TRF1 - 1004843-64.2021.4.01.9999
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Gab. 28 - Des. Fed. Euler de Almeida
Polo Passivo
Partes
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
10/06/2025 00:00
Intimação
JUSTIÇA FEDERAL Tribunal Regional Federal da 1ª Região PROCESSO: 1004843-64.2021.4.01.9999 PROCESSO REFERÊNCIA: 0002084-26.2007.8.11.0008 CLASSE: APELAÇÃO CÍVEL (198) POLO ATIVO: ANA JANUARIA DE JESUS FILHA - CPF: *34.***.*30-30 - ESPÓLIO e outros REPRESENTANTE(S) POLO ATIVO: HAMILTON RUFO JUNIOR - MT8251/B e FABIANO GIAMPIETRO MORALES - MT11207/B POLO PASSIVO:INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS RELATOR(A):RICARDO BECKERATH DA SILVA LEITAO Tribunal Regional Federal da 1ª Região 9ª Turma Gab. 28 - DESEMBARGADOR FEDERAL EULER DE ALMEIDA PROCESSO: 1004843-64.2021.4.01.9999 PROCESSO REFERÊNCIA: 0002084-26.2007.8.11.0008 CLASSE: APELAÇÃO CÍVEL (198) POLO ATIVO: ANA JANUARIA DE JESUS FILHA - CPF: *34.***.*30-30 - ESPÓLIO e outros REPRESENTANTES POLO ATIVO: HAMILTON RUFO JUNIOR - MT8251/B e FABIANO GIAMPIETRO MORALES - MT11207/B POLO PASSIVO:INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS RELATOR: RICARDO BECKERATH DA SILVA LEITAO RELATÓRIO O EXMO.
SR.
JUIZ FEDERAL RICARDO BECKERATH DA SILVA LEITÃO (RELATOR CONVOCADO): Trata-se de apelação interposta pela parte autora em face de decisão que julgou procedente a Impugnação à Execução oposta pelo INSS para reconhecer o excesso de execução e declarar a satisfação do débito por parte da impugnante (ID 101472639 - Pág. 35).
Nas razões recursais (ID 101472639, Pág. 38-49), a parte autora requereu a reforma da sentença para que fosse fixado que os honorários advocatícios devem ser quitados até a data da prolação da sentença, independentemente dos valores pagos administrativamente.
Não foram apresentadas contrarrazões pela parte ré. É o relatório.
Tribunal Regional Federal da 1ª Região 9ª Turma Gab. 28 - DESEMBARGADOR FEDERAL EULER DE ALMEIDA PROCESSO: 1004843-64.2021.4.01.9999 PROCESSO REFERÊNCIA: 0002084-26.2007.8.11.0008 CLASSE: APELAÇÃO CÍVEL (198) POLO ATIVO: ANA JANUARIA DE JESUS FILHA - CPF: *34.***.*30-30 - ESPÓLIO e outros REPRESENTANTES POLO ATIVO: HAMILTON RUFO JUNIOR - MT8251/B e FABIANO GIAMPIETRO MORALES - MT11207/B POLO PASSIVO:INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS RELATOR: RICARDO BECKERATH DA SILVA LEITAO VOTO O EXMO.
SR.
JUIZ FEDERAL RICARDO BECKERATH DA SILVA LEITÃO (RELATOR CONVOCADO): Presentes os pressupostos recursais (competência do relator e da turma julgadora, tempestividade, adequação, dialeticidade, congruência e observância das normas pertinentes a eventual preparo recursal).
A parte autora ajuizou ação pleiteando a concessão de benefício de aposentadoria, a qual foi julgada procedente, incluindo a condenação da parte ré ao pagamento de honorários advocatícios no percentual de 10% sobre o valor da condenação das parcelas vencidas.
No caso em questão, o INSS impugnou a execução sob o argumento de que não há valores pendentes a serem pagos, uma vez que, conforme a RPV já expedida, os honorários advocatícios no montante de R$ 1.944,77 foram devidamente quitados, não havendo outras parcelas a serem satisfeitas.
Merece transcrição os fundamentos da decisão recorrida: “Nos cálculos apresentados pela impugnada, não houve a desconsideração das parcelas já pagas à beneficiária.
Conforme se extrai da impugnação e dos documentos aportados aos autos pelo impugnante, os valores exequendos já foram devidamente pagos.
Desse modo, estando o exequente postulando pelo recebimento de verbas já pagas ao beneficiário quando do início do pagamento do benefício até a presente data, tal montante evidentemente não é mais devido.
Acaso fossem homologados os cálculos do exequente, ora impugnado, haveria bis in idem nas parcelas pagas após a implementação do benefício, o que evidentemente não pode prosperar.” Ademais, conforme demonstrado pela parte ré, os valores pleiteados já foram quitados administrativamente, não havendo qualquer montante em atraso a ser recebido.
Motivo pelo qual, a decisão recorrida deve ser mantida pelos seus próprios fundamentos.
