TJPA - 0802284-82.2022.8.14.0107
1ª instância - Vara Civel e Empresarial de Dom Eliseu
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Polo Passivo
Partes
Nenhuma parte encontrada.
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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                                            11/07/2025 13:27 Decorrido prazo de BANCO BRADESCO S.A em 13/06/2025 23:59. 
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                                            11/07/2025 13:15 Decorrido prazo de BANCO BRADESCO S.A em 13/06/2025 23:59. 
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                                            17/06/2025 09:20 Arquivado Definitivamente 
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                                            16/06/2025 18:05 Juntada de Petição de petição 
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                                            16/05/2025 10:17 Expedição de Outros documentos. 
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                                            16/05/2025 10:17 Ato ordinatório praticado 
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                                            15/05/2025 12:29 Juntada de contrarrazões 
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                                            17/05/2024 08:09 Remetidos os Autos (em grau de recurso) para Instância Superior 
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                                            17/05/2024 06:47 Decorrido prazo de MARIA MILSA LOPES SILVA em 09/05/2024 23:59. 
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                                            07/04/2024 11:35 Expedição de Outros documentos. 
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                                            07/04/2024 11:35 Ato ordinatório praticado 
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                                            13/03/2024 06:45 Decorrido prazo de BANCO BRADESCO S.A em 12/03/2024 23:59. 
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                                            12/03/2024 21:43 Juntada de Petição de petição 
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                                            20/02/2024 01:02 Publicado Sentença em 20/02/2024. 
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                                            20/02/2024 01:02 Disponibilizado no DJ Eletrônico em 20/02/2024 
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                                            19/02/2024 00:00 Intimação Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará Vara Cível e Empresarial da Comarca de Dom Eliseu Processo nº 0802284-82.2022.8.14.0107 Requerente: MARIA MILSA LOPES SILVA Requerido: BANCO BRADESCO S.A SENTENÇA 1.
 
 RELATÓRIO Cuida-se de “ação declaratória de inexistência de relação contratual c/c repetição de indébito e indenização por danos morais” movida por MARIA MILSA LOPES SILVA em face de BANCO BRADESCO S.A., partes qualificadas nos autos.
 
 Em síntese, o(a) autor(a) alega que é beneficiário(a) do INSS e descobriu a realização de descontos indevidos em seu benefício previdenciário provenientes de um empréstimo pessoal junto ao banco requerido, com parcelas no valor de R$ 150,38 (cento e cinquenta reais e trinta e oito centavos), o qual alega não ter realizado ou autorizado, se tratando de fraude.
 
 Tece arrazoado jurídico e, ao final, requer a declaração de inexistência de relação contratual entre as partes, referente às parcelas impugnadas no valor de R$150,38, assim como, a devolução dos valores indevidamente descontados, em dobro, e a compensação pelos danos morais sofridos.
 
 A decisão inicial ID 84889358 intimou a parte autora para realizar o pagamento das custas iniciais ou comprovar os requisitos da gratuidade de justiça.
 
 A parte autora se manifestou no ID 90603378.
 
 A decisão ID 98466828 concedeu os benefícios da Justiça Gratuita, inverteu o ônus da prova e designou audiência de conciliação.
 
 Em audiência (ID 103191287), não houve proposta de acordo, iniciando-se prazo para contestação da parte requerida.
 
 O banco requerido ofereceu contestação e juntou documentos (ID 105715345 e segs.).
 
 Em sua defesa, arguiu preliminares e, no mérito, aduziu a regularidade da contratação do empréstimo, devidamente anuída e assinada pela parte autora, tendo sido disponibilizado o valor emprestado em sua conta bancária.
 
 Houve réplica (ID 108817832).
 
 Sendo o que tinha para relatar, passo a decidir. 2.
 
 FUNDAMENTAÇÃO Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do convencimento do Juízo (art. 370, CPC), sendo, portanto, desnecessária a produção de outras provas, o caso comporta o julgamento antecipado da lide na forma do art. 355, I, do CPC.
 
 Impende esclarecer que a sua realização não configura faculdade, e sim dever constitucional do Juízo, em atenção ao princípio da razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF).
 
 Deixo de analisar as questões preliminares arguida pela parte requerida, em atenção ao disposto no art. 488 do CPC.
 
 Passo ao exame do mérito.
 
 O caso dos autos se submete ao regime jurídico previsto no Código de Defesa do Consumidor, haja vista que as partes se amoldam nos conceitos de consumidor e fornecedor previstos nos arts. 2º e 3º do CDC.
 
