TRF1 - 1023486-02.2023.4.01.9999
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Gab. 28 - Des. Fed. Euler de Almeida
Polo Ativo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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17/07/2025 12:20
Juntada de Certidão
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16/07/2025 06:17
Juntada de Informação
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16/07/2025 06:17
Transitado em Julgado em 16/07/2025
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16/07/2025 00:12
Decorrido prazo de INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL em 15/07/2025 23:59.
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11/06/2025 00:03
Decorrido prazo de SILVANA PAIXAO DA SILVA em 10/06/2025 23:59.
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20/05/2025 00:00
Publicado Acórdão em 20/05/2025.
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20/05/2025 00:00
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 20/05/2025
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19/05/2025 00:00
Intimação
JUSTIÇA FEDERAL Tribunal Regional Federal da 1ª Região PROCESSO: 1023486-02.2023.4.01.9999 PROCESSO REFERÊNCIA: 7003813-31.2022.8.22.0009 CLASSE: APELAÇÃO CÍVEL (198) POLO ATIVO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL POLO PASSIVO:SILVANA PAIXAO DA SILVA REPRESENTANTE(S) POLO PASSIVO: ALINE MAURA RODRIGUES VIEIRA - RO11949-A e ROGERIA VIEIRA REIS - RO8436-A RELATOR(A):EULER DE ALMEIDA SILVA JUNIOR PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO Gab. 28 - DESEMBARGADOR FEDERAL EULER DE ALMEIDA Processo Judicial Eletrônico APELAÇÃO CÍVEL (198) Nº 1023486-02.2023.4.01.9999 RELATÓRIO O EXMO.
SR.
DESEMBARGADOR FEDERAL EULER DE ALMEIDA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo INSS contra sentença que concedeu salário-maternidade rural (ID 378940659 - Pág. 33 a 37).
Tutela provisória concedida (ID 378940659 - Pág. 11 a 18).
Nas razões recursais (ID 378940659 - Pág. 27 a 31), a parte recorrente pediu a reforma da sentença e sustentou, em síntese, a não comprovação do direito ao benefício previdenciário por prova idônea e suficiente, na forma da legislação de regência e do entendimento jurisprudencial que mencionou.
A parte recorrida apresentou contrarrazões (ID 378940659 - Pág. 20 a 25). É o relatório.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO Gab. 28 - DESEMBARGADOR FEDERAL EULER DE ALMEIDA Processo Judicial Eletrônico APELAÇÃO CÍVEL (198) Nº 1023486-02.2023.4.01.9999 VOTO O EXMO.
SR.
DESEMBARGADOR FEDERAL EULER DE ALMEIDA (RELATOR): Presentes os pressupostos recursais (competência do relator e da turma julgadora, tempestividade, adequação, dialeticidade, congruência e observância das normas pertinentes a eventual preparo recursal).
A concessão do benefício previdenciário intitulado salário-maternidade à segurada especial, que tenha por base atividades rurais, exercidas em regime de economia familiar ou regime equivalente, depende da demonstração, por prova idônea e suficiente (prova documental plena ou ao menos início razoável de prova material contemporânea à prestação laboral confirmada e complementada por prova testemunhal), da qualidade de segurado especial, e observância dos demais requisitos legais da legislação de regência (arts. 11, VII; 39, II; 71 e conexos da Lei 8.213/1991 e § 2º do art. 93 do Regulamento aprovado pelo Decreto 3.048/1999).
