TJCE - 0050442-24.2021.8.06.0120
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) 6ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Polo Passivo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
25/08/2024 21:50
Remetidos os Autos (por julgamento definitivo do recurso) para juízo de origem
-
25/08/2024 21:50
Juntada de Certidão
-
25/08/2024 21:50
Transitado em Julgado em 25/08/2024
-
24/08/2024 00:09
Decorrido prazo de BANCO FICSA S/A. em 23/08/2024 23:59.
-
24/08/2024 00:09
Decorrido prazo de MARIA ELISETE DIAS em 23/08/2024 23:59.
-
24/08/2024 00:09
Decorrido prazo de BANCO FICSA S/A. em 23/08/2024 23:59.
-
24/08/2024 00:09
Decorrido prazo de MARIA ELISETE DIAS em 23/08/2024 23:59.
-
01/08/2024 00:00
Publicado Intimação em 01/08/2024. Documento: 13659079
-
01/08/2024 00:00
Publicado Decisão em 01/08/2024. Documento: 13659079
-
31/07/2024 00:00
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 31/07/2024 Documento: 13659079
-
31/07/2024 00:00
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 31/07/2024 Documento: 13659079
-
31/07/2024 00:00
Intimação
ESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 6ª TURMA RECURSAL PROVISÓRIA Nº PROCESSO: 0050442-24.2021.8.06.0120 CLASSE: RECURSO INOMINADO CÍVEL RECORRENTE: MARIA ELISETE DIAS RECORRIDO: BANCO FICSA S/A RELATOR: JUIZ SAULO BELFORT SIMÕES EMENTA: RECURSO INOMINADO.
AÇÃO ANULATÓRIA DE CONTRATO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS C/C TUTELA DE URGÊNCIA.
SUPOSTA IRREGULARIDADE NA CONTRATAÇÃO.
NEGÓCIO JURÍDICO VÁLIDO E EFICAZ.
DESCONTOS AUTORIZADOS.
MERO ARREPENDIMENTO.
DANOS MORAIS E MATERIAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE.
DECISÃO MONOCRÁTICA De início, esclareço que o recurso interposto em face da decisão guerreada será julgado monocraticamente, em face da incidência do disposto no art. 932, III do CPC e no Enunciado Cível nº 102 do FONAJE: Art. 932.
Incumbe ao relator: (…) III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; ENUNCIADO 102 - O relator, nas Turmas Recursais Cíveis, em decisão monocrática, poderá negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em desacordo com Súmula ou jurisprudência dominante das Turmas Recursais ou da Turma de Uniformização ou ainda de Tribunal Superior, cabendo recurso interno para a Turma Recursal, no prazo de cinco dias (Alterado no XXXVI Encontro - Belém/PA).
Trata-se de uma AÇÃO ANULATÓRIA DE CONTRATO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS C/C TUTELA DE URGÊNCIA manejada por MARIA ELISETE DIAS em face de BANCO FICSA S/A.
Aduziu a parte promovente estar sofrendo com a cobrança indevida de um empréstimo consignado que afirma não ter pactuado.
Sendo assim, pugnou pelo cancelamento das cobranças e pela condenação da parte promovida ao pagamento em dobro dos valores indevidamente descontados e reparação a título de danos morais.
Em contestação, a promovida apresentou cédula de crédito bancário (Id. 12701279), e documento de identificação pessoal do autor (Id. 12701279); defendeu a lisura da pactuação e pugnou pela improcedência da ação.
Adveio sentença que julgou improcedentes os pleitos autorais por ter a promovida carreado aos autos o instrumento do contrato devidamente assinado, além do documento de identificação pessoal do autor (Id. 12701279); restando caracterizada a lisura da contratação, sendo incabível qualquer reparação a título de danos morais ou materiais.
Irresignada, a parte promovente interpôs recurso inominado pedindo a reforma da sentença.
Afirma que foi vítima de fraude.
Alega que o valor do empréstimo está na conta da promovente para ser restituído assim que for declarada a invalidade da suposta avença.
Em contrarrazões o recorrido pugnou pela manutenção da sentença.
Passo à análise do mérito.
Conheço do presente recurso, eis que presentes os requisitos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade, conferindo, no azo, à promovente os benefícios da gratuidade, assim o fazendo com esteio nos arts. 98 e 99, § 3º, CPC.
No caso em análise, a promovida apresentou cédula de crédito bancário (Id. 12701279), e documento de identificação pessoal do autor (Id. 12701279); defendeu a lisura da pactuação e pugnou pela improcedência da ação.
O autor por sua vez afirma que está sendo cobrado por um empréstimo consignado não contratado em seu benefício previdenciário.