 Vale destacar o enunciado da Súmula n. 297 do STJ: “O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras”.
 
 No caso, verifico ser fato incontroverso a realização de descontos no benefício previdenciário da parte autora, referentes ao contrato vinculado à parte requerida.
 
 Por outro lado, a controvérsia reside na aferição da existência e legalidade da contratação e da eventual responsabilidade civil do(a) Demandado(a).
 
 Não se questiona que nas relações de consumo, a distribuição do ônus da prova não está ligada ao princípio clássico da correlação do que se alega, segundo o qual ao autor incumbe a prova quanto ao fato constitutivo do seu direito e ao réu quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
 
 Nos processos envolvendo lide de consumo, vigorando o princípio da inversão do ônus da prova (artigo 6º, VIII, do CDC), o que deve prevalecer na seara da distribuição do ônus da prova é o princípio da racionalidade ou razoabilidade.
 
 Nesse cenário, exigir do consumidor prova de que não contratou com a instituição financeira demandada significa, em regra, impor ônus, na prática, intransponível.
 
 Esse ônus pertence ao fornecedor, porque mais habilitado para fazê-lo.
 
 Com efeito, é razoável que seja do fornecedor o ônus de provar a formalização da avença, acostando aos autos cópia do contrato ou prova idônea da manifestação válida de vontade da parte contratante.
 
 Vale ressaltar, contudo, que tal situação não afasta o ônus do consumidor de apresentar as provas mínimas de suas alegações, em especial quanto à apresentação de prova documental cuja produção esteja a seu alcance, como é caso dos extratos bancários, documentação de fácil acesso que poderia ser apresentada com a petição inicial, em atenção inclusive ao dever de colaboração com a Justiça (art. 6º, CPC).
 
 Alega a parte autora, em síntese, que não realizou o contrato de empréstimo pessoal que vem lhe gerando descontos mensais no valor de R$ 150,38 (cento e cinquenta reais e trinta e oito centavos), conforme questionado na exordial, tendo apresentado seu extrato de conta INSS (ID 77398393).
 
 A parte requerida, por sua vez, sustenta que a contratação foi regular, a qual foi devidamente assinada pela parte autora e que obteve o crédito do valor emprestado em sua conta bancária, juntando os documentos de ID 105715347.
 
 Para comprovar a contratação, a instituição financeira colacionou cópia da “Cédula de Crédito Bancário – Empréstimo Pessoal com Taxa Prefixada – (Consignação e/ou Retenção – INSS)”, registrado sob n.º 369.552.718 (ID 105715347, p. 1-4), contendo os dados pessoais da parte autora e todos os termos do negócio jurídico pactuado, devidamente assinado.
 
 Juntou, também, documento assinado pela parte autora autorizando a consignação/retenção do valor de R$ 150,38 (cento e cinquenta reais e trinta e oito centavos) mensalmente em seu benefício previdenciário em favor do banco requerido (ID 105715347, p.5), assim como, os documentos de identificação pessoal utilizados no ato da contratação (ID 105715347, p.7), o qual, frise-se, é o mesmo daquele anexado à petição inicial.
 
 Destaco que a assinatura aposta ao contrato é em tudo semelhante às assinaturas constantes dos documentos que acompanham a exordial, em especial ao seu documento de identidade “RG”.
 
 Da leitura do contrato ID 105715347, p. 1-4, nota-se se tratar de um contrato de empréstimo formalizado no dia 10/05/2019, no valor de R$ 5.410,00 (cinco mil, quatrocentos e dez reais), a ser pago em 72 (setenta e duas) parcelas mensais de R$ 150,38 (cento e cinquenta reais e trinta e oito centavos), cujo valor emprestado seria creditado em conta corrente da parte autora (Banco Bradesco, ag.: 1270-0, cc.: 856103-6).
 
 Consigno que a parte autora não fez juntar aos autos os extratos bancários da conta indicada, relativos ao período do contrato controvertido, ou comprovar que a referida conta não existe, limitando-se a dizer que não recebeu o valor do empréstimo.
 
 Tais circunstâncias afastam a verossimilhança das alegações deduzidas pela parte autora, condição para a própria inversão do ônus da prova.
 
 Cumpre esclarecer, nesse ponto, que a inversão prevista no art. 6º, VIII, do CDC, não afasta o ônus do consumidor de apresentar as provas mínimas de suas alegações, em especial quanto à apresentação de prova documental cuja produção esteja a seu alcance, como é caso dos extratos bancários, documentação de fácil acesso que poderia ser apresentada com a petição inicial ou durante a instrução, em atenção inclusive ao dever de colaboração com a Justiça (art. 6º, CPC), a fim de demonstrar não ter recebido os valores dos saques alegados fraudulentos.
 
