TRF1 - 1082071-56.2023.4.01.3400
1ª instância - 20ª Brasilia
Polo Passivo
Partes
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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18/04/2024 18:02
Processo Suspenso por Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas 72
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18/04/2024 16:30
Levantada a suspensão ou sobrestamento dos autos
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18/04/2024 16:30
Levantada a Causa Suspensiva ou de Sobrestamento - Suspensão / Sobrestamento por Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas de número 72
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05/12/2023 19:29
Juntada de Certidão
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01/12/2023 15:43
Processo devolvido à Secretaria
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01/12/2023 15:43
Cancelada a conclusão
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01/12/2023 11:14
Conclusos para julgamento
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28/11/2023 00:42
Decorrido prazo de FLAVIA MARIANNA DE SENA CARVALHO em 27/11/2023 23:59.
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23/10/2023 13:46
Expedida/certificada a intimação eletrônica
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23/10/2023 13:46
Expedição de Outros documentos.
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11/10/2023 10:32
Juntada de contestação
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09/10/2023 08:57
Juntada de contestação
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03/10/2023 00:30
Juntada de contestação
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25/09/2023 08:56
Expedida/certificada a comunicação eletrônica
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25/09/2023 08:56
Expedida/certificada a comunicação eletrônica
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25/09/2023 08:56
Expedida/certificada a comunicação eletrônica
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22/09/2023 18:23
Juntada de comunicações
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16/09/2023 08:37
Decorrido prazo de MIRNNA ROCHA CEZAR PEIXOTO em 15/09/2023 23:59.
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15/09/2023 23:25
Juntada de manifestação
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24/08/2023 00:42
Publicado Intimação polo ativo em 24/08/2023.
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24/08/2023 00:42
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 24/08/2023
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23/08/2023 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA Seção Judiciária do Distrito Federal - 20ª Vara Federal Cível da SJDF Juiz Titular : ADVERCI RATES MENDES DE ABREU Juiz Substituto : LIVIANE KELLY SOARES VASCONCELOS Dir.
Secret. : JULIANA NONAKA ARAVECHIA COSTA AUTOS COM () SENTENÇA (X) DECISÃO ()DESPACHO () ATO ORDINATÓRIO 1082071-56.2023.4.01.3400 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) - PJe AUTOR: FLAVIA MARIANNA DE SENA CARVALHO Advogados do(a) AUTOR: JONATHAN PEIXOTO ARAUJO - AL17445, MIRNNA ROCHA CEZAR PEIXOTO - AL7981 REU: UNIÃO FEDERAL e outros (2) O Exmo.
Sr.
Juiz exarou : Decisão Id.
Num. 1771311591 - Cuida-se de ação sob o procedimento comum, com pedido de tutela de urgência, proposta por FLAVIA MARIANNA DE SENA CARVALHO em face da UNIÃO FEDERAL e OUTROS, objetivando, em suma, garantir sua participação no programa de financiamento estudantil, com o reconhecimento da nulidade dos atos administrativos que prejudicam a parte autora.
Aduz a parte autora, em abono à sua pretensão, que Portarias Normativas e outros atos infralegais violam os termos da Lei n. 10.260/01 ao exigirem nota mínima no ENEM para a concessão do financiamento pelo FIES.
Com a inicial, vieram documentos e procuração.
Requer gratuidade de justiça. É, no essencial, o relatório.
Decido.
Quanto à medida antecipatória da tutela, o art. 300 do CPC/2015 dispõe que a concessão de tutela de urgência é necessária a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (CPC, art. 300).
No particular, tenho que o pedido formulado não merece acolhimento.
Sobre a questão assinalo que a Lei nº 10.260/2001, que versa sobre o financiamento público estudantil, atribui ao MEC, na qualidade de formulador da política de oferta de financiamento e de supervisor da execução das operações do Fundo (art. 3º, inciso I), o poder de regulamentar as regras de seleção de estudantes a serem financiados pelo FIES.
