TRF1 - 1003336-45.2020.4.01.4004
1ª instância - Sao Raimundo Nonato
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Partes
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Polo Passivo
Partes
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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15/07/2021 14:40
Remetidos os Autos (em grau de recurso) para Tribunal
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12/07/2021 20:34
Juntada de Vistos em inspeção - em ordem
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07/07/2021 11:55
Juntada de Informação
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06/07/2021 06:12
Decorrido prazo de SERVIO TULIO DE BARCELOS em 28/06/2021 23:59.
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06/07/2021 06:09
Decorrido prazo de JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA em 28/06/2021 23:59.
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25/05/2021 14:46
Juntada de contrarrazões
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22/05/2021 00:39
Decorrido prazo de JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA em 21/05/2021 23:59.
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22/05/2021 00:35
Decorrido prazo de SERVIO TULIO DE BARCELOS em 21/05/2021 23:59.
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18/05/2021 10:08
Juntada de contestação
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10/05/2021 10:13
Expedição de Comunicação via sistema.
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10/05/2021 10:13
Expedição de Comunicação via sistema.
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09/05/2021 10:58
Processo devolvido à Secretaria
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09/05/2021 10:58
Proferido despacho de mero expediente
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07/05/2021 11:04
Conclusos para despacho
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06/05/2021 23:03
Juntada de apelação
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06/04/2021 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA Subseção Judiciária de São Raimundo Nonato-PI - Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de São Raimundo Nonato-PI Juiz Titular : RODRIGO BRITTO PEREIRA LIMA Juiz Substituto : Diretor : ILTON VIEIRA LEÃO 1003336-45.2020.4.01.4004 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) PJe Autos com ( x ) SENTENÇA ( ) DECISÃO ( ) DESPACHO ( ) ATO ORDINATÓRIO AUTOR: JOAQUIM ARAUJO Advogado do(a) AUTOR: ALANNE PEREIRA SA - PI17483 REU: UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL), BANCO DO BRASIL SA Advogados do(a) REU: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA - MG79757, SERVIO TULIO DE BARCELOS - MG44698 O Exmo.
Sr.
Juiz exarou: SENTENÇA – Tipo B Resolução CJF nº 535/06 1.0– RELATÓRIO Trata-se de ação ordinária com pedido de gratuidade de justiça, e condenação da parte ré a restituir os valores desfalcados da conta PASEP da autora, no montante de R$ 58.791,78, conforme memória de cálculos que acompanha a inicial, e indenização por danos morais de R$ 10.000,00.
Procuração e documentos acompanharam a inicial.
A antecipação de tutela foi indeferida.
Deferida a gratuidade de justiça.
Em sede prefacial, a União suscitou sua ilegitimidade passiva ad causam e alegou a prejudicial de prescrição.
No mérito, impugnou o pedido.
O Banco do Brasil impugnou a justiça gratuita.
Em seguida, alegou a ilegitimidade passiva, e, por fim, aduziu a preliminar de prescrição.
No mérito, a impugnação dos pedidos.
Juntou procuração e documentos.
Réplica apresentada.
Vieram-me os autos conclusos para julgamento. É o relatório.
Passo a decidir. 2.0 – FUNDAMENTAÇÃO Aplica-se o instituto do julgamento antecipado da lide.
Inicialmente, mantenho o benefício da justiça gratuita, forte no §3º, do art. 99, do CPC.
Tratando-se o PIS/PASEP de programa federal gerido por Conselho Diretor vinculado à Secretaria do Tesouro Nacional, e que a conta da autora era administrada pelo Banco do Brasil, ente acusado de haver retirado ilicitamente valores de sua conta, rejeito a preliminar de ilegitimidade passiva dos réus.
Relata a autora que em 1988 os depósitos em sua conta vinculada do PASEP eram de Cr$ 106.200,00, mas que em 2002, quando implementou uma das condições para saque da reserva, era de apenas R$ 179,40 (cento e setenta e nove reais e quarenta centavos).