 Nesse sentido já decidiu o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará: APELAÇÃO CÍVEL.
 
 AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBI-TO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PE-DIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA.
 
 FRAUDE BANCÁ-RIA.
 
 EMENDA DA INICIAL DETERMINADA PARA A JUNTADA DOS EXTRATOS BANCÁRIOS COMPRO-VANDO O DEPÓSITO EM CONTA CORRENTE DO EM-PRÉSTIMO CONSIGNADO.
 
 INÉRCIA DO AUTOR.
 
 PRO-VA DE FÁCIL PRODUÇÃO QUE NÃO JUSTIFICA IN-VERSÃO DO ÔNUS DA PROVA – EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO – RECURSO CONHECI-DO E DESPROVIDO À UNANIMIDADE. 1.
 
 A juntada de extrato bancário é prova de fácil produção. 2.
 
 Não havendo prova de resistência da instituição financeira em fornecer o extrato bancário, não há que se aplicar a inversão do ônus da prova. 3.
 
 Recurso de Apelação conhecido e desprovido, à unanimidade. (TJ-PA - APL: 00050294120188141875 BELÉM, Relator: RI-CARDO FERREIRA NUNES, Data de Julgamento: 19/11/2019, 2ª Turma de Direito Privado, Data de Publicação: 02/12/2019).
 
 A obtenção de extratos bancários é operação de simples realização, podendo ser obtido pelos diversos meios disponibilizados pelas instituições financeiras, como aplicativos de celular, através dos sites dos bancos, por meio de caixa eletrônico ou por atendimento presencial em agência bancária.
 
 No caso específico dos autos, o conjunto probatório já produzido é uníssono no sentido de que a causa de pedir expressa na inicial, consistente na inexistência de contrato com a ré a justificar os descontos no benefício previdenciário da parte autora, não subsiste.
 
 Essa circunstância não decorre unicamente do contrato assinado em nome da parte autora, mas também pelos demais documentos mencionados acima.
 
 De passagem, vale refletir que o Poder Judiciário tem sido acionado excessivamente por vários contratantes de serviços bancários, os quais, muitas vezes, valendo-se do custo/risco zero para o ajuizamento da ação e se aproveitando da inversão do ônus probatório, legitimamente conferido aos consumidores, e de eventual deslize da defesa na juntada de provas, buscam indevidamente a anulação de negócios jurídicos e indenização por danos morais, mesmo tendo efetivamente contratado e recebido o valor correspondente à época.
 
 Não é incomum se observar na prática, por exemplo, nesses casos, a existência de ajuizamento em massa de ações por profissionais de escritórios com sede em outro município ou outro estado, a existência de teses genéricas e narrativa fática não assertiva, a ausência de comprovante de endereço em nome da parte autora, o desconhecimento do processo pela parte demandante, o pedido de dispensa de audiência de conciliação, a ausência da parte autora na audiência de conciliação, um grande lapso temporal decorrido entre a data da celebração do contrato/do desconto realizado e do ajuizamento da ação, ou até mesmo o abandono de processos e o não comparecimento do requerente à audiência UNA (quando sob o rito da Lei nº 9.099/95), mormente quando a parte requerida apresenta a contestação e a documentação correlata ao caso.
 
 Em consulta ao Sistema PJE, vê-se que a parte autora possui 08 (oito) processos vinculados a este Juízo, todos movidos contra instituições financeiras, distribuídos de forma seriada nos dias 06, 07 e 20/02/2018 e 23/11/2022, com petições iniciais que possuem a mesma narrativa fática não assertiva, causa de pedir genérica e pedidos semelhantes, e são acompanhadas basicamente dos mesmos documentos e das mesmas alegações lacônicas de desconhecimento de negócios jurídicos.
 
 Convém registrar, ainda, que tais feitos se somam a mais de 2.700 (dois mil e setecentos) outros processos com características semelhantes (em trâmite ou já arquivados) somente nesta Comarca de Dom Eliseu-PA e patrocinados pela mesma causídica, que possui endereço profissional na cidade de Imperatriz-MA, possuindo ao menos 319 (trezentos e dezenove) partes representadas, a maioria idosos (maior de 60 anos de idade) e do sexo feminino, conforme dados extraídos do painel de monitoramento de demandas repetitivas ou predatórias deste TJPA. É importante esclarecer que a litigância predatória não se configura apenas pelo número excessivo de processos distribuídos no mesmo período ou pela utilização de petições padronizadas, mas também pela distorção dos institutos processuais e do próprio acesso à Justiça, sobretudo quando possível vislumbrar o objetivo de potencialização de ganhos e o abuso no exercício do direito de ação (art. 5º, XXXV, do CF).
 
