TJRN - 0802339-63.2024.8.20.5129
1ª instância - Juizado Especial Civel, Criminal e da Fazenda Publica da Comarca de Sao Goncalo do Amarante
Polo Ativo
Polo Passivo
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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22/07/2025 13:00
Conclusos para despacho
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05/06/2025 17:39
Juntada de Petição de petição
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31/05/2025 00:29
Decorrido prazo de WILSON CAMPOS RIBEIRO JUNIOR em 30/05/2025 23:59.
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22/05/2025 00:21
Decorrido prazo de CAMILLA DO VALE JIMENE em 21/05/2025 23:59.
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16/05/2025 12:18
Juntada de Petição de petição
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06/05/2025 14:17
Expedição de Outros documentos.
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06/05/2025 14:17
Expedição de Outros documentos.
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05/05/2025 16:17
Extinto o processo por ausência do autor à audiência
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02/05/2025 10:15
Conclusos para julgamento
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02/05/2025 08:20
Audiência Instrução e julgamento realizada conduzida por 30/04/2025 09:10 em/para Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de São Gonçalo do Amarante, #Não preenchido#.
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02/05/2025 08:20
Proferido despacho de mero expediente
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02/05/2025 08:20
Audiência de instrução realizada conduzida por Juiz(a) leigo(a) em/para 30/04/2025 09:10, Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de São Gonçalo do Amarante.
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25/04/2025 14:10
Juntada de Petição de petição
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16/04/2025 18:49
Juntada de Petição de petição
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21/02/2025 08:47
Juntada de Certidão
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19/02/2025 11:31
Juntada de Ofício
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13/02/2025 00:10
Decorrido prazo de CAMILLA DO VALE JIMENE em 12/02/2025 23:59.
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13/02/2025 00:10
Decorrido prazo de CAMILLA DO VALE JIMENE em 12/02/2025 23:59.
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13/02/2025 00:10
Decorrido prazo de WILSON CAMPOS RIBEIRO JUNIOR em 12/02/2025 23:59.
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13/02/2025 00:10
Decorrido prazo de WILSON CAMPOS RIBEIRO JUNIOR em 12/02/2025 23:59.
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30/01/2025 15:18
Juntada de Certidão
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29/01/2025 08:03
Juntada de Certidão
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28/01/2025 15:26
Expedição de Ofício.
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28/01/2025 15:17
Expedição de Outros documentos.
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28/01/2025 15:17
Expedição de Outros documentos.
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28/01/2025 15:16
Ato ordinatório praticado
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28/01/2025 15:10
Audiência Instrução e julgamento designada conduzida por 30/04/2025 09:10 em/para Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de São Gonçalo do Amarante, #Não preenchido#.
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22/01/2025 14:33
Juntada de Petição de petição
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19/12/2024 18:29
Expedição de Outros documentos.
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11/12/2024 10:14
Proferido despacho de mero expediente
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16/09/2024 10:19
Conclusos para decisão
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16/09/2024 10:18
Juntada de Certidão
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13/08/2024 03:52
Decorrido prazo de WILSON CAMPOS RIBEIRO JUNIOR em 12/08/2024 23:59.
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23/07/2024 03:26
Decorrido prazo de WILSON CAMPOS RIBEIRO JUNIOR em 22/07/2024 23:59.
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14/07/2024 03:16
Juntada de Petição de petição
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10/07/2024 10:13
Expedição de Outros documentos.
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10/07/2024 09:02
Juntada de ato ordinatório
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10/07/2024 09:01
Juntada de Certidão
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03/07/2024 17:31
Juntada de Petição de contestação
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01/07/2024 07:57
Publicado Intimação em 01/07/2024.
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01/07/2024 07:57
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 28/06/2024
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01/07/2024 07:57
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 28/06/2024
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28/06/2024 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de São Gonçalo do Amarante Avenida Vereador Aildo Mendes da Silva, 1072, Loteamento Samburá, SÃO GONÇALO DO AMARANTE - RN - CEP: 59290-000 Processo: 0802339-63.2024.8.20.5129 Promovente: JOSE HILDSON OLEGARIO MARTINS Promovido(a): Paraná Banco DECISÃO Trata-se de AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS proposta por JOSE HILDSON OLEGARIO MARTINS em desfavor da Paraná Banco .