Sustenta que, segundo análise contábil dos depósitos efetuados na conta individual do PASEP, os valores corrigidos, conforme índices legais, deveria ser de R$ 58.791,78 e não a quantia de R$ 179,40 (cento e setenta e nove reais e quarenta centavos), que reputa irrisória, visto que “nem a caderneta de poupança sofreria tamanha desvalorização em todos esses anos”.
Durante o período de manutenção da conta teriam ocorrido saques/débitos, “no mínimo estranhos”, em sua conta vinculada e administrada pelo Banco do Brasil.
Acolho em parte a preliminar de prescrição no que se refere a correção monetária e juros, dado que o art. 21 do Decreto-Lei nº 2.397, de 1987, determinou que a ação de cobrança dos valores correspondentes a direitos de terceiros junto ao Fundo PIS-PASEP prescreve no prazo de dez anos.
O art. 10 do Decreto-Lei nº 2052, de 1983, define que a ação para cobrança das contribuições devidas ao PIS e ao PASEP prescreverá no prazo de dez anos, contados a partir da data prevista para seu recolhimento.
Como não há mais contribuição desde 1989 para as contas individuais, por determinação constitucional, reclamações sobre os depósitos estão prescritas.
Quanto à valorização das contas, é de cinco anos o prazo prescricional da ação promovida contra a União Federal por titulares de contas vinculadas ao PIS-PASEP visando a cobrança de correção monetária incidente sobre o saldo das referidas contas, nos termos do art. 1º do Decreto-lei nº 20.910/32 - conforme conclusão do STJ em Acórdão de 27.06.2012, por ocasião da análise do Recurso Especial nº 1.205.277 – PB (2010/0146012-4).
Quanto à alegação de que algum funcionário do Banco do Brasil teria subtraído indevidamente valores da conta de PIS/PASEP ou que teria ocorrido saques/débitos “no mínimo estranhos”, não apenas a autora não carreia aos autos qualquer prova nesse sentido, como não há verossimilhança.
Passo a explicar o motivo.
O Fundo PIS-PASEP foi criado pela Lei Complementar nº 26, de 11 de setembro de 1975, e regido pelo Decreto nº 4.751, de 17 de junho de 2003, sendo um fundo constituído pelos patrimônios do Programa de Integração Social – PIS e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP, existentes em 30 de junho de 1976.
A administração dos programas PIS e ao PASEP compete, respectivamente, à CAIXA e ao Banco do Brasil S/A, por força do art. 2º da Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970; arts. 2º e 5º da Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970; e arts. 9º e 10 do Decreto nº 4.751, 17 de junho de 2003.
Desde 5 de outubro de 1988, o Fundo deixou de contar com os recursos provenientes de arrecadação de contribuições, uma vez que o art. 239 da Constituição Federal lhes deu outra destinação, a saber: financiar o Programa do Seguro-Desemprego e o Abono de um salário mínimo, previsto em seu § 3º, geridos pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Os patrimônios acumulados do PIS e do PASEP arrecadados até 4 de outubro de 1988, no entanto, foram preservados e estão sob responsabilidade do Conselho Diretor do Fundo PIS-PASEP, vinculado à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
O Conselho Diretor responde, portanto, pela gestão do patrimônio acumulado por seus cotistas, que são os trabalhadores das iniciativas pública e privada que contribuíram para o Fundo até a data de promulgação da Constituição Federal de 1988.
Apesar dos vários anos de vida laboral dos participantes dos Programas, o tempo de trabalho em que houve distribuição de cotas para as contas individuais do Fundo PIS-PASEP compreende apenas o período entre a inscrição do trabalhador em um dos Programas e a promulgação da Constituição Federal de 1988.
As contribuições posteriores não foram recolhidas para as contas individuais do Fundo PIS-PASEP, mas para o custeio do Abono, do Seguro Desemprego e para programas do BNDES, como determina a Constituição.
Esses recursos passaram então ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), de acordo com a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990.
Logo, houve distribuição de cotas (depósitos) nas contas individuais do Fundo PIS-PASEP somente até o fechamento do último exercício após a promulgação da Constituição, em 1989, com base nos salários do trabalhador exibidos na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 1988.
Dessa forma, a RAIS de cada ano do trabalhador serviu de base para os depósitos no ano posterior, até as distribuições se encerrarem em 1989.