 Nas palavras de Felipe Albertini Nani Viaro, juiz do TJSP: “É importante observar, a litigância predatória não se estabelece apenas pelo número de processos, mas pela distorção de institutos processuais e a própria ideia de acesso à Justiça, valendo-se da massificação da conduta como forma de potencializar ganhos.
 
 Há uma aposta inerente no sentido de que, sendo vitorioso em alguns casos (o que pode se dar por inúmeras razões, inclusive pela incapacidade da parte contrária de defender-se de tantas demandas) a conduta já gerará ganhos, sendo irrelevante o número de casos em que for derrotado, já que institutos como a gratuidade isentam do custo de ingresso e responsabilidade pela sucumbência”. (VIARO, Felipe Albertini Nani Viaro.
 
 Litigiosidade predatória: o fenômeno das "fake lides".
 
 Disponível em: ).
 
 O Ministro Luis Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal, nos autos da ADI nº 3.995/DF, assim destacou sobre o uso ilegítimo do Poder Judiciário: “O exercício abusivo do direito de deflagrar a jurisdição, a litigiosidade excessiva, a utilização do Judiciário como instrumento para a obtenção de acordos indevidos ou, ainda, para a procrastinação do cumprimento de obrigações implica o uso ilegítimo do Judiciário e a sensação difusa de que a Justiça não funciona.
 
 O volume desproporcional de processos compromete a celeridade, a coerência e a qualidade da prestação jurisdicional e importa em ônus desmedidos para a sociedade, à qual incumbe arcar com o custeio da máquina judiciária”.
 
 A Ministra Nancy Andrighi do Superior Tribunal de Justiça, nos autos do REsp 1.817.845/MS, assim se manifestou sobre o abuso do direito de ação: "(...) O ardil, não raro, é camuflado e obscuro, de modo a embaralhar as vistas de quem precisa encontrá-lo.
 
 O chicaneiro nunca se apresenta como tal, mas, ao revés, age alegadamente sob o manto dos princípios mais caros, como o acesso à justiça, o devido processo legal e a ampla defesa, para cometer e ocultar as suas vilezas.
 
 O abuso se configura não pelo que se revela, mas pelo que se esconde.
 
 Por esses motivos, é preciso repensar o processo à luz dos mais basilares cânones do próprio direito, não para frustrar o regular exercício dos direitos fundamentais pelo litigante sério e probo mas para refrear aqueles que abusam dos direitos fundamentais por mero capricho, por espírito emulativo, por dolo ou que, em ações ou incidentes temerários, veiculem pretensões ou defesas frívolas, aptas a tornar o processo um simulacro de processo."(STJ, REsp: 1817845/MS 2016/0147826-7, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Julgamento: 10/10/2019, T3 - TERCEIRA TURMA, DJe 17/10/2019).
 
 Esse contexto, sem dúvidas, afasta a verossimilhança das alegações da parte autora e desperta cuidados adicionais, a fim de evitar o uso lotérico do Sistema de Justiça e não interferir em transações legais, das quais todas as partes se beneficiaram oportunamente.
 
 Ademais, o tempo decorrido da combatida contratação até o ajuizamento da demanda também não favorece a parte requerente, já que não é razoável que tenha aceitado passivamente, por tanto tempo, descontos supostamente indevidos em seu benefício previdenciário.
 
 Assim, a passividade da autora por extenso período constitui indício de que a contratação foi realmente legal, como alega e comprova suficientemente o banco réu, à luz do art. 422 do CC.
 
 Portanto, considerando a documentação apresentada pela parte requerida, a disponibilização do valor em favor da parte autora, o fato de que a impugnação do contrato apenas se deu mais de 03 (três) ano após a formalização do negócio jurídico, a presença dos elementos do art. 104 do CC e a inexistência de vícios de vontade, entendo por inviável o acolhimento da pretensão inicial para o reconhecimento da inexistência da relação jurídica e, por conseguinte, dos débitos referentes ao contrato.
 
 Quanto aos pedidos de repetição de indébito em dobro e compensação por danos morais, constada a regularidade da contratação (existente, válida e eficaz) e dos descontos realizados, e inexistindo qualquer indicativo de fraude que possa configurar falha na prestação de serviços, não há que se falar em cobrança indevida ou em ato ilícito pela instituição financeira, em atenção ao disposto no art. 188, I, do CC, sendo inviável o acolhimento de tais pretensões.
 