Da gratuidade de justiça As causas no juizado especial são gratuitas e primeira instância, assim só haverá pagamento de custas caso haja interposição de recurso, de forma que a análise de gratuidade ou não deve ser analisada perante a turma recursal.
Da Inversão do ônus da prova Inicialmente, importa esclarecer que a relação existente entre a parte autora e as Instituições Financeiras, ora requerida, é de consumo, conforme prevista no art. 3º, § 2º, do CDC, razão pela qual deverão incidir suas disposições.
Isso porque, a parte autora é consumidora do produto fornecido pela demandada.
O STJ sedimentou a discussão no enunciado sumular de sua jurisprudência dominante de nº. 297, verbis: “O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras”.
Sendo assim, a relação jurídica travada entre o banco demandado e a parte autora é relação de consumo, na forma dos arts. 2º e 3º e 29 da Lei n. 8.078/90.
Desta forma, evidente se torna a incidência das regras previstas na mencionada lei para o caso dos autos.
O Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 6º, inciso VIII, estabelece que "são direitos básicos do consumidor: - a facilitação da defesa dos seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando o critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências".
A inversão do ônus da prova pressupõe a presença de alguns requisitos, a saber, alternativamente, a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do consumidor.
Não há, pois, obrigatoriedade de coexistência, segundo doutrina e jurisprudência praticamente uníssonas.
Tais pressupostos vinculam-se à averiguação por parte do Magistrado, de acordo com os argumentos e elementos carreados aos autos, assim como as máximas de experiência.
Analisando a hipótese vertente, encontra-se delineada a hipossuficiência do consumidor diante da situação privilegiada de que desfruta o fornecedor com relação à produção de provas.
No caso em análise, entendo que a autora se encontra em situação de vulnerabilidade e a hipossuficiência perante a parte requerida para a demonstração cabal do fato constitutivo de seu direito, apresentando-se o fornecedor em melhores condições técnicas para provar a existência ou inexistência de contrato firmado.
Todavia, a parte autora deve ter ciência de que a inversão do ônus da prova não a isenta de produzir as provas que lhe são cabíveis.
Inverto o ônus da prova em favor do autor, nos termos do art. 6º, VIII, do CDC.
De acordo com as diretrizes do Código de Processo Civil, é permitido ao magistrado flexibilizar as regras previstas nos dispositivos codificados, desde que se verifiquem insuficientes para a efetivação da tutela jurisdicional (inc.
IV do art. 139 do CPC).
Na maioria dos processos que versam sobre a lide e a pretensão da parte autora, não tem sido realizado acordo nas audiências de conciliação, sendo um ato que tem ensejado, apenas, demora na resolução do feito, no caso, concreto a audiência seria realizada apenas em novembro de 2023.
Desta forma, deixo para determinar a audiência de conciliação caso a parte requerida assim solicite e indique interesse real em conciliar.
DA TUTELA DE URGÊNCIA Dispõe o art. 300 do Código de Processo Civil que, para o deferimento da tutela de urgência, devem estar presentes no processo elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Além desses elementos, prescreve o mencionado artigo que a tutela de urgência não pode ser concedida quando houver perigo de irreversibilidade da medida antecipatória do mérito.
Portanto, uma vez preenchidos os pressupostos legais, impõe-se a concessão da tutela.
Vale salientar, todavia, que nas situações em que a irreversibilidade é para ambas as partes, ou seja, a urgência é tão grave que a espera pela cognição exauriente poderia inviabilizar a utilidade da medida, deve-se considerar, à luz do princípio da proporcionalidade, qual das situações causará maior impacto naquele momento.
