TJPA - 0840842-26.2022.8.14.0301
1ª instância - 3ª Vara de Execucao Fiscal de Belem
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Partes
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Polo Passivo
Partes
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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10/08/2023 13:14
Remetidos os Autos (em grau de recurso) para Instância Superior
-
04/08/2023 08:22
Expedição de Certidão.
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03/08/2023 16:12
Juntada de Petição de contrarrazões
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21/07/2023 11:37
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 03/07/2023 23:59.
-
21/07/2023 11:37
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 03/07/2023 23:59.
-
21/07/2023 06:54
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 29/06/2023 23:59.
-
21/07/2023 06:54
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 29/06/2023 23:59.
-
21/07/2023 03:05
Decorrido prazo de ESTADO DO PARÁ em 27/06/2023 23:59.
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13/07/2023 20:43
Publicado Certidão em 13/07/2023.
-
13/07/2023 20:43
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 13/07/2023
-
11/07/2023 10:45
Expedição de Outros documentos.
-
11/07/2023 10:45
Expedição de Outros documentos.
-
11/07/2023 10:45
Expedição de Certidão.
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09/07/2023 16:25
Juntada de Petição de apelação
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20/06/2023 16:11
Juntada de Petição de petição
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19/06/2023 09:50
Expedição de Outros documentos.
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06/06/2023 01:24
Publicado Sentença em 06/06/2023.
-
06/06/2023 01:24
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 06/06/2023
-
02/06/2023 08:29
Expedição de Outros documentos.
-
02/06/2023 08:29
Expedição de Outros documentos.
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02/06/2023 08:29
Julgado procedente o pedido
-
23/05/2023 09:04
Conclusos para julgamento
-
07/04/2023 09:11
Remetidos os Autos (Cálculo de custas) para Secretaria
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07/04/2023 09:11
Juntada de Certidão
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22/03/2023 13:51
Remetidos os Autos (Cálculo de custas) para UNAJ
-
22/03/2023 13:49
Expedição de Certidão.
-
22/03/2023 13:05
Juntada de Acórdão
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05/11/2022 03:25
Decorrido prazo de ESTADO DO PARÁ em 03/11/2022 23:59.
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05/11/2022 03:25
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 03/11/2022 23:59.
-
05/11/2022 03:25
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 03/11/2022 23:59.
-
04/10/2022 02:16
Publicado Ato Ordinatório em 04/10/2022.
-
04/10/2022 02:16
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 04/10/2022
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30/09/2022 13:52
Expedição de Outros documentos.
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30/09/2022 13:47
Ato ordinatório praticado
-
22/09/2022 12:21
Proferidas outras decisões não especificadas
-
22/09/2022 10:58
Juntada de Decisão
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16/08/2022 12:08
Juntada de Decisão
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28/07/2022 19:40
Juntada de Petição de diligência
-
28/07/2022 19:40
Mandado devolvido entregue ao destinatário
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23/07/2022 02:38
Decorrido prazo de SR. DIRETOR DE ARRECADAÇÃO E INFORMAÇÕES FAZENDÁRIAS (DAIF) em 20/07/2022 23:59.
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18/07/2022 12:04
Juntada de Petição de parecer
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13/07/2022 14:08
Conclusos para decisão
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08/07/2022 11:47
Juntada de Petição de petição
-
08/07/2022 09:04
Expedição de Outros documentos.
-
08/07/2022 08:59
Expedição de Outros documentos.
-
08/07/2022 08:56
Expedição de Certidão.
-
07/07/2022 10:34
Proferidas outras decisões não especificadas
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06/07/2022 18:14
Juntada de Petição de petição
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06/07/2022 17:53
Juntada de Petição de petição
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30/06/2022 13:08
Juntada de Petição de diligência
-
30/06/2022 13:08
Mandado devolvido entregue ao destinatário
-
30/06/2022 13:06
Conclusos para decisão
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27/06/2022 12:25
Recebido o Mandado para Cumprimento
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27/06/2022 10:43
Juntada de Petição de petição
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26/06/2022 05:46
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 22/06/2022 23:59.
-
26/06/2022 05:46
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 22/06/2022 23:59.
