TJRN - 0815512-19.2025.8.20.5001
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Gab. Des. Joao Reboucas Na Camara Civel
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Polo Passivo
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
- 
                                            26/08/2025 09:59 Recebidos os autos 
- 
                                            26/08/2025 09:59 Conclusos para despacho 
- 
                                            26/08/2025 09:59 Distribuído por sorteio 
- 
                                            07/07/2025 00:00 Intimação PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL Rua Doutor Lauro Pinto, 315, 5º Andar, Lagoa Nova, Natal/RN - CEP 59064-972 - Tel. (84)3673-8451 - E-mail: [email protected] Processo: 0815512-19.2025.8.20.5001 Parte Autora: GENILSON CANDIDO DOS SANTOS Parte Ré: BANCO BS2 S.A.
 
 SENTENÇA
 
 Vistos...
 
 GENILSON CÂNDIDO DOS SANTOS, devidamente qualificado, por meio de seu advogado, ingressou com a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE CLÁUSULA EXPRESSA E REVISÃO CONTRATUAL C/C PEDIDO DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS E REPETIÇÃO DO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS em face do BANCO BS2 S/A.
 
 Informa o autor que é policial militar.
 
 Segue aduzindo que em meados de 2011 contratou empréstimo consignado com a parte requerida, o qual seria adimplido em parcelas mensais de R$ 32,55 (trinta e dois reais e cinquenta e cinco centavos), não tendo sido informado dos termos do contrato, como taxa de juros e outros encargos.
 
 Ocorre que até a data de ingresso da ação, os descontos não haviam cessado.
 
 Relatou danos sofridos.
 
 Requereu a declaração de nulidade contratual, a restituição em dobro das quantias indevidamente pagas e uma indenização por danos morais.
 
 Citada, a parte requerida apresentou a sua defesa, sustentando a legalidade da contratação do empréstimo através de cartão de crédito, conforme os termos do contrato, inexistindo ato ilícito praticado e por consequência o dever de indenizar.
 
 Requereu a improcedência dos pedidos iniciais. (ID 149818860) A parte autora apresentou réplica à contestação.
 
 Saneado o feito, foram rejeitadas as preliminares arguidas na defesa. É o breve relatório.
 
 Decido.
 
 Cabível o julgamento antecipado da lide, nos termos do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil, pois embora haja matéria de fato e de direito, existem provas e elementos suficientes nos autos para o adequado exame do litígio.
 
 A relação existente entre as partes é de consumo, vez que de acordo com a Súmula 297 do STJ, o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.
 
 A situação posta desafia verificação da legitimidade da contratação, frente ao CDC e normas civis, afinal, incontroversa a existência da tomada de valores, não negada.
 
 E, neste ponto, afirma a parte autora que não foi informada das condições do contrato, as quais são muito mais onerosas do que imaginava.
 
 Já a ré afirma que apenas quando houver a utilização do cartão para saques e compras e que haverá desconto na folha de pagamento do usuário no valor mínimo estampado na fatura, como ocorreu.
 
 Pois bem.
 
 No caso concreto, como demonstrado nos autos, por meio da contratação a parte autora recebeu o cartão de crédito e efetuou saque (id 149818886), passando a ser devedor, além do valor originário do empréstimo, dos juros e encargos, que são, em verdade, a margem consignada em folha.
 
 Paga esta margem, permanece o débito do valor integral.
 
 Verifica-se pelos documentos acostados aos autos, que o autor assinou contrato de cartão de crédito consignado, e foi informado de todos os ônus decorrentes da contratação, como se verifica pelos documentos de ID 149818866.
 
 Ademais, as faturas enviadas também são autoexplicativas, restando claro que está sendo feito o desconto em folha do valor mínimo, enquanto o restante deve ser pago pelo consumidor, como se verifica em várias faturas acostadas aos autos.
 
 Portanto, não há como apontar ilegitimidade da avença ou falta de informação.
 
 A razão é simples.
 
 Há certamente, entre esta forma de empréstimo e os tradicionais, diferenças substanciais.
 
 No tradicional, acautela-se na margem de consignação, não só o montante dos juros, como do principal, de forma que possuem data de início e término de pagamento.
 