Ocorre que a parte promovente não comprovou por meio recibos bancários ou outros meios que o valor repassado pela instituição financeira não lhe foi transferido, restando caracterizada a efetiva transferência da vantagem avençada na conta bancária da parte autora.
O autor alega em seu recurso ter a intenção de ressarcir ao promovido a quantia supostamente avençada, e que não reconhece a assinatura disposta em contrato.
Analisando os autos, vislumbra-se semelhança entre as assinaturas contidas no contrato impugnado (Id.12701279) e no documento de identificação juntado pela autora (Id. 12701271); não havendo indícios de fraude.
Assim, constata-se que a promovida se desincumbiu de seu ônus de comprovar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da promovente, nos termos do inciso II, do art. 373, do CPC.
Em se tratando de contratação regular a pactuação deve ser mantida nos seus termos.
Neste sentido, segue jurisprudência: RECURSO INOMINADO.
DIREITO DO CONSUMIDOR.
SERVIÇOS BANCÁRIOS.
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO.
PROVA DA CONTRATAÇÃO.
BANCO QUE ANEXOU AOS AUTOS INSTRUMENTO CONTRATUAL, DOCUMENTAÇÃO PESSOAL E TRANSFERÊNCIA DOS VALORES.
AUSÊNCIA DE DANOS.
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. (Recurso Inominado Cível- 3000109-10.2021.8.06.0090, Rel.
Dr.
Raimundo Ramonilson Carneiro Bezerra, 5ª TURMA RECURSAL PROVISÓRIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS, data do julgamento: 24/08/2022, data da publicação: 24/08/2022) Tendo em vista a observância das formalidades legais pelos contratantes, sem qualquer demonstração de vício de consentimento, não há que se considerar a hipótese de fraude, e consequentemente, de nulidade do pacto, no caso em tela.
Desse modo, há a necessidade da manutenção da sentença, por prevalecerem os princípios da lealdade e boa-fé contratual.
Ante o exposto, NEGO CONHECIMENTO AO RECURSO, POIS MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE, mantendo a sentença de primeiro grau declarando válido o contrato pactuado entre as partes.
Em virtude da higidez contratual inexiste condenação da promovida em repetição do indébito e no pagamento de danos morais.
Condeno a parte recorrente vencida ao pagamento das custas legais e honorários advocatícios, estes arbitrados em 15% sobre o valor atualizado da causa, a teor do disposto no artigo 55 da Lei nº 9.099/95, suspensos na forma da lei, ante a gratuidade judiciária deferida nos autos.
Fortaleza, data do julgamento virtual. SAULO BELFORT SIMÕES JUIZ RELATOR -
30/07/2024 19:04
Expedida/certificada a comunicação eletrôinica Documento: 13659079
-
30/07/2024 19:04
Expedida/certificada a comunicação eletrôinica Documento: 13659079
-
30/07/2024 19:04
Não conhecido o recurso de MARIA ELISETE DIAS - CPF: *47.***.*20-87 (RECORRENTE)
-
29/07/2024 17:46
Conclusos para decisão
-
29/07/2024 17:46
Cancelada a movimentação processual Conclusos para despacho
-
24/06/2024 14:27
Cancelada a movimentação processual Conclusos para despacho
-
05/06/2024 12:28
Recebidos os autos
-
05/06/2024 12:28
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
05/06/2024
Ultima Atualização
30/07/2024
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
DECISÃO • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
INTIMAÇÃO DA SENTENÇA • Arquivo
SENTENÇA • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
INTIMAÇÃO DA SENTENÇA • Arquivo
SENTENÇA • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 0010390-22.2021.8.06.0108
Aldair Jose Silva
Municipio de Jaguaruana
Advogado: Bruno Bezerra Bonfim
2ª instância - TJCE
Ajuizamento: 28/02/2023 15:54
Processo nº 0200994-84.2022.8.06.0081
Sindicato dos Servidores Publ Lotados Na...
Municipio de Granja
Advogado: Priscila Sousa de Oliveira
1ª instância - TJCE
Ajuizamento: 27/11/2022 22:05
Processo nº 0200994-84.2022.8.06.0081
Sindicato dos Servidores Publ Lotados Na...
Municipio de Granja
Advogado: Italo Sergio Alves Bezerra
2ª instância - TJCE
Ajuizamento: 04/06/2025 14:32
Processo nº 3000392-24.2022.8.06.0114
Banco Bradesco S.A.
Francisca Maria da Conceicao
Advogado: Wilson Sales Belchior
2ª instância - TJCE
Ajuizamento: 09/08/2024 10:37
Processo nº 3000392-24.2022.8.06.0114
Francisca Maria da Conceicao
Banco Bradesco S.A.
Advogado: Livio Martins Alves
1ª instância - TJCE
Ajuizamento: 06/10/2022 16:31