 Assim, a improcedência total dos pedidos da parte autora é medida que se impõe. 3.
 
 DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTES os pedidos formulados na petição inicial e extingo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.
 
 Condeno o(a) autor(a), por ônus de sucumbência, ao pagamento das custas e honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando, no entanto, a exigibilidade da verba suspensa por força do disposto no art. 98, §3º, do CPC.
 
 Na hipótese de interposição de recurso de apelação, por não haver mais juízo de admissibilidade a ser exercido pelo Juízo “a quo” (art. 1.010, CPC), sem nova conclusão, intime-se a parte contrária para oferecer resposta, no prazo de 15 (quinze) dias.
 
 Em havendo recurso adesivo, também deve ser intimada a parte contrária para oferecer contrarrazões.
 
 Após, tudo devidamente certificado, remetam-se os autos à Superior Instância, para apreciação do recurso de apelação.
 
 Havendo o trânsito em julgado, inexistindo outras providências a serem tomadas, certifique-se e arquivem-se os autos.
 
 Determino, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo provimento n. 011/2009, que essa sentença sirva como mandado, ofício, notificação e carta precatória para as comunicações necessárias.
 
 Publique-se.
 
 Registre-se.
 
 Intimem-se.
 
 Cumpra-se.
 
 Dom Eliseu/PA, data da assinatura eletrônica.
 
 PEDRO HENRIQUE FIALHO Juiz de Direito Substituto do Núcleo de Justiça 4.0 – Grupo de Assessoramento e Suporte (GAS) do 1º Grau – Empréstimo Consignado e Contrato Bancário (Portaria n.º 42/2024-GP, de 10 de janeiro de 2024)
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                                            16/02/2024 10:15 Expedição de Outros documentos. 
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                                            16/02/2024 10:15 Julgado improcedente o pedido 
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                                            15/02/2024 08:47 Conclusos para julgamento 
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                                            09/02/2024 13:41 Juntada de Petição de petição 
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                                            13/12/2023 04:49 Decorrido prazo de MARIA MILSA LOPES SILVA em 12/12/2023 23:59. 
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                                            11/12/2023 12:37 Expedição de Outros documentos. 
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                                            11/12/2023 12:37 Ato ordinatório praticado 
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                                            08/12/2023 02:31 Decorrido prazo de BANCO BRADESCO S.A em 07/12/2023 23:59. 
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                                            07/12/2023 09:58 Juntada de Petição de contestação 
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                                            10/11/2023 12:01 Expedição de Outros documentos. 
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                                            30/10/2023 16:23 Proferido despacho de mero expediente 
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                                            27/10/2023 11:50 Audiência Conciliação realizada para 27/10/2023 11:30 Vara Cível da Comarca de Dom Eliseu. 
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                                            26/10/2023 15:04 Juntada de Petição de petição 
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                                            15/09/2023 05:56 Decorrido prazo de MARIA MILSA LOPES SILVA em 13/09/2023 23:59. 
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                                            13/09/2023 06:43 Decorrido prazo de BANCO BRADESCO S.A em 12/09/2023 23:59. 
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                                            28/08/2023 18:02 Juntada de Petição de petição 
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                                            26/08/2023 04:23 Decorrido prazo de BANCO BRADESCO S.A em 25/08/2023 23:59. 
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                                            11/08/2023 14:14 Expedição de Outros documentos. 
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                                            11/08/2023 14:14 Expedição de Outros documentos. 
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                                            11/08/2023 14:12 Audiência Conciliação designada para 27/10/2023 11:30 Vara Cível da Comarca de Dom Eliseu. 
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                                            09/08/2023 18:51 Expedição de Outros documentos. 
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                                            09/08/2023 18:51 Proferidas outras decisões não especificadas 
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                                            07/07/2023 13:38 Conclusos para decisão 
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                                            10/04/2023 22:47 Juntada de Petição de petição 
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                                            06/03/2023 13:23 Expedição de Outros documentos. 
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                                            06/03/2023 13:21 Cancelada a movimentação processual 
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                                            27/01/2023 10:51 Proferidas outras decisões não especificadas 
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                                            23/11/2022 10:41 Conclusos para decisão 
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                                            23/11/2022 10:41 Distribuído por sorteio 
Detalhes
                                            Situação
                                            Ativo                                        
                                            Ajuizamento
                                            23/11/2022                                        
                                            Ultima Atualização
                                            16/05/2025                                        
                                            Valor da Causa
                                            R$ 0,00                                        
Detalhes
Documentos
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