Dessa maneira, desde 1988, o Fundo encontra-se fechado para créditos aos cotistas a não ser aqueles previstos no art. 3º da Lei Complementar nº 26/1975, a saber: (i) correção monetária, cujo índice atualmente empregado é a Taxa Juros de Longo Prazo (TJLP) com fator de redução, conforme estabelece a Lei nº 9.365/1996; (ii) juros de 3% calculados anualmente sobre o saldo credor corrigido; e (iii) Resultado Líquido Adicional (RLA) proveniente do rendimento das operações realizadas com recursos do Fundo, se houver, observado ao término do exercício financeiro, depois de deduzidas as despesas administrativas e as provisões de reserva cuja constituição seja indispensável.
As atualizações monetárias aplicadas aos saldos das contas individuais ao longo dos anos seguem estritamente o definido na legislação.
De acordo com a alínea “a” do art. 3º da Lei Complementar nº 26/75, a correção monetária das contas dos participantes do PIS-PASEP devia ser creditada anualmente sobre o saldo credor, obedecidos os índices aplicáveis às Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (ORTN).
De acordo com essa Lei, a partir de julho/71, o índice aplicado foi a ORTN.
A partir de julho de 1987, passou-se a utilizar a OTN (Obrigações do Tesouro Nacional) ou a LBC (Letras do Banco Central) – o índice que fosse o maior – para correção do saldo do PIS-PASEP, de acordo com o inciso IV da Resolução BACEN nº 1.338, de 15/06/87.
Referido inciso foi alterado pela Resolução BACEN nº 1.396, de 22/09/87, a qual determinou a atualização do saldo do PIS-PASEP somente pela OTN a partir de outubro de 1987.
O art. 6º do Decreto-Lei nº 2.445/88 determinou novamente a aplicação da OTN para a correção anual do saldo credor do Fundo PIS-PASEP, tendo vigorado até janeiro/89.
A partir de então, a Lei nº 7.738/89 (art. 10), alterada pela Lei nº 7.764/89 (art. 2º) e complementada pela Circular BACEN nº 1.517/89, determinaram a utilização do IPC (Índice de Preços ao Consumidor).
Com o advento da Lei nº 7.959/89 (art. 7º), ficou estabelecido o reajuste do saldo pela variação do BTN (Bônus do Tesouro Nacional) a partir de julho/89.
Posteriormente, em fevereiro de 1991, a Lei nº 8.177/91, no seu art. 38, determinou o reajuste pela TR (Taxa Referencial).
A partir de dezembro de 1994, até os dias de hoje, passou-se a utilizar a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), ajustada por fator de redução, conforme prevê a Lei nº 9.365/96 (art. 12- Os saldos das contas dos participantes do Fundo de Participação PIS-PASEP terão, a partir de 1º de dezembro de 1994, a Taxa Referencial - TR a que alude o art. 38 da Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991, substituída pela TJLP, ajustada pelo fator de redução a que alude o art. 8º desta Lei.).
O fator de redução é disciplinado pela Resolução nº 2.131/94 do Conselho Monetário Nacional – CMN, que prevê existência de atualização monetária apenas quando a TJLP estiver acima de 6% a.a., sendo o fator de redução os próprios 6%.
Não entendo plausíveis os argumentos lançados na exordial, uma vez que conforme demonstra o extrato de conta do PASEP acostado aos autos, os valores depositados passaram anualmente por atualização monetária.
Vale ressaltar ainda que, conforme a LC nº 26/1975, é facultada a retirada das parcelas correspondentes aos juros de 3% a.a. e ao RLA (rendimentos).
No extrato eletrônico PASEP, cujo histórico se estende de 1999 em diante, pode haver movimentações anuais de PGTO RENDIMENTO FOPAG, PGTO RENDIMENTO POUP e PGTO RENDIMENTO C/C, que significam débitos na conta PASEP da autora e créditos correspondentes na sua folha de pagamento, na sua conta poupança ou na sua conta corrente bancária.
De acordo com o extrato juntado aos, observa que, de fato, foram realizados débitos sobre a rubrica PGTO RENDIMENTO C/C.