Honorários advocatícios de sucumbência recursais, quando devidos, na forma da legislação processual de regência (§11 do art. 85, do CPC/2015 c/c 5º, XXXVI, da CF/88 e Súmula 26-TRF da 1ª Região), observada eventual inexigibilidade (§3º do art. 98 do CPC/2015).
Ante o exposto, conheço do recurso para, no mérito, NEGAR provimento ao recurso da parte autora.
Sem condenação dos honorários advocatícios de sucumbência. É o voto.
Tribunal Regional Federal da 1ª Região 9ª Turma Gab. 28 - DESEMBARGADOR FEDERAL EULER DE ALMEIDA PROCESSO: 1004843-64.2021.4.01.9999 PROCESSO REFERÊNCIA: 0002084-26.2007.8.11.0008 CLASSE: APELAÇÃO CÍVEL (198) POLO ATIVO: ANA JANUARIA DE JESUS FILHA - CPF: *34.***.*30-30 - ESPÓLIO e outros REPRESENTANTES POLO ATIVO: HAMILTON RUFO JUNIOR - MT8251/B e FABIANO GIAMPIETRO MORALES - MT11207/B POLO PASSIVO:INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS RELATOR: RICARDO BECKERATH DA SILVA LEITAO EMENTA DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO CÍVEL.
IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
QUITAÇÃO ADMINISTRATIVA COMPROVADA.
AUSÊNCIA DE CRÉDITO EXEQUENDO.
RECURSO DESPROVIDO.
Apelação interposta pela parte autora contra sentença que julgou procedente a impugnação à execução oposta pelo INSS.
Reconhecido o excesso de execução e declarada a satisfação integral do débito exequendo, com fundamento na quitação administrativa dos valores, inclusive os honorários advocatícios fixados na fase de conhecimento.
A questão em discussão consiste em saber se, apesar da comprovação de quitação administrativa do valor fixado a título de honorários advocatícios, ainda subsiste crédito exequendo a ser satisfeito, tendo em vista a alegação de que tais valores deveriam ser pagos até a data da prolação da sentença.
A decisão de primeiro grau reconheceu que os valores exequendos, incluindo os honorários advocatícios, foram devidamente pagos, conforme demonstrado pelo INSS na impugnação à execução e nos documentos constantes dos autos.
Eventual acolhimento da tese recursal resultaria em pagamento em duplicidade de parcelas já satisfeitas administrativamente, o que não é admitido no ordenamento jurídico.
Ausente valor remanescente a ser executado, mantém-se a sentença por seus próprios fundamentos.
Recurso desprovido.
ACÓRDÃO Decide a Nona Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, por unanimidade, NEGAR provimento a apelação da parte autora, nos termos do voto do Relator.
Brasília/DF, data e assinatura eletrônicas.
JUIZ FEDERAL RICARDO BECKERATH DA SILVA LEITÃO Relator -
11/03/2021 19:08
Conclusos para decisão
-
11/03/2021 13:28
Redistribuído por sorteio em razão de impedimento
-
11/03/2021 13:28
Remetidos os Autos da Distribuição a 1ª Turma
-
11/03/2021 13:28
Juntada de Certidão de Redistribuição
-
09/03/2021 10:05
Classe Processual alterada de COMPETÊNCIA DELEGADA (9999) para APELAÇÃO CÍVEL (198)
-
04/03/2021 14:48
Recebido pelo Distribuidor
-
04/03/2021 14:48
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
14/05/2023
Ultima Atualização
10/06/2025
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
Ato ordinatório • Arquivo
Acórdão • Arquivo
Acórdão • Arquivo
Outros Documentos • Arquivo
Acórdão • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 1003600-38.2019.4.01.3700
Ministerio Publico Federal - Mpf
Jose Lourenco Bomfim Junior
Advogado: Fernando Antonio da Silva Ferreira
1ª instância - TRF1
Ajuizamento: 08/05/2019 20:06
Processo nº 1015505-75.2025.4.01.3200
Antonio Ricardo Rocha Araujo
Instituto Nacional do Seguro Social - In...
Advogado: Maria Elivalda de Souza Oliveira Denadai
1ª instância - TRF1
Ajuizamento: 19/04/2025 17:54
Processo nº 1015925-08.2025.4.01.4000
Caixa Economica Federal - Cef
Lindalva Pereira da Silva Tomaz
Advogado: James Guimaraes do Nascimento
1ª instância - TRF1
Ajuizamento: 09/04/2025 13:50
Processo nº 1007390-60.2024.4.01.3504
Leandro Rodrigues Vidigal Gregorio
Instituto Nacional do Seguro Social - In...
Advogado: Diego Alberto da Silva Batista
1ª instância - TRF1
Ajuizamento: 02/12/2024 09:57
Processo nº 1007390-60.2024.4.01.3504
Leandro Rodrigues Vidigal Gregorio
Instituto Nacional do Seguro Social - In...
Advogado: Ana Carolina Batista Carmo
2ª instância - TRF1
Ajuizamento: 07/05/2025 16:24