-
26/06/2022 04:00
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 21/06/2022 23:59.
-
26/06/2022 04:00
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 21/06/2022 23:59.
-
23/06/2022 12:14
Recebido o Mandado para Cumprimento
-
23/06/2022 11:58
Recebido o Mandado para Cumprimento
-
22/06/2022 13:39
Expedição de Mandado.
-
22/06/2022 13:39
Expedição de Mandado.
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22/06/2022 13:38
Expedição de Outros documentos.
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14/06/2022 04:09
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 13/06/2022 23:59.
-
14/06/2022 04:09
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 13/06/2022 23:59.
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12/06/2022 02:19
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 10/06/2022 23:59.
-
12/06/2022 02:19
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 10/06/2022 23:59.
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12/06/2022 01:28
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 09/06/2022 23:59.
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12/06/2022 01:28
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 09/06/2022 23:59.
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10/06/2022 16:37
Juntada de Petição de petição
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30/05/2022 00:01
Publicado Certidão em 30/05/2022.
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28/05/2022 03:04
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 25/05/2022 23:59.
-
28/05/2022 03:04
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 25/05/2022 23:59.
-
28/05/2022 03:04
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 25/05/2022 23:59.
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28/05/2022 03:04
Decorrido prazo de VERCON INDUSTRIAL LTDA em 25/05/2022 23:59.
-
28/05/2022 00:04
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 28/05/2022
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26/05/2022 08:01
Expedição de Outros documentos.
-
26/05/2022 08:01
Expedição de Outros documentos.
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26/05/2022 08:01
Expedição de Certidão.
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25/05/2022 13:38
Juntada de Petição de petição
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23/05/2022 00:55
Publicado Ato Ordinatório em 23/05/2022.
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22/05/2022 02:51
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 22/05/2022
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21/05/2022 00:28
Publicado Decisão em 19/05/2022.
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21/05/2022 00:28
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 21/05/2022
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19/05/2022 12:15
Expedição de Outros documentos.
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19/05/2022 12:15
Expedição de Outros documentos.
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19/05/2022 09:57
Ato ordinatório praticado
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18/05/2022 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL 0840842-26.2022.8.14.0301 MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120) AUTOR: VERCON INDUSTRIAL LTDA IMPETRANTE: VERCON INDUSTRIAL LTDA IMPETRADO: SR.
DIRETOR DE ARRECADAÇÃO E INFORMAÇÕES FAZENDÁRIAS (DAIF), ILMO.
SR.
DIRETOR DE FISCALIZAÇÃO (DFI) DA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO PARÁ DECISÃO Trata-se de Mandado de Segurança, postulando deferimento de medida liminar, inaudita altera pars, visando, na forma do art. 151, IV, CTN e na Lei nº 12.016/2009, a suspensão da exigibilidade do crédito tributário correspondente ao ICMS/DIFAL exigido pelo Estado do Pará nas operações que tenham como destinatário consumidor final não contribuinte do ICMS, realizadas no curso do ano-calendário de 2022, ou, subsidiariamente, antes de decorrido o prazo de 90 (noventa) dias da publicação da Lei Complementar nº 190/2022.
Narra que o (a) impetrante tem como empresa a venda de mercadorias a consumidores finais, não contribuintes do ICMS, situados no Estado do Pará, se submetendo ao recolhimento do DIFAL – diferencial de alíquota do ICMS.
Sustenta que o Supremo Tribunal Federal, por maioria dos votos, julgou procedente o pedido formulado na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 5469, declarando a inconstitucionalidade formal das cláusulas primeira, segunda, terceira, sexta e nona do Convênio nº 93/15, condicionando a cobrança do DIFAL/ICMS à edição pelo Congresso Nacional de uma lei complementar regulamentadora.
Sustenta ainda que, após aprovação e sanção, a Lei Complementar nº 190/22 foi publicada em 05 de janeiro de 2022, instituindo e regulamentando o DIFAL em âmbito nacional.
Alega, nessa esteira, que, considerando a publicação da referida lei no curso do ano-calendário de 2022, o diferencial de alíquota somente poderá ser exigido a partir do dia 1º de janeiro de 2023, na medida em que tal exação submete-se aos princípios constitucionais tributários da Anterioridade de exercício e Nonagesimal, previstos no art. 150, caput, e inciso III, alínea “a” da Constituição Federal.