Vale dizer, os rendimentos foram regularmente creditados na conta corrente da autora, não havendo nenhum indicativo de irregularidade nesses débitos/créditos. É pertinente registrar, outrossim, que o saldo médio das contas individuais junto ao Fundo (saldo de cotas) era de apenas R$ 1.262,00 por cotista em 30.06.2017, conforme informação do penúltimo parágrafo da página 34 do Relatório de Gestão do Fundo PIS-PASEP, exercício 2016-2017, disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/fundo-pis-pasep; e esse saldo médio é um cálculo que abrange cotas distribuídas pelo PIS e PASEP de 1972 a 1989, quando os depósitos cessaram por determinação constitucional.
Portanto, o saldo de R$ 179,40 (cento e setenta e nove reais e quarenta centavos), na conta PASEP da ex-servidora não se encontra fora da média, principalmente tendo em vista o valor da remuneração da parte autora, os créditos efetivados em sua conta corrente, bem como o curto período em que houve depósitos em sua conta individual.
Destarte, por total falta de provas de que funcionários do Banco do Brasil tenham desfalcado a conta PIS/PASEP apontada na inicial e pela ausência de verossimilhança das alegações dado que o valor final é compatível com a média do saldo médio das contas individuais de PIS/PASEP, o pedido não há de prosperar. 3.0.
DISPOSITIVO Diante do exposto, acolho em parte a preliminar de prescrição, e na parte não prescrita, REJEITO O PEDIDO.
Custas ex lege.
Condeno a parte Autora em honorários de advogado de 10% do valor da causa.
Cobrança suspensa em razão da gratuidade de justiça deferida.
Transitando em julgado, arquivem-se. -
05/04/2021 17:03
Juntada de manifestação
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05/04/2021 10:38
Expedição de Publicação ao Diário de Justiça Eletrônico Nacional.
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05/04/2021 10:38
Expedição de Publicação ao Diário de Justiça Eletrônico Nacional.
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05/04/2021 10:38
Expedição de Comunicação via sistema.
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05/04/2021 10:38
Expedição de Comunicação via sistema.
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05/04/2021 10:38
Expedição de Comunicação via sistema.
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30/03/2021 12:29
Julgado improcedente o pedido
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29/03/2021 11:11
Conclusos para julgamento
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27/03/2021 02:39
Decorrido prazo de BANCO DO BRASIL SA em 26/03/2021 23:59.
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08/03/2021 09:48
Juntada de manifestação
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04/03/2021 10:48
Expedição de Comunicação via sistema.
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04/03/2021 10:48
Expedição de Comunicação via sistema.
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04/03/2021 10:45
Ato ordinatório praticado
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03/03/2021 18:03
Juntada de réplica
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26/02/2021 10:29
Expedição de Comunicação via sistema.
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25/02/2021 16:15
Proferido despacho de mero expediente
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25/02/2021 13:29
Conclusos para despacho
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23/02/2021 15:56
Juntada de contestação
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09/02/2021 20:54
Mandado devolvido cumprido
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09/02/2021 20:54
Juntada de Certidão de devolução de mandado
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27/01/2021 11:21
Recebido o Mandado para Cumprimento
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19/01/2021 13:58
Expedição de Mandado.
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16/11/2020 10:22
Juntada de contestação
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04/11/2020 15:23
Expedição de Comunicação via sistema.
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29/10/2020 14:53
Concedida a Assistência Judiciária Gratuita a parte
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29/10/2020 14:53
Proferido despacho de mero expediente
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29/10/2020 09:11
Conclusos para despacho
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28/10/2020 17:31
Remetidos os Autos da Distribuição a Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de São Raimundo Nonato-PI
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28/10/2020 17:31
Juntada de Informação de Prevenção.
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26/10/2020 18:11
Recebido pelo Distribuidor
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26/10/2020 18:11
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
26/10/2020
Ultima Atualização
09/05/2021
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
Despacho • Arquivo
Manifestação • Arquivo
Sentença Tipo B • Arquivo
Ato ordinatório • Arquivo
Despacho • Arquivo
Despacho • Arquivo
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