O entendimento jurisprudencial dominante estabeleceu os seguintes critérios sobre a idoneidade e suficiência probatória do trabalho rural em regime de economia familiar ou equivalente, aplicáveis subsidiariamente à situação do salário-maternidade, observadas as devidas proporções (comparativamente à aposentadoria por idade e outros benefícios): 1) necessidade de produção de prova documental plena ou início de prova material confirmada e complementada pela prova testemunhal (Súmula 149 do STJ e Súmula 27 do TRF1); 2) mitigação da prova documental legal estabelecida no art. 106 da Lei 8.213/1991; 3) utilização de CTPS como prova plena, quando seus dados forem inseridos no CNIS ou demonstrado o recolhimento de contribuições no período, ou como prova relativa, na forma da Súmula 75 da TNU; 4) contemporaneidade temporal ampliada da prova documental, nos termos da Súmula 577 do STJ c/c Súmulas 14 e 34 da TNU e Tese 2, 11 e 17 da TNU; 5) mitigação da dimensão da propriedade em que se deu a atividade (Tese 1115 do STJ e Súmula 30 da TNU); 6) imediatidade da atividade ao tempo abrangido pelo requerimento, respeitado o direito adquirido quanto ao cumprimento pretérito de todas as condições (Tese 642 do STJ e Súmulas 54 e 11 da TNU c/c art. 5º, XXXVI, da CF/88); 7) extensão da prova material da condição de rurícola em nome de membros do grupo familiar convivente, principalmente cônjuge, companheiros e filhos, assim como pai e mãe antes do casamento ou união estável (Súmula 06 da TNU c/c §4º do art. 16 da Lei 8.213/1991), possibilitada a desconsideração da atividade urbana de membro do grupo familiar convivente quando o trabalho rural se apresentar indispensável para a sobrevivência desse grupo familiar (Teses 532 e 533 do STJ e Súmula 41 do TNU); 8) na situação de atividade intercalada, a relativização de concorrência de trabalho urbano breve e descontinuado do próprio beneficiário ou de membros do grupo familiar convivente (Tese 37 da TNU, Tema 301 da TNU e Súmula 46 da TNU); 9) resguardo da atividade especial própria da mulher casada com marido trabalhador urbano ou mantida por pensão alimentícia deste (Tese 23 da TNU). 10) qualificação da atividade conforme a atividade do empregado e não de acordo com o ramo de atividade do empregador (Tese 115 da TNU), o que possibilita a utilização de vínculos formais de trabalho, com exercício de atividades agrárias, como segurado especial; 11) possibilidade de consideração das atividades rurais exercidas por menor de idade em regime de economia familiar, nos termos da Súmula 5 da TNU e da Tese 219 da TNU (entre 12 e 14 anos até o advento da Lei 8.213/1991, e a partir de 14 anos após a referida data); 12) inclusão da situação do “boia-fria” como segurado especial (Tese 554 do STJ); 13) possibilidade de estabelecimento de residência do grupo familiar do segurado especial em aglomerado urbano, fora do local de exercício das atividades agrárias (inciso VII do art. 11 da Lei 8.213/1991, redação dada pela Lei 11.718/2008).
Os critérios jurisprudenciais que implicam interpretação extensiva à legislação de regência deverão ser aplicados com razoável parcimônia, pois, em dado caso concreto, uma única situação excepcional (quando relevante, intensa e abrangente) ou o conjunto de situações excepcionais (ainda que acessórias e menos abrangentes, quando individualmente consideradas) pode descaracterizar a situação de segurado especial em regime de economia familiar.
Possui especial relevância as Teses 11 e 17 da TNU, nos seguintes termos: Tema 11 da TNU.
A exigência de início de prova material contemporânea para concessão do salário-maternidade à segurada especial pode ser flexibilizada.
Tema 17 da TNU.
A exigência de início de prova material para concessão do salário-maternidade à segurada especial pode ser flexibilizada.
As referidas teses foram potencializadas no julgamento da ADI 2.110, no qual o STF, por maioria, com base no voto do ministro Edson Fachin, declarou a inconstitucionalidade da norma que passou a exigir carência de 10 meses de contribuição para a concessão do salário-maternidade para as trabalhadoras autônomas (contribuintes individuais), para as trabalhadoras rurais (seguradas especiais) e para as contribuintes facultativas.
Para os ministros que acompanharam o voto vencedor em comento, a exigência de cumprimento de carência apenas para algumas categorias de trabalhadoras viola o princípio da isonomia.
Consta da certidão do julgamento da ADI 2.110, no que se refere ao salário-maternidade, o seguinte (original sem destaque): "Decisão: O Tribunal, por maioria, conheceu parcialmente das ADIs 2.110 e 2.111 e, na parte conhecida, (a) julgou parcialmente procedente o pedido constante da ADI 2.110, para declarar a inconstitucionalidade da exigência de carência para a fruição de salário-maternidade, prevista no art. 25, inc.