Requer como liminar, com fundamento no art. 151, IV do CTN, a suspensão da exigibilidade do crédito tributário correspondente ao ICMS/DIFAL cobrado pelo Estado do Pará nas operações que tenham como destinatário consumidor final não contribuinte de ICMS, realizadas no curso do ano-calendário de 2022, ou, subsidiariamente, antes do decurso do prazo de 90 (noventa) dias da publicação da Lei Complementar nº 190/2022. É o sucinto relatório.
Decido.
A Lei Federal nº 12.016/2009 disciplinou o mandado de segurança individual e coletivo, garantia fundamental da República Federativa do Brasil, em atenção ao art. 5º, LXIX, da CRFB.
Dispõe o art. 1º da supracitada Lei, in verbis: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
No juízo prévio de admissibilidade, não se vislumbra as hipóteses de indeferimento liminar da inicial, previstas nos arts. 5º, 6º, § 5º, e 10 da Lei 12.016/2009.
Assim, sendo admissível o mandamus, passo a análise da liminar requerida na exordial.
Cuida-se de mandado de segurança pelo qual se insurge o (a) impetrante contra a aplicação imediata da Lei Complementar nº 190/2022, sancionada em 04/01/2022, referente à cobrança do ICMS/DIFAL, pela não observância dos princípios constitucionais da anterioridade anual e nonagesimal.
No caso em análise, vislumbra-se a presença dos requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora, consistente na relevância dos motivos em que se assenta o pedido inicial e a possibilidade da ocorrência de lesão irreversível ao direito da impetrante ou dano de difícil reparação (de ordem patrimonial), uma vez que o artigo 146, III, alínea “a” da CF/88, exige que a regulamentação das regras gerais em matéria tributária deve ser realizada por meio de Lei Complementar, e não por meio diverso, como Convênio ou lei ordinária.
Houve evidente contrariedade quando o Convênio ICMS nº 93/2015, diante da EC nº 87/2015, tratou dessas normas gerais, regulamentando o novo tributo, assim como qual seria o seu fato gerador e quem seria o contribuinte.
Da mesma forma, afrontou o disposto no art. 155, §2º, XII, alíneas “a”, “d” e “i”, da CF/88.
Art. 155, CF/88 – Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: §2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XII – cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; (…) d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; (…) i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.
O C.
STF, em decisão proferida no julgamento conjunto do Recurso Extraordinário (RE) 1287019, com repercussão geral (Tema 1093), e da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5469, reconheceu a inconstitucionalidade da cobrança do Diferencial de Alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (Difal/ICMS), introduzida pela Emenda Constitucional (EC) 87/2015, sem a edição de lei complementar para disciplinar esse mecanismo de compensação. “Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou procedente o pedido formulado na ação direta, para declarar a inconstitucionalidade formal das cláusulas primeira, segunda, terceira, sexta e nona do Convênio ICMS nº 93, de 17 de setembro de 2015, do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), por invasão de campo próprio de lei complementar federal, nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Nunes Marques e Gilmar Mendes, e, parcialmente, os Ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux (Presidente).
Em seguida, o Tribunal, por maioria, modulou os efeitos da declaração de inconstitucionalidade das cláusulas primeira, segunda, terceira, sexta e nona do convênio questionado para que a decisão produza efeitos, quanto à cláusula nona, desde a data da concessão da medida cautelar nos autos da ADI nº 5.464/DF e, quanto às cláusulas primeira, segunda, terceira e sexta, a partir do exercício financeiro seguinte à conclusão deste julgamento (2022), aplicando-se a mesma solução em relação às respectivas leis dos estados e do Distrito Federal, para as quais a decisão produzirá efeitos a partir do exercício financeiro seguinte à conclusão deste julgamento (2022), exceto no que diz respeito às normas legais que versarem sobre a cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/2015, cujos efeitos retroagem à data da concessão da medida cautelar nos autos da ADI nº 5.464/DF.
Ficam ressalvadas da proposta de modulação as ações judiciais em curso.