Chamo atenção, por fim, para a possibilidade de RESPONSABILIZAÇÃO OBJETIVA DA PARTE QUE PEDIU A TUTELA PROVISÓRIA, pelos eventuais prejuízos causados à parte adversa com a efetivação da medida concedida, se ao final do processo a sentença lhe for desfavorável, ou ocorrer alguma das outras hipóteses previstas nos incisos do artigo 302, do CPC.
Feitas estas considerações, passo à análise da tutela provisória buscada nos autos.
O(A) Juiz(a) deve analisar na tutela antecipatória o grau de probabilidade da pretensão do autor, servindo-se para isso da avaliação dos pontos positivos e negativos do pedido.
Se há prova, e não mera aparência da preponderância dos pontos positivos, tem-se como presentes os princípios autorizadores da tutela antecipatória; em caso contrário, nega-se o pedido, prevalecendo a prudência do Juiz em relação a gravidade da medida a conceder.
No caso dos autos, a parte autora pediu a antecipação de tutela para determinar a suspensão dos descontos em seu benefício previdenciário, em decorrência da não realização de contratação de cartão de crédito junto ao banco requerido, sob pena de prejuízo irreparável e iminente.
Primeiramente, observo que a demandante vem suportando descontos mensais em seu benefício previdenciário, no valor de R$ 71,75 (setenta e um reais e setenta e cinco centavos), pelo valor supostamente emprestado de R$ 2.767,17 (dois mil, setecentos e sessenta e sete reais e dezessete centavos), iniciado em 09/2019, referente ao pagamento de parcelas de empréstimos consignados do contrato nº *60.***.*46-12-331, conforme extrato do INSS ID 121772347.
Diante da documentação apresentada do INSS, percebe-se que os descontos no benefício previdenciário da autora são decorrentes de contrato de cartão de crédito na forma de RMC, tendo sido incluído na margem de consignação na data de 2019.
Não há informação sobre o grau de instrução da autora, porém, diante do documento de identidade percebe-se que a mesma não é analfabeta.
Assim, analisando os documentos acostados aos autos, verifico que ausente se faz um dos requisitos essenciais à concessão da medida requerida, qual seja, o perigo de dano, porquanto não se vislumbra urgência/emergência na medida solicitada.
Os descontos estão sendo efetuados há quase 5 (cinco) anos, mas só agora a autora pede a suspensão dos descontos alegando desconhecimento do contrato de cartão de crédito, razão pela qual considero ausente, neste momento o periculum in mora.
Ausente, portanto, o requisito do risco ao resultado útil do processo, resta prejudicada a análise do fummus boni iuris.
Por fim, destaco a reversibilidade da medida postulada, vez que se trata de uma decisão provisória, REVOGÁVEL NO CURSO DA AÇÃO, a qualquer tempo, de caráter processual, que visa regularizar uma situação aparentemente legítima, por um tempo determinado.
III – DISPOSITIVO Diante do exposto, com fulcro no art. 300 do CPC, INDEFIRO O PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. À Secretaria proceder da seguinte forma: 1 -Cite-se a parte demandada, para, no prazo de 15 (quinze) dias, informar se tem alguma proposta de acordo, especificando, dentre outros detalhes, o valor, a data e a forma de pagamento, podendo, igualmente, requerer a realização de audiência conciliatória.
Caso a parte demandada não tenha proposta de acordo a consignar, ou solicitação de realização de sessão de conciliação, ou ainda, já tendo sido tentada conciliação extrajudicial por qualquer outro meio, a parte deverá, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da citação inicial, apresentar contestação, sob pena de revelia, e indicar provas a produzir, pugnando pelo julgamento antecipado ou pela realização de audiência de instrução, especificando, neste caso, quais as provas que prende produzir.
A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial (CPC, art. 348).
DECRETO a inversão do ônus da prova.
Em consequência, imponho à parte demandada a obrigação de trazer aos autos os documentos que embasam a alegação do direito da parte autora: o contrato ora questionado, com todos os documentos apresentados.
