TRF1 - 1002900-93.2022.4.01.3300
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Gab. 38 - Desembargador Federal Pedro Braga Filho
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Partes
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Polo Passivo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
03/04/2025 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO Tribunal Regional Federal da 1ª Região Gab. 38 - DESEMBARGADOR FEDERAL PEDRO BRAGA FILHO Processo Judicial Eletrônico PROCESSO: 1002900-93.2022.4.01.3300 PROCESSO REFERÊNCIA: 1002900-93.2022.4.01.3300 APELAÇÃO CÍVEL (198) APELANTE: CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRACAO (CRA 5 REGIAO -BA) APELADO: ANTONIETA PEREIRA DOS SANTOS EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
EXECUÇÃO FISCAL.
CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA.
NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA REGULAR NOTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
APELAÇÃO DESPROVIDA.
I.
CASO EM EXAME 1.
Apelação interposta contra sentença que extinguiu o processo de execução fiscal sem resolução do mérito, em razão da ausência de notificação prévia da parte executada para fins de constituição definitiva do crédito tributário.
II.
QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2.
A questão em discussão consiste em verificar se a execução fiscal pode prosseguir sem a comprovação da regular notificação do contribuinte, elemento essencial à constituição definitiva do crédito tributário.
III.
RAZÕES DE DECIDIR 3.
A jurisprudência consolidada deste Tribunal e do Superior Tribunal de Justiça admite a possibilidade de o juiz determinar, de ofício, a comprovação da regularidade da constituição do crédito tributário, uma vez que a CDA deve ser dotada de certeza, liquidez e exigibilidade para viabilizar a execução fiscal. 4.
O lançamento tributário, nos casos de anuidades devidas a conselhos profissionais, apenas se aperfeiçoa com a notificação válida do contribuinte, que deve ser comprovada pelo exequente.
A ausência dessa notificação compromete a certeza e a liquidez do crédito, ensejando a nulidade da CDA e inviabilizando a execução. 5.
No caso concreto, o CRA/BA não demonstrou que a parte executada foi regularmente notificada acerca da constituição do débito antes da inscrição em dívida ativa.
Assim, a decisão de primeiro grau que extinguiu a execução fiscal sem resolução do mérito deve ser mantida.
IV.
DISPOSITIVO 6.
Apelação desprovida.
ACÓRDÃO Decide a 13ª Turma do TRF/1ª Região, por unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do voto do Relator.
Brasília/DF, data da assinatura eletrônica.
Desembargador Federal PEDRO BRAGA FILHO Relator -
28/11/2024 15:27
Recebidos os autos
-
28/11/2024 15:27
Recebido pelo Distribuidor
-
28/11/2024 15:27
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
28/11/2024
Ultima Atualização
03/04/2025
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
SENTENÇA TIPO C • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 1026531-83.2024.4.01.3304
Maria Alda Souza Nepomuceno
Instituto Nacional do Seguro Social - In...
Advogado: Marcilio Vieira Barbosa
1ª instância - TRF1
Ajuizamento: 23/09/2024 15:01
Processo nº 1007569-28.2024.4.01.4301
Eliete Carneiro de Sousa
Instituto Nacional do Seguro Social - In...
Advogado: Jakson Evangelista dos Santos
1ª instância - TRF1
Ajuizamento: 13/09/2024 10:28
Processo nº 1002219-16.2024.4.01.3507
Guilhermino Teodoro Melo
Instituto Nacional do Seguro Social - In...
Advogado: Lucas Carvalho Borges de Lima
2ª instância - TRF1
Ajuizamento: 21/02/2025 09:14
Processo nº 1002219-16.2024.4.01.3507
Guilhermino Teodoro Melo
Instituto Nacional do Seguro Social - In...
Advogado: Joao Cordeiro da Silva Neto
1ª instância - TRF1
Ajuizamento: 23/09/2024 09:22
Processo nº 0033642-71.2006.4.01.3400
Ceramica Sao Silvestre LTDA - ME
Centrais Eletricas Brasileiras S/A - Ele...
Advogado: Tania Regina Pereira
1ª instância - TRF1
Ajuizamento: 16/11/2006 14:20