Vencidos, nesse ponto, o Ministro Edson Fachin, que aderia à proposta original de modulação dos efeitos, e o Ministro Marco Aurélio, que não modulava os efeitos da decisão.
Plenário, 24.02.2021 (Sessão realizada por videoconferência - Resolução 672/2020/STF). ” (Grifo nosso.) Desta feita, em 05 de janeiro de 2022 foi publicada a Lei Complementar nº 190/2022, que instituiu e regulamentou o DIFAL, modificando a Lei Kandir.
Em seu art. 3º dispõe que a mesma entra em vigor na data de sua publicação, observado, quanto à produção de efeitos, o disposto na alínea “c” do inciso III do caput do art. 150 da Constituição Federal. É cristalino o fato de que o ICMS deve obediência aos princípios da anterioridade anual e nonagesimal (art 150, III, “b” e “c”, da CF/88).
Mandamentos de otimização estes que estabelecem que a lei que implique nova cobrança ou majoração do tributo somente pode produzir efeitos no ano seguinte e após o decurso de 90 dias, a partir de sua publicação.
Entendo que a forma de cálculo do ICMS nas operações interestaduais quando da remessa ao não contribuinte do imposto equivale a aumento de tributo.
Art. 150, CF/88 – Sem prejuízos de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito federal e aos Municípios: (…) III – cobrar tributos: (…) b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b.
Portanto, uma vez que a publicação da Lei Complementar ocorreu no ano de 2022, imperativo que a exigência pelo Estado do Pará do ICMS/DIFAL, nas operações interestaduais destinadas a consumidores finais não contribuintes somente será válida a partir de janeiro de 2023.
O art. 7º, III, da Lei Federal n. 12.016/2009 prevê: Art. 7º.
Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: […] III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
Vislumbra-se, ainda, a segura reversibilidade da medida liminar, que pode ser revogada ou cassada a qualquer tempo (LMS, art. 7º, § 3º), não se afigurando a necessidade de exigência de caução, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
ANTE O EXPOSTO, sem prejuízo de revogação posterior, face a relevância do fundamento do pedido e a plausibilidade do direito invocado pela parte (fumus boni júris), comprovado pela documentação acostada ao pleito, bem como pelo perigo de dano irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora), consistente nos danos sofridos pelo(a) impetrante, DEFIRO A MEDIDA LIMINAR REQUERIDA, inaudita altera pars, com fundamento no art. 1º e 7º, inciso III, da Lei nº 12.016/2009, para DETERMINAR: 1-A SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO relativos ao DIFAL decorrentes das operações de vendas de mercadorias pelo(a) impetrante a consumidores finais não contribuintes do ICMS situados no Estado do Pará, já ocorridas e futuras, SOMENTE entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022; 2-Que a autoridade apontada como coatora SE ABSTENHA de aplicar qualquer tipo de penalidade ou sanção relativamente aos meses de apuração, ficando o impetrado impedido, exclusivamente em razão dos valores do DIFAL de apreender mercadorias remetidas pelo(a) impetrante a consumidores finais situados no território paraense, nos moldes da súmula nº 323 do STF; INTIME-SE a autoridade coatora para cumprimento da presente decisão, NOTIFICANDO-A para prestar informações no prazo de 10 (dez) dias, bem como dê-se ciência do feito à pessoa jurídica de direito público interessada, por meio de seu representante judicial, nos termos dos incisos I e II do artigo 7º da Lei nº 12.016/2009.
Em caso de descumprimento desta decisão arbitro multa diária cominatória de R$-1.000,00 (mil reais), até o limite de R$ 10.000, 00 (dez mil reais) sujeita à responsabilidade solidária do Estado e do agente ou servidor público que obstar o cumprimento da liminar concedida (art. 537 do CPC).
Após o decurso do prazo para informações, abram-se vista ao Ministério Público, para parecer no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 12 da Lei Mandamental.
Cadastre-se o Estado do Pará no polo passivo para fins de intimação e notificação.
P.R.I.C.
Datado e assinado eletronicamente -
17/05/2022 12:03
Expedição de Outros documentos.