Nesse mesmo prazo, em qualquer das hipóteses supra, DEVERÁ O REQUERIDO PESSOA JURÍDICA PROVIDENCIAR O SEU CADASTRO NO SISTEMA SISCAD-PJ (instruções constantes no sítio https://siscadpj.tjrn.jus.br/), com ful-cro no art. 246, §1º, do CPC, e na forma determinada pela Portaria Conjunta nº 016/18-TJRN/CGJRN; ficando a parte ciente que eventual omissão em relação a esta obrigação poderá implicar em sanção por ato atentatório à dignidade da justiça. 2- Apresentada proposta de acordo, deverá a secretaria intimar o demandante para anuir com a proposta apresentada pelo demandado, no prazo de 5 (cinco) dias.
Com a manifestação da parte autora aceitando a proposta, venham os autos concluso para sentença de extinção por homologação.
OU Caso a parte autora não aceite o acordo, o réu deverá se intimado para apresentar contestação e indicar as provas que pretende produzir, sob pena de revelia, no prazo de 15 (quinze) dias.
OU Se a parte ré requerer a realização de audiência de conciliação, encaminhe-se o processo ao CEJUSC, para aprazar conforme disponibilidade de pauta e ordem cronológica (observar a inserção de etiqueta CEJUSC - designar audiência).
Salvo, se a parte autora expressou que não deseja realizar conciliação.
Fiquem as partes cientes de que o comparecimento na audiência é obrigatório (pessoalmente ou por intermédio de representante, por meio de procuração específica, com outorga de poderes para negociar e transigir).
A ausência da parte autora a audiência ensejará a extinção do processo por contumácia.
A ausência injustificada é considerada ato atentatório à dignidade da justiça, sendo sancionada com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa.
As partes devem estar acompanhadas de seus advogados.
As partes poderão comparecer presencialmente ao fórum, se assim desejarem.
O prazo para contestação (quinze dias úteis) será contado a partir da realização da audiência.
A ausência de contestação implicará REVELIA E PRESUNÇÃO DE VERACIDADE da matéria fática apresentada na petição inicial, nos termos do art. 344 do CPC.
OU OFERTADA CONTESTAÇÃO, intime-se a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre ela(s) se manifestar, informando se há provas a produzir em audiência ou se requer o julgamento antecipado da lide.
Ao requerer a produção de provas, a parte deve justificar a sua necessidade frente o cotejo fático, ressaltando que a inércia ou a postulação genérica de prova ensejará ausência de interesse em produção da mesma, oportunizando o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso I, do Código de Processo Civil.
Protestada prova oral, deverá ser informado o rol de testemunhas, especificando-se, ainda, qual a finalidade das oitivas frentes aos fatos que se quer demonstrar, evitando-se, com isto, a produção de prova processualmente inútil ao dirimir do litígio, sob pena de indeferimento, nos termos do artigo 370, parágrafo único, do Código de Processo Civil. 3- Não apresentando o réu defesa, ou o autor réplica, ou ainda havendo manifestação pelo julgamento antecipado, os autos deverão seguir concluso para sentença; OU Se houver pedido de aprazamento de audiência de instrução, por qualquer das partes, deverá ser feita a conclusão para despacho etiqueta provas.
DECISÃO COM FORÇA DE MANDADO (art. 121-A, do Código de Normas).
São Gonçalo do Amarante/RN, data lançada no sistema.
LYDIANE MARIA LUCENA MAIA Juiz de Direito (documento assinado digitalmente na forma da Lei n°11.419/06) -
27/06/2024 10:20
Juntada de Certidão
-
27/06/2024 10:19
Expedição de Outros documentos.
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05/06/2024 14:22
Juntada de Certidão
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27/05/2024 14:25
Expedição de Aviso de recebimento (AR).
-
27/05/2024 14:25
Expedição de Aviso de recebimento (AR).
-
27/05/2024 13:45
Não Concedida a Antecipação de tutela
-
21/05/2024 00:04
Conclusos para decisão
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21/05/2024 00:04
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
21/05/2024
Ultima Atualização
22/07/2025
Valor da Causa
R$ 0,00
Detalhes
Documentos
Sentença • Arquivo
Ata da Audiência • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Despacho • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Decisão • Arquivo
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