In verbis: Art. 3º A gestão do Fies caberá: I - ao Ministério da Educação, na qualidade de: a) formulador da política de oferta de vagas e de seleção de estudantes, nos termos do que for aprovado pelo CG-Fies; (...) § 1o O Ministério da Educação, nos termos do que for aprovado pelo CG-Fies, editará regulamento sobre: I - as regras de seleção de estudantes a serem financiados em função de sua renda familiar per capita e de demais requisitos e as regras de oferta de vagas; II - os casos de transferência de curso ou instituição, de renovação, de suspensão temporária e de dilação e encerramento do período de utilização do financiamento; Em cognição sumária, própria deste estágio processual, tenho que o ato infralegal aqui impugnado não obsta, propriamente, o acesso da parte autora ao financiamento estudantil.
A meu ver aludida Portaria tão somente estabelece critérios de preferência para a utilização do crédito público.
Sendo de conhecimento geral a escassez dos recursos públicos destinados a concretização do direito constitucional à educação, não me parece injusto ou desarrazoado que a regulamentação da Lei n. 10.260/01 institua ordem de prioridade, de natureza objetiva e justificável, para o acesso ao crédito estudantil, prestigiando aqueles que ingressam pela primeira vez no ensino superior sem, contudo, obstar concretamente o direito dos demais postulantes ao benefício. À Administração, no exercício de seu poder regulamentar, é reservada a atribuição de eleger e viabilizar as políticas públicas previstas na legislação de regência, e, para tanto, pode estabelecer critérios de preferência de acesso, desde que observados os princípios da legalidade, da impessoalidade e da razoabilidade.
Vale também assinalar que a alteração adotada favorece a meritocracia, aperfeiçoando o modo de condução dessa política pública, nos parâmetros constitucionais e legais que regem a Administração.
Oportuno destacar, ainda, que a Primeira Seção do egrégio STJ firmou entendimento no sentido de que "o estabelecimento de condições para a concessão do financiamento do FIES insere-se no âmbito da conveniência e oportunidade da Administração, e, portanto, não podem ser modificados ou afastados pelo Judiciário, sendo reservado a este Poder apenas o exame da legalidade do ato administrativo, sendo-lhe defeso qualquer incursão no mérito administrativo" (STJ, MS nº 20.074/DF, Rel.
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe de 1º/07/2013).
Outros precedentes: MS nº 201301473835, Rel.
HERMAN BENJAMIN, DJE de 23/09/2014; EDMS nº 201400382153, Rel.
Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, DJE de 29/04/2015).
Ante o exposto, INDEFIRO o pedido de tutela de urgência.
Indefiro a gratuidade de justiça.
Intime-se a parte autora para recolhimento das custas iniciais.
Comprovado o adimplemento, citem-se os réus para apresentar contestação, no prazo legal.
Após, intime-se a parte autora para apresentar réplica, no prazo de 15 (quinze) dias.
Entendo que o processo veicula questão de mérito cujo deslinde prescinde da realização de audiência e da produção de outras provas além da documental, motivo pelo qual determino que, após a citação e a réplica, venham-me os autos imediatamente conclusos para sentença, nos termos do art. 355 do CPC.
Cumpra-se. -
22/08/2023 11:32
Expedição de Publicação ao Diário de Justiça Eletrônico Nacional.
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22/08/2023 11:32
Expedição de Publicação ao Diário de Justiça Eletrônico Nacional.
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22/08/2023 10:53
Processo devolvido à Secretaria
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22/08/2023 10:53
Não Concedida a Antecipação de tutela
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22/08/2023 10:23
Conclusos para decisão
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22/08/2023 09:17
Remetidos os Autos (em diligência) da Distribuição ao 20ª Vara Federal Cível da SJDF
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22/08/2023 09:17
Juntada de para voto vista
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21/08/2023 16:48
Recebido pelo Distribuidor
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21/08/2023 16:48
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
21/08/2023
Ultima Atualização
18/04/2024
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
Decisão • Arquivo
Documentos Diversos • Arquivo
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