 Aqui, acautela-se apenas os encargos e valor ínfimo do principal, que é abatido residualmente como se vê no resultado dos extratos anexados pelo demandado.
 
 A diferença é que no tradicional as parcelas são maiores (afinal, compõe juros e principal) e aqui são menores (afinal, a título de pagamento mínimo, em essência apenas os encargos do principal são abatidos).
 
 Enfim, como em qualquer espécie de financiamento, há os aspectos positivos e negativos.
 
 A escolha do autor foi adquirir créditos por meio de saques no cartão, que agora não pode se eximir do pagamento na forma acordada.
 
 Restou evidenciado, portanto, que o autor contratou um cartão de crédito, com pagamento mínimo descontado em folha de pagamento, devendo efetuar o pagamento do restante da fatura, incluindo os saques, e tinha ciência disso, diante das informações constantes na própria fatura do cartão e as diversas compras efetuadas no cartão de crédito (ID 149818867).
 
 O TJRN já se manifestou quanto ao tema: "EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR.
 
 EMPRÉSTIMO CONSIGNADO ASSOCIADO A FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO DE CARTÃO DE CRÉDITO.
 
 CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO DEMONSTRADA.
 
 CARTÃO DE CRÉDITO EFETIVAMENTE UTILIZADO PARA REALIZAR COMPRA E SAQUE.
 
 EXPRESSA INFORMAÇÃO SOBRE INCIDÊNCIA DE ENCARGOS NA HIPÓTESE DE PAGAMENTO ABAIXO DO VALOR TOTAL DE CADA FATURA.
 
 DESCONTO EM FOLHA LIMITADO À MARGEM CONSIGNÁVEL.
 
 AUSÊNCIA DE PROVAS DE PAGAMENTO DOS VALORES REMANESCENTES DAS PRESTAÇÕES MENSAIS.
 
 DEVIDA A INCIDÊNCIA DOS JUROS PRE
 
 VISTOS.
 
 EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO POR PARTE DO BANCO RÉU.
 
 INEXISTÊNCIA DE DEFEITO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
 
 HIPÓTESE EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE CIVIL.
 
 DEVER DE INDENIZAR AFASTADO.
 
 RECURSO DESPROVIDO." AC nº 2017.009903-0, Relator Desembargador Ibanez Monteiro, j. em 05.12.2017). (destaquei) "EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL.
 
 AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO.
 
 SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE A DEMANDA.
 
 APELAÇÃO CÍVEL.
 
 APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AOS CONTRATOS BANCÁRIOS.
 
 ALEGAÇÃO DE ERRO SUBSTANCIAL QUANTO AO TIPO DA OPERAÇÃO CONTRATADA.
 
 PROVA DOS AUTOS QUE DEMONSTRAM QUE O AUTOR TINHA CIÊNCIA DE QUE SE TRATAVA DE "CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO".
 
 CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS.
 
 POSSIBILIDADE.
 
 ARTIGO 5º DA MEDIDA PROVISÓRIA N.º 2.170-36/2001.
 
 CONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
 
 MUDANÇA DO POSICIONAMENTO ANTERIORMENTE ADOTADO POR ESTA CORTE.
 
 CONTRATO ENTRE AS PARTES FIRMADO APÓS A EDIÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA N.º 2.170-36/2001, QUE PREVÊ A TAXA DE JUROS ANUAL SUPERIOR AO DUODÉCUPLO DA MENSAL.
 
 CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA CONSIDERAR EXPRESSA A CAPITALIZAÇÃO DE JUROS E PERMITIR SUA PRÁTICA PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
 
 LIMITAÇÃO DE JUROS REMUNERATÓRIOS.
 
 DESCABIMENTO.
 
 TAXA MÉDIA PRATICADA NO MERCADO.
 
 PARÂMETRO QUE DEVE CONDUZIR O EXAME DO CASO CONCRETO.
 
 OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE.
 
 JUROS REMUNERATÓRIOS PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO SE MOSTRAM ABUSIVOS.
 
 MANUTENÇÃO DO PERCENTUAL CONTRATADO.
 
 INEXISTÊNCIA DE VALORES A SEREM RESTITUÍDOS.
 
 MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE SE IMPÕE.
 
 RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO."(AC nº 2017.002152-5, Relatora Desembargadora Judite Nunes, j. em 12.12.2017). (destaquei) "EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL.
 
 AÇÃO INDENIZATÓRIA.
 
 ALEGAÇÃO DE AGRESSÃO DURANTE EVENTO POLÍTICO.
 
 AUSÊNCIA DE PROVA DE QUE OS AGRESSORES ERAM CONTRATADOS PELOS APELADOS. ÔNUS PROBATÓRIO DO AUTOR.
 
 APLICAÇÃO DO ART. 333, INCISO I, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
 
 PEDIDO DE INDENIZAÇÃO.
 
 AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO IMPUTÁVEL AOS APELADOS.
 
 IMPOSSIBILIDADE DE IMPOSIÇÃO DO DEVER DE INDENIZAR.
 
 MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE SE IMPÕE.
 
 RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO".(AC n° 2012.008471-1, Relator Desembargador Expedito Ferreira, j. em 06.02.2014)(destaquei). "EMENTA: DIREITO CIVIL.
 
 PROCESSUAL CIVIL.
 
 INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
 
 PARTE QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DA PROVA.
 
 AUSÊNCIA DE JUNTADA À EXORDIAL DE DOCUMENTOS HÁBEIS A COMPROVAR O DIREITO ALEGADO.
 
 EXEGESE DOS ARTS. 333, INCISO I, DO CPC.
 
 INEXISTÊNCIA DE ATO ILÍCITO.
 
 REQUISITOS NÃO CONFIGURADOS.
 
 RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
 
 PRECEDENTE. - O ônus da prova incumbe ao autor quanto ao fato constitutivo de seu direito.
 
 Na ausência de prova convincente do evento ilícito e lesivo, é de ser decretada a improcedência da pretensão indenizatória, nos termos do art. 333, I, do CPC". (AC n° 2013.010357-1, Relator Desembargador João Rebouças, j. em 28.01.2014) (destaquei).
 
 Enfim, balizando-se as condutas, verifica-se que abusiva é a conduta da parte autora, que efetuou vários saques no cartão e agora pretende se eximir da responsabilidade pelo débito, receber em dobro os encargos pelo crédito que tomou e ainda se ver indenizada moralmente.
 
 Isto posto, julgo IMPROCEDENTE esta ação movida GENILSON CÂNDIDO DOS SANTOS em face do BANCO BS2 S/A nos termos do artigo 487, I do CPC.
 
 Condeno o autor em custas processuais e honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) do valor da causa, ficando a cobrança suspensa por ser beneficiário da justiça gratuita.
 
 Interposta apelação(ões), intime(m)-se a(s) parte(s) contrária(s) para apresentar(em) contrarrazões ao(s) recurso(s), no prazo de 15 (quinze) dias.
 
 Em seguida, encaminhem-se os autos ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte para julgamento do(s) apelo(s).
 
 Publique-se.
 
 Intimem-se as partes através do Pje.
 
 Natal/RN, data registrada no sistema.
 
 DANIELLA PARAÍSO GUEDES PEREIRA Juíza de Direito (documento assinado digitalmente na forma da Lei n°11.419/06)
- 
                                            30/05/2025 00:00 Intimação PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL Rua Doutor Lauro Pinto, 315, 5º Andar, Lagoa Nova, Natal/RN - CEP 59064-972 - Tel. (84)3673-8451 - E-mail: [email protected] Processo: 0815512-19.2025.8.20.5001 Parte Autora: GENILSON CANDIDO DOS SANTOS Parte Ré: BANCO BS2 S.A.
 
 DECISÃO Vistos, etc...
 
 Trata-se de Ação Declaratória de Inexistência de Cláusula Expressa e Revisão Contratual, cumulada com Pedido de Exibição de Documentos, Repetição do Indébito e Indenização por Danos Morais, ajuizada por GENILSON CÂNDIDO DOS SANTOS em face do BANCO BS2 S/A, partes devidamente qualificadas nos autos, com base nos fatos narrados na petição inicial.
 
