletrônicos do 2º Grau Processo: 7007653-41.2020.8.22.0002 Apelação (PJE) Origem: 7007653-41.2020.8.22.0002 - Ariquemes / 4ª Vara Cível Apelante: Energisa Rondônia - Distribuidora de Energia S.A.
Advogado: Jurandyr Cavalcante Dantas Neto (OAB/SE 6101) Apelado: Ederval Roberto Goulart Cunha Relator: DESEMBARGADOR SANSÃO SALDANHA Distribuído por sorteio em 14/10/2020 DECISÃO
Vistos. Trata-se de recurso de apelação contra a sentença que, ao indeferir a inicial da ação de constituição de servidão administrativa, porque não atendida a decisão de emenda e por ser inepta a inicial, julgou extinto sem resolução do mérito o processo (art. 485, I, II e IV, do CPC) e condenou a apelante ao pagamento das custas. Em razões recursais, sustenta que 1 – não encontrou registro de propriedade em nome do apelado, mas não tem dúvida de que este é parte legítima para figurar no polo passivo da ação, porque foi com ele que negociou desde o início a obtenção de passagem; 2 – o art. 16 do Decreto-Lei 3.365/41, citado na sentença, não faz referência que o legitimado a figurar no polo passivo da ação seja o proprietário registral; e 3 – delimitou o imóvel objeto desta ação. Pede a concessão de tutela, em caráter de urgência, liminarmente.
Após, que seja dado provimento ao apelo, reformando-se a sentença, retornando-se os autos para regular processamento. DECISÃO Foi determinada a emenda da inicial para a apelante “indicar o imóvel objeto da servidão, sua matrícula e a área exata sobre a matrícula que será objeto de registro de servidão administrativa”, “acostar aos autos a matrícula do imóvel objeto da lide e indicar no polo passivo da ação o proprietário registral e seu cônjuge, se houver” e apresentar comprovante de depósito judicial do valor da indenização proposto e das custas iniciais, que foi cumprida parcialmente, sendo apresentado os comprovantes de recolhimento das custas e do depósito. O entendimento dominante no Tribunal é no sentido de que nas “ações de instituição de servidão administrativa não é necessária a apresentação da matrícula do imóvel e a demonstração da propriedade, dado que acarretará apenas no ônus de suportar a servidão e não na perda da propriedade” e que o possuidor – basta o possuidor – é parte legitima a figurar no polo passivo da ação de desapropriação de que se trata, porquanto é quem sofrerá diretamente os efeitos da decisão. Nesse sentido são os precedentes: n. 7007503-60.2020.8.22.0002, n. 7007568-550.2020.8.22.0002, n. 7007110-38.2020.8.22.0002, n. 7004897-59.2020.8.22.0002, n. 7005323-71.2020.8.22.0002, n. 7005169-53.2020.8.22.0002, n. 7005166-98.2020.8.22.0002, n. 7003972-63.2020.8.22.0002, n. 7003476-34.2020.8.22.0002 e n. 7004066-11.2020.8.22.0002. No caso, a apelante ingressou com ação de constituição de servidão administrativa em face do apelado, aduzindo que este é o possuidor do imóvel serviente, que se encontra inserido na “na área das instalações do empreendimento da LD 69 kV ARIQUEMES – BOM FUTURO, com extensão aproximada de 78,6 km, que interligará a Subestação Ariquemes à Subestação Bom Futuro, localizada nos Municípios de Ariquemes e Alto Paraíso, Estado de Rondônia”, delimitando a aérea e apresentando as coordenadas. Esclareceu que é desconhecido o proprietário e, na inicial, já requereu sua citação por edital; disse que o apelado não possui imóveis registrados em seu nome, no município de Ariquemes, juntando certidão negativa de registro de imóveis. Uma das finalidades de apresentação de certidão de inteiro teor é resguardar direito de terceiro, anotando-se na matrícula do imóvel a servidão, de forma que, embora, no caso, não tenha sido apresentada a certidão citada, o imóvel foi devidamente identificado e, eventual constituição de servidão administrativa, não interferirá no direito de terceiro, caso não seja registrado em cartório extrajudicial, posto que a servidão será para a passagem de linha de distribuição de energia, que é facilmente visível e detectada. Contrária a sentença ao entendimento dominante desta Corte, deve ter prosseguimento a ação, legitimando o possuidor do imóvel a figurar no polo passivo, a quem incumbirá tratar sobre a área a ser desapropriada, requerendo eventualmente a realização de perícia para apurar a delimitação da desapropriação e a consequente indenização, e apresentar esclarecimentos da cadeia possessória do imóvel. Assim, nos termos do art. 932 do CPC c/c Súmula 568 do STJ e considerando o direito das partes “de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa”, previsto no art. 4º do CPC, dou provimento monocrático ao recurso para reformar a sentença, determinando o retorno dos autos à origem para prosseguimento do feito, apreciando o pedido liminar de imissão de posse e determinando a citação da parte contrária e demais atos processuais subsequentes. Porto Velho, fevereiro de 2021. (e-sig.) Desembargador Sansão Saldanha Relator -
11/02/2021 08:01
Expedição de Outros documentos.
-
11/02/2021 08:01
Expedição de Outros documentos.
-
10/02/2021 18:21
Provimento por decisão monocrática
-
15/10/2020 10:32
Conclusos para decisão
-
15/10/2020 10:31
Juntada de termo de triagem
-
14/10/2020 19:13
Recebidos os autos
-
14/10/2020 19:13
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
14/10/2020
Ultima Atualização
10/02/2021
Valor da Causa
R$ 0,00
Detalhes
Documentos
DECISÃO • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
SENTENÇA • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 7041653-70.2020.8.22.0001
B. J. Projetos e Empreendimentos LTDA
Municipio de Porto Velho
Advogado: Joao Victor Duarte Salgado
2ª instância - TJRR
Ajuizamento: 06/07/2022 15:31
Processo nº 7041653-70.2020.8.22.0001
Pilar Engenharia LTDA - ME
Municipio de Porto Velho
Advogado: Jose Lopes de Castro
Tribunal Superior - TJRR
Ajuizamento: 21/06/2024 18:00
Processo nº 7041653-70.2020.8.22.0001
Municipio de Porto Velho
B. J. Projetos e Empreendimentos LTDA
Advogado: Fabricio Candido Gomes de Souza
1ª instância - TJRR
Ajuizamento: 30/10/2020 16:35
Processo nº 7004153-62.2019.8.22.0014
Friron - Comercio, Distribuicao e Repres...
Mariluz Rotille
Advogado: Marcio Henrique da Silva Mezzomo
1ª instância - TJRR
Ajuizamento: 27/06/2019 17:09
Processo nº 7001012-59.2019.8.22.0006
Banco do Brasil
Meire Salete Fernandes Quelhas
Advogado: Jessica Goubeti Nabarro
1ª instância - TJRR
Ajuizamento: 05/07/2019 16:11