-
17/05/2022 12:03
Concedida a Medida Liminar
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11/05/2022 09:35
Conclusos para decisão
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04/05/2022 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA 4 ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM Processo nº 0840842-26.2022.8.14.0301 Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120) AUTOR: VERCON INDUSTRIAL LTDA e outros IMPETRADO: SR.
DIRETOR DE ARRECADAÇÃO E INFORMAÇÕES FAZENDÁRIAS (DAIF) e outros, Nome: SR.
DIRETOR DE ARRECADAÇÃO E INFORMAÇÕES FAZENDÁRIAS (DAIF) Endereço: Avenida Visconde de Souza Franco, 110, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-000 Nome: ILMO.
SR.
DIRETOR DE FISCALIZAÇÃO (DFI) DA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO PARÁ Endereço: Avenida Visconde de Souza Franco, 110, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-000 DECISÃO Trata-se de Mandado de Segurança impetrado VERCON INDUSTRIAL LTDA., já qualificada à inicial, em face de ato atribuído ao SR.
DIRETOR DE ARRECADAÇÃO E INFORMAÇÕES FAZENDÁRIAS (DAIF) DA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO PARÁ, e ao ILMO.
SR.
DIRETOR DE FISCALIZAÇÃO DA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO PARÁ, visando, em síntese, à suspensão da exigibilidade de crédito tributário correspondente ao ICMS- DIFAL.
Pois bem.
Considerando que o feito em questão busca discutir a legalidade de crédito tributário, reconheço estar envolta a matéria fiscal, cuja competência para conhecer, instruir e julgar a presente ação é das Varas Fiscais da Fazenda Pública da Comarca de Belém, para onde devem ser os autos remetidos, nos termos da Resolução nº. 023/2007, que subdivide as Varas e suas respectivas competências, bem como, nos termos da Resolução nº 012/2013-GP, que em seu art. 1º, parágrafo único, inciso II, assim dispõe: Art. 1º.
A Vara criada pelo art. 2º, I, da Lei n. 7.195, de 18 agosto de 2008 será denominada 7ª Vara da Fazenda Pública e funcionará no Fórum Cível da Capital, com competência para processar e julgar, por distribuição, os feitos que forem parte o Estado do Pará, o Município de Belém e suas autarquias.
Parágrafo único.
Excluem-se da competência da 1, 2, 3 e 7 Varas da Fazenda Pública da Comarca de Belém: I – Execuções Fiscais ajuizadas pelo Estado e Autarquias contra devedores residentes e domiciliados na capital, sem prejuízo do disposto no art. 578 do Código de Processo Civil; II – Mandados de Segurança, Repetição de Indébito, Anulatória do Ato Declarativo da Dívida, Ação Cautelar Fiscal e outras ações que envolvam tributos estaduais; III – Execuções Fiscais ajuizadas pelo Município de Belém e Autarquias contra devedores residentes e domiciliados na capital, sem prejuízo do disposto no art. 578 do Código de Processo Civil; IV - Mandados de Segurança, Repetição de Indébito, Anulatória do Ato Declarativo da Dívida, Ação Cautelar Fiscal e outras ações que envolvam tributos municipais.
Ressalto, por oportuno, que apesar da Resolução acima citada se referir à 7ª Vara da Fazenda Pública, esta restou alterada para 4ª Vara da Fazenda Pública, nos termos da Resolução 025/2014, sem que houvesse, no entanto, qualquer alteração no tocante a sua competência.
Ex postis, declaro-me absolutamente incompetente para processar e julgar o feito, determinando a remessa dos presentes autos a uma das Varas de Execução Fiscal de Belém, com as cautelas legais.
Intime-se.
Remetam-se.
Cumpra-se.
Belém, data registrada no Sistema.
KÁTIA PARENTE SENA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara de Fazenda da Capital - FM -
03/05/2022 12:12
Redistribuído por sorteio em razão de incompetência
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03/05/2022 12:10
Expedição de Outros documentos.
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03/05/2022 12:10
Expedição de Outros documentos.
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03/05/2022 10:04
Declarada incompetência
-
03/05/2022 09:23
Conclusos para decisão
-
03/05/2022 09:23
Expedição de Certidão.
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29/04/2022 17:34
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
03/05/2022
Ultima Atualização
19/06/2023
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
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