III, da Lei nº 8.213/1991, na redação dada pelo art. 2º da Lei nº 9.876/1999, vencidos, nesse ponto, os Ministros Nunes Marques (Relator), Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes;".
No caso dos autos, o parto ocorreu em 25/11/2016 (ID 378940659 - Pág. 113) e a parte autora requereu administrativamente o benefício de salário-maternidade na qualidade de segurada especial em 06/03/2017 (ID 378940659 - Pág. 176).
Para comprovar o exercício de atividade rural, foi juntada a seguinte documentação (ID 378940659 - Pág. 148 a 173, 175): ficha de matrícula da autora com indicação de endereço na “Linha FA P 05, Lote 244, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO”, referente aos anos de 2002 a 2007; cadastro da EMATER - RO da unidade familiar de Juscelino Paixão Silva, genitor da autora, com indicação presença da autora no grupo familiar, da profissão de agricultor familiar e de endereço no “AT, Linha FP 05”, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO", com área de 37 ha, datado de 2009; escritura de compra e venda celebrada entre Domingos Trombini de Jesus, terceiro estranho ao processo, e Juscelino Paixão da Silva, genitor da autora, para aquisição de fração de 19.36 ha do imóvel “Lote n° 261, Gleba 01, P.
A.
São Felipe, Gleba Corumbiara, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO” e posterior a tradição denominada “Sítio São Sebastião, Lote 261 - A, Gleba Corumbiara, P.
A.
São Felipe, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO", lavrada em 12/11/2009; instrumento particular de comodato celebrado entre a autora e seu genitor para exploração de 2 alqueires do imóvel “Sítio São Sebastião, Lote n° 261, P.
A.
São Felipe, Gleba Corumbiara, zona rural de São Felipe D’Oeste – RO”, assinado sem reconhecimento de firma em 20/03/2014; ficha cadastral da autora em comércio com indicação de endereço na “linha 45, Setor São João, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO”, realizado em 03/07/2014; cadastro da EMATER - RO da unidade familiar de Juscelino Paixão Silva, genitor da autora, com indicação presença da autora no grupo familiar, da profissão de agricultor familiar e de endereço no “Sítio São Sebastião, Linha 45, Lote 261 - A, Gleba 01, Comunidade São João, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO", com área de 19.36 ha, datado de 2015; notas fiscais de venda de produção em nome de Juscelino Paixão da Silva, genitor da autora, com indicação de endereço no “Sítio São Sebastião, Linha 45, Lote 261, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO", emitidas em 31/12/2015, 31/03/2016, 31/05/2016, 20/09/2016 e 27/08/2017; prontuário eletrônico da autora com indicação de endereço na “Linha 45, Lote 261, Casa 01, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO”, data inicial em 07/06/2016; cartão da gestante da autora com indicação da profissão de agricultora e de endereço na “Linha 45, 08, Lote 261”, datada de 2016; caderneta de saúde da criança do filho da autora com indicação de endereço ilegível e escrita a lápis, data inicial em 04/01/2017; recibo eletrônico de contribuição sindical paga por Juscelino Paixão da Silva, genitor da autora, ao STR de Pimenta Bueno, Primavera de Rondônia e São Felipe D’Oeste - RO, com indicação de endereço no “Lote 261 - A, Linha 45, São Felipe, São Felipe D’Oeste - RO” e data de filiação em 10/01/2009, emitido em 05/07/2017; certidão de quitação eleitoral da autora com indicação da profissão de agricultora e de endereço na “Linha 45, KM 07, Lote 261, zona rural de São Felipe D’Oeste – RO”, emitida em 09/08/2017.
A documentação apresentada configura início razoável de prova material do efetivo exercício de atividade rural, exercidas em regime de economia familiar ou regime equivalente, e a prova testemunhal produzida durante a instrução processual confirma e complementa a prova documental.
Nesse contexto, demonstradas a maternidade, a atividade rural e a qualidade de segurada especial, faz jus a parte autora ao benefício de salário-maternidade.