 Regularmente citada, a parte demandada apresentou contestação, na qual suscitou as preliminares de inépcia da petição inicial e a prejudicial de mérito de prescrição.
 
 O autor, embora intimado, não apresentou réplica. É o relatório.
 
 Passo ao saneamento do feito.
 
 I – Da inépcia da petição inicial A parte ré sustentou que a inicial é inepta por ausência de informações detalhadas, como datas, valores liberados e condições específicas das contratações impugnadas.
 
 Contudo, verifica-se que o autor alega não ter autorizado a contratação, motivo pelo qual requer incidentalmente a exibição dos contratos supostamente firmados, o que justifica, no caso, a ausência de algumas informações.
 
 Além disso, foram acostados aos autos os documentos exigidos pelo art. 320 do CPC, não se verificando vício formal capaz de comprometer a compreensão da causa de pedir ou do pedido.
 
 Rejeito, portanto, a preliminar de inépcia.
 
 II – Da prejudicial de mérito – prescrição A parte demandada sustentou a ocorrência de prescrição trienal, com base no art. 206, §3º, do Código Civil.
 
 Entretanto, trata-se de relação jurídica de trato sucessivo, com descontos que, segundo os autos, ainda estariam sendo realizados.
 
 Nesses casos, a jurisprudência é pacífica no sentido de que a prescrição não alcança as parcelas vincendas, de modo que a pretensão autoral não está fulminada pela prescrição.
 
 Rejeito, assim, a prejudicial de mérito.
 
 III – Do saneamento Diante do exposto, rejeito as preliminares suscitadas pela parte ré e declaro o feito saneado.
 
 Nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor, inverto o ônus da prova, considerando a verossimilhança das alegações autorais e a hipossuficiência técnica do consumidor em relação à instituição financeira demandada.
 
 IV – Das diligências instrutórias Intimem-se as partes para que, no prazo comum de 15 (quinze) dias, especifiquem as provas que ainda pretendem produzir, justificando sua pertinência e necessidade, sob pena de julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, I, do CPC.
 
 Em caso de requerimento de prova testemunhal, deverá ser apresentado, no mesmo prazo, o rol de testemunhas.
 
 Publique-se.
 
 Intimem-se.
 
 Cumpra-se.
 
 Natal/RN, data registrada no sistema.
 
 DANIELLA PARAÍSO GUEDES PEREIRA Juíza de Direito (documento assinado digitalmente na forma da Lei n°11.419/06)
Detalhes
                                            Situação
                                            Ativo                                        
                                            Ajuizamento
                                            26/08/2025                                        
                                            Ultima Atualização
                                            30/07/2025                                        
                                            Valor da Causa
                                            R$ 0,00                                        
Detalhes
Documentos
Ato Ordinatório • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Sentença • Arquivo
Sentença • Arquivo
Sentença • Arquivo
Decisão • Arquivo
Decisão • Arquivo
Decisão • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Despacho • Arquivo
Despacho • Arquivo
Despacho • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 0801920-03.2024.8.20.5110
Benedito Dantas
Banco Bmg S.A
Advogado: Eugenio Costa Ferreira de Melo
2ª instância - TJRN
Ajuizamento: 19/05/2025 16:18
Processo nº 0801920-03.2024.8.20.5110
Benedito Dantas
Banco Bmg S/A
Advogado: Eugenio Costa Ferreira de Melo
1ª instância - TJRN
Ajuizamento: 18/12/2024 10:41
Processo nº 0800699-91.2025.8.20.5128
Jaco Silva Filho
Banco Bradesco S/A.
Advogado: Roberto Dorea Pessoa
1ª instância - TJRN
Ajuizamento: 16/04/2025 09:12
Processo nº 0816206-13.2024.8.20.5004
Josefran Santiago de Franca
Rodrigues de Santana
Advogado: Augusto Izac de Sousa
2ª instância - TJRN
Ajuizamento: 23/06/2025 10:34
Processo nº 0802260-36.2024.8.20.5145
Municipio de Nisia Floresta
Procuradoria Geral do Municipio de Nisia...
Advogado: Carlos Heitor de Macedo Cavalcanti
2ª instância - TJRN
Ajuizamento: 10/06/2025 15:30