Honorários advocatícios de sucumbência, quando devidos, na forma da legislação de regência (art. 85 do CPC c/c art. 5º, XXXVI, da CF/88 e Súmula 26 do TRF1), observada eventual inexigibilidade (§3º do art. 98 do CPC).
No âmbito da jurisdição ordinária ou comum, é possível a prolação de provimentos jurisdicionais de ofício quanto à correção monetária, juros de mora e honorários advocatícios de sucumbência (§1º do art. 322 do CPC/2015 e arts. 20 e 293 do CPC/1973 c/c art. 1º da Lei 6.899/1981 e dispositivos legais conexos).
Ante o exposto, nego provimento à apelação do INSS.
Majoro os honorários advocatícios de sucumbência na fase recursal em 1% sobre a mesma base de cálculo da sentença recorrida, “levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal” (§11 do art. 85 do CPC).
A atualização monetária e os juros moratórios, incidentes sobre as parcelas vencidas, devem ser calculados na forma do Manual de Cálculos da Justiça Federal, em sua versão vigente ao tempo da execução do julgado, observadas as determinações legais e jurisprudenciais supervenientes (inclusive Tema 810 do STF, Tema 905 do STJ e art. 3º e conexos da EC 113/2021), o que implica perda de objeto da matéria correlata. É o voto.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO Gab. 28 - DESEMBARGADOR FEDERAL EULER DE ALMEIDA Processo Judicial Eletrônico CLASSE: APELAÇÃO CÍVEL (198) PROCESSO: 1023486-02.2023.4.01.9999 PROCESSO DE REFERÊNCIA: 7003813-31.2022.8.22.0009 RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL RECORRIDO: SILVANA PAIXAO DA SILVA EMENTA PREVIDENCIÁRIO.
APELAÇÃO.
SALÁRIO-MATERNIDADE RURAL.
INÍCIO RAZOÁVEL DE PROVA MATERIAL COMPLEMENTADA POR PROVA TESTEMUNHAL.
REQUISITOS LEGAIS PREENCHIDOS.
BENEFÍCIO DEVIDO. 1.
O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade. 2.
A concessão de salário-maternidade em face de atividades rurais, exercidas em regime de economia familiar ou regime equivalente, depende da demonstração, por prova idônea e suficiente (prova documental plena ou ao menos início razoável de prova material contemporânea à prestação laboral confirmada e complementada por prova testemunhal), da condição de segurado especial, e observância dos demais requisitos legais da legislação de regência (arts. 11, VII; 39, II; 71 e conexos da Lei 8.213/1991 e § 2º do art. 93 do Regulamento aprovado pelo Decreto 3.048/1999). 3.
O parto ocorreu em 25/11/2016 e a parte autora requereu administrativamente o benefício de salário-maternidade na qualidade de segurada especial em 06/03/2017. 4.
Para comprovar o exercício de atividade rural, foi juntada a seguinte documentação: ficha de matrícula da autora com indicação de endereço na “Linha FA P 05, Lote 244, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO”, referente aos anos de 2002 a 2007; cadastro da EMATER - RO da unidade familiar de Juscelino Paixão Silva, genitor da autora, com indicação presença da autora no grupo familiar, da profissão de agricultor familiar e de endereço no “AT, Linha FP 05”, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO", com área de 37 ha, datado de 2009; escritura de compra e venda celebrada entre Domingos Trombini de Jesus, terceiro estranho ao processo, e Juscelino Paixão da Silva, genitor da autora, para aquisição de fração de 19.36 ha do imóvel “Lote n° 261, Gleba 01, P.
A.
São Felipe, Gleba Corumbiara, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO” e posterior a tradição denominada “Sítio São Sebastião, Lote 261 - A, Gleba Corumbiara, P.
A.
São Felipe, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO", lavrada em 12/11/2009; instrumento particular de comodato celebrado entre a autora e seu genitor para exploração de 2 alqueires do imóvel “Sítio São Sebastião, Lote n° 261, P.
A.
São Felipe, Gleba Corumbiara, zona rural de São Felipe D’Oeste – RO”, assinado sem reconhecimento de firma em 20/03/2014; ficha cadastral da autora em comércio com indicação de endereço na “linha 45, Setor São João, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO”, realizado em 03/07/2014; cadastro da EMATER - RO da unidade familiar de Juscelino Paixão Silva, genitor da autora, com indicação presença da autora no grupo familiar, da profissão de agricultor familiar e de endereço no “Sítio São Sebastião, Linha 45, Lote 261 - A, Gleba 01, Comunidade São João, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO", com área de 19.36 ha, datado de 2015; notas fiscais de venda de produção em nome de Juscelino Paixão da Silva, genitor da autora, com indicação de endereço no “Sítio São Sebastião, Linha 45, Lote 261, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO", emitidas em 31/12/2015, 31/03/2016, 31/05/2016, 20/09/2016 e 27/08/2017; prontuário eletrônico da autora com indicação de endereço na “Linha 45, Lote 261, Casa 01, zona rural de São Felipe D’Oeste - RO”, data inicial em 07/06/2016; cartão da gestante da autora com indicação da profissão de agricultora e de endereço na “Linha 45, 08, Lote 261”, datada de 2016; caderneta de saúde da criança do filho da autora com indicação de endereço ilegível e escrita a lápis, data inicial em 04/01/2017; recibo eletrônico de contribuição sindical paga por Juscelino Paixão da Silva, genitor da autora, ao STR de Pimenta Bueno, Primavera de Rondônia e São Felipe D’Oeste - RO, com indicação de endereço no “Lote 261 - A, Linha 45, São Felipe, São Felipe D’Oeste - RO” e data de filiação em 10/01/2009, emitido em 05/07/2017; certidão de quitação eleitoral da autora com indicação da profissão de agricultora e de endereço na “Linha 45, KM 07, Lote 261, zona rural de São Felipe D’Oeste – RO”, emitida em 09/08/2017. 5.
A documentação apresentada configura início razoável de prova material do efetivo exercício de atividade rural, e o depoimento testemunhal colhido na origem confirma e complementa a prova documental, razão pela qual a parte autora tem direito ao benefício previdenciário de salário-maternidade. 6.
Apelação do INSS não provida.
ACÓRDÃO Decide a Nona Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, por unanimidade, negar provimento à apelação do INSS, nos termos do voto do Relator.
Brasília/DF, data e assinatura eletrônicas.
Desembargador Federal EULER DE ALMEIDA Relator -
16/05/2025 16:42
Juntada de petição intercorrente
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16/05/2025 09:54
Expedição de Outros documentos.
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16/05/2025 09:54
Expedida/certificada a intimação eletrônica
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16/05/2025 09:54
Juntada de Certidão
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16/05/2025 09:54
Expedição de Outros documentos.
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16/05/2025 09:54
Expedição de Outros documentos.
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15/05/2025 20:09
Conhecido o recurso de INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - CNPJ: 29.***.***/0423-07 (APELANTE) e não-provido
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08/05/2025 11:36
Deliberado em Sessão - Julgado - Mérito
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08/05/2025 11:31
Juntada de Certidão de julgamento colegiado
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24/03/2025 22:04
Expedição de Outros documentos.
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24/03/2025 21:50
Inclusão do processo para julgamento eletrônico de mérito
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08/01/2024 16:51
Conclusos para decisão
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08/01/2024 15:47
Remetidos os Autos (encerradas atribuições CEJUSC) para 9ª Turma
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08/01/2024 15:47
Juntada de Certidão
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22/12/2023 09:16
Juntada de petição intercorrente
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14/12/2023 19:45
Expedição de Outros documentos.
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14/12/2023 19:10
Ato ordinatório praticado
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14/12/2023 18:08
Recebidos os autos no CEJUSC ou Centros de Conciliação/Mediação
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14/12/2023 18:08
Remetidos os Autos (em diligência) para Núcleo de Conciliação
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14/12/2023 18:08
Juntada de Informação de Prevenção
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11/12/2023 10:51
Recebido pelo Distribuidor
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11/12/2023 10:51
Juntada de Certidão
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11/12/2023 10:51
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
11/12/2023
Ultima Atualização
